por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Meu Unicórnio Azul - José do Vale Pinheiro Feitosa


Qual a razão para Cuba ser tão realçada na história do século XX e ainda hoje no século XXI? Uma ilha, com 110 mil quilômetros quadrados, portanto menor que o território do Ceará (quase 149 mil). A principal é política, com sua revolução, o protagonismo internacional a influenciar muitas sociedades e o enfrentamento do maior império desses séculos. 

Outra é a cultura do povo cubano. Cuba foi a fonte dos principais ritmos latino-americanos. A poesia e música cubana é superior. Aliás, nas Américas, música com dimensão universal aconteceram mesmo na Argentina com o Tango, no Brasil com a Bossa Nova (e outros ritmos), nos Estados Unidos com o Jazz (Blues etc.) e Cuba.

Esta música do pequeno filmete chama-se Unicórnio Azul, composta e aqui tocada e cantada por Silvio Rodriguez um dos maiores compositores cubanos da revolução para cá. 

Isso é para os pássaros. O homem nunca voará - José do Vale Pinheiro Feitosa

Aos “bispos” da nossa era que dizem: a solidariedade, os valores comuns, a igualdade entre todos nunca será possível. Isso é para os sonhadores. O homem nunca abandonará sua individualidade e a superioridade de uns frente aos outros. Aos “bispos enclausurados” ofereço este trecho de um poema de Bertold Brecht chamado “O Alfaiate de Ulm” que certamente alguém lerá num voo entre um lugar e outro deste velho planeta.

“Bispo, eu posso voar!”,
disse o alfaiate ao bispo.
“Veja, vou tentar!”
Muniu-se de duas abas,
aparentadas a um par de asas,
e galgou o enorme telhado da igreja.

O bispo seguiu seu caminho:
“É uma mentira deslavada!
Isso é para os pássaros.
O homem nunca voará”,
Disse do alfaiata o bispo.

“O alfaiate faleceu”,
contaram ao bispo as pessoas.
“O par de assas se desprendeu!
O alfaiate se estatelou
no duro chão da praça”.

“Mandem tocar os sinos,
foi uma mentira deslavada!
Isso é para os pássaros.
O homem nunca voará”,

disse o bispo às pessoas. 

O escritor caririense, Geraldo Ananias Pinheiro, convida!




Perdoa se um dia tentei te esquecer - José do Vale Pinheiro Feitosa


A música "querida", aqui com Moacir Franco foi composta pelo músico americano Bob Russel e o cantor Bobby Goldsboro fez sucesso com ela. Se é verdade que as ondas de rádio se perdem no espaço e fazem uma viagem ao cosmo, por certo as ondas da Rádio Araripe e da Educadora levam esta canção como se nunca o tempo entre o Crato e aqui tivesse acontecido.