por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

“PALHAÇOS-ENGRAVATADOS” – José Nílton Mariano Saraiva

Porque comprovadamente foram cooptados por uma “merreca”, subtraída do vultoso e ilegal valor que o meliante Eduardo Cunha recebeu de “propina” dos bandidos que assaltaram a Petrobras, os “palhaços-engravatados” que o apoiam (dizem ser quase duas centenas), não têm o mínimo de pudor e escrúpulo em protagonizar a chanchada deprimente que atualmente levam a cabo no plenário da casa, bem como no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, da Câmara dos Deputados.

Assim, obedecendo cega e bovinamente ordens do “chefe” (Eduardo Cunha), transformaram os respectivos ambientes em um picadeiro de circo mambembe de periferia, onde reina a palhaçada de quinta categoria e, por consequência, o desrespeito aos mínimos princípios da moralidade, da ética e da seriedade, que ali deveriam se fazer presentes. Daí, a procrastinação ad eternum do andamento do processo de cassação do mandato de Eduardo Cunha, por falta de decoro parlamentar (roubou, mentiu e sonegou), já por seis vezes levado a plenário.

O escárnio é tamanho, que o país literalmente encontra-se parado simplesmente porque o bandido Eduardo Cunha resolveu “peitar” a corte maior do país (Supremo Tribunal Federal) por ter esta cometido a suprema “ousadia” de barrar o rito processual que ele houvera imposto de forma aleatória, imperial e absoluta, na tentativa de (junto com sua quadrilha) viabilizar o impeachment da Presidente Dilma Rousseff; assim, o legislativo federal somente reunir-se-á para decidir sobre qualquer coisa (e a pauta é extensa) após o STF determinar como deverá se processar a querela, daqui a uma semana. Até lá, os “palhaços-engravatados” estarão livres para transgredir e conspirar.

O mais estranho nisso tudo, contudo, é que, apesar das muitas e contundentes provas em seu poder (documentais, telefônicas e verbais) de repente a “agilidade” do Procurador Geral da República Rodrigo Janot, esvaiu-se; a “coragem” do juiz Sérgio Moro, escafedeu-se: a “determinação” do ministro Teori Zavaschi desapareceu, porquanto assistem passivamente ao festival de arbitrariedades perpetradas por um reconhecido e audacioso bandido de alta periculosidade (até ameaça de morte já foi denunciada).

Estariam tais sumidades receosas de que contra elas Eduardo Cunha acionasse alguma resquício-comprometedor da sua “pauta-bomba” ??? Teriam rabo-preso ??? Ou simplesmente torcem para que ele toque fogo no país de vez, acabando com a normalidade democrática tão duramente conquistada faz tão pouco tempo ???


Por qual razão o Poder Judiciário não se manifesta, determinando a César o que é de César ???