por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 11 de janeiro de 2014

"Prostíbulo" global - José Nilton Mariano Saraiva

Alô, alô, galera. Atenção, muita atenção. Depois de propagado incessantemente em horário nobre e precedido de detalhadas análises “sócio-antropólogicas” por parte de “especialistas em relações humanas” (que, por incrível que pareça, tentam nos convencer da sua utilidade, porquanto retrataria “a vida como ela é”), a partir deste 14.01.2014, a Rede Globo mais uma vez “brindará” seus fiéis telespectadores com o seu “prostíbulo global”,  em pleno horário nobre, ao exibir o indecente, imoral e desprezível programa BBB (e que nem por isso deixa de ser um dos seus “campeões de audiência/bilheteria”). Serão meses de xaropadas, imoralidades e futilidades, ao vivo e a cores (e quem não tiver um mínimo de massa cinzenta na cachola, mas grana sobrando e nenhum compromisso com a seriedade, pode até passar o dia todo assistindo, desde que adquira o tal “pacote”).

A fórmula é velha e conhecida: numa tal “casa”, projetada com antecedência, são acomodados intelectuais de araque, gays, lésbicas, garanhões, homossexuais, malandros, prostitutas, marombados, mocinhas inocentes, anônimos aspirantes à fama e até vovós (pra dissimular), com ordens de infligir códigos, desrespeitar as leis, usar drogas, praticar sexo ao vivo e a cores e, enfim, exercitar a devassidão e o heterodoxo (se, por algum milagre, existir alguma mulher “virgem” entre eles e lá demorar, certamente de lá sairá “ex”, tal a pressão da “direção” para que tal se concretize).

Estimulados pelo pseudo-intelectual e apresentador Pedro Bial (quem te viu e quem te vê), e por um tal Boninho (um dos diretores graduados da emissora), os escolhidos não têm limites éticos, legais, morais ou alguma coisa que se pareça com respeito ou dignidade, já que tudo lhes é permitido, contanto que o “jogo” seja apimentado e “desperte” a curiosidade do público (independentemente do vazio do seu conteúdo).

Público, aliás, que é estimulado a “escolher” (pagando caro a ligação telefônica) os seus preferidos, expostos nos tais “paredões”, que por sua vez rendem milhões e milhões de reais à emissora e à operadora telefônica (para tanto, uma mega estrutura é montada e disponibilizada aos telespectadores), inclusive e principalmente para pais, mães, irmãos e demais familiares, que compulsoriamente se deixam envolver, em troca de uma futura viagem ao Rio de Janeiro (com mordomias inimagináveis), além de uma aparição relâmpago na telinha.

Enfim, o circo tá armado e nossas crianças e adolescentes sairão mais “cultas”, “sabidas” e “preparadas para a vida”, graças ao BBB (e ainda tem gente que não acredita na influência e tirania da televisão).

Agora, aqui pra nós, o que doe e maltrata é o apresentador global nos faltar com o respeito todos os dias, ao referir-se àquela cambada de vadios e malandros como... “os nossos heróis”.

Te manca, Pedro Bial. Tô fora !!!