por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



segunda-feira, 6 de junho de 2011

Abraço- por socorro moreira


De volta
Cabeça esvaziada
Coração leve,mas enlutado

E chega o amigo do abraço
Abraço sem aperto,abraço aconchego
Ligeiro, formal
Com pressa de separação

Abraço encantado
Revela
No mistério da pele
A comichão da emoção

Disfarço no abraço
O olhar grudento da paixão...

Sonho criança
Abraço de mãe
Zeloso, preocupado
Abraço que não solta a cria
No mundo do desamparo

Amar e Amar. Por Liduina Belchior.

Amarei sob um claustro
Meditarei sobre este AMOR
E escutarei o silêncio monástico
E ouvirei palavras sem som.
Porque na calada do sentimento
Escutarei tudo que necessitar,
pois existe no silêncio uma
profunda sabedoria.
Os anjos não falam, mas estão
por perto numa ronda incansável
e interminável. E o trabalho deles
é o mais silencioso possível.
Grande abraço e um lindo início
de semana: Liduina.

Notícias sobre o nosso livro

Estive com Stela e Joaquim, na cidade de Recife. Passamos uma vista no prelo do nosso livro.Após uns últimos retoques ele será imprimido.
Em julho poderemos comemorar  o lançamento do primeiro produto material do "Azul Sonhado".
Aguardem a nossa programação definitiva.




Abraço a presença amiga de todos vocês!


Por socorro moreira



sensível
a qualquer tipo de carinho
sorriso , mimo ...
rostos distantes
parecem contas
de colares partidos
olhares , bocas ...
pérolas escapadas de mim
sem adereços
esqueço endereços
acendo velas
ilumino lembranças

o vento traz
o vento leva ...

A paz do Mosteiro de São Bento
(presente de Stela)
Ficou em mim.

Moreira da Silva



Antônio Moreira da Silva (Rio de Janeiro, 1 de abril de 1902 — Rio de Janeiro, 6 de junho de 2000) foi um cantor e compositor brasileiro, também conhecido como Kid Moringueira.

MÁRCIO GOMES- por Norma Hauer



Hoje, ele está completando 37 anos, pois nasceu em 5 de junho de 1974, aqui no Rio de Janeiro.

Desde cedo demonstrou interesse pela música tradicional de nosso cancioneiro, dedicando-se a esse repertório clássico.

Conheci-o há cerca de 10 anos quando ele, muito moço, apresentou-se no SESI da Tijuca, interpretando o repertório de Francisco Alves.

Sua bonita voz, chamou atenção de um público da meia-idade saudoso da boa música do reperório famoso dos cantores da era áurea do rádio. E mesmo jovens estão acompanhando sua carreira, já vitoriosa.

Durante todo este tempo, vem-se aperfeiçoando no cancioneiro clássico internacional, tendo gravado, recentemente, um CD só com tangos e fados tradicionais.

Sua apresentação, em outubro de 2010, no Canecão, chegou a deixá-lo emocionado por conseguir lotar o grande auditório daquela casa de espetáculo, hoje desativada

Ele possui "um vozeirão", uma figura bonita e simpática e, naturalmente, um grande futuro.

É isso que esperamos dele e fazemos votos para que enriqueça ainda mais seu reperório com os belíssimos clássicos de nossa música popular e traga um público jovem para ouvir o que de mais belo existe em nossa música de qualidade.

A Márcio Gomes, nossos parabéns por esta bela data.

ELES NASCERAM EM UM 5 DE JUNHO IVON CURI- JORGE FERNANDES E AUGUSTRO CALHEIROS- por Norma Hauer



No dia 5 de junho, esses três vultos de nossa música popular estariam completando mais um aniversário:

IVON CURI nascido em dia 5 de junho de 1928; AUGUSTO CALHEIROS em 5 de junho de 1891 e JORGE FERNANDES em 5 de junho de 1907.

IVON CURI, o mais novo dos três, marcou nossa música com muitos sucessos, sendo que começou no estilo da Maurice Chevalier, cantor francês bastante conhecido aqui no Brasil nos anos 30 e 40.

Mas começou gravando "J'Attrendrai", sucesso de Jean Sablon, outro cantor francês. Depois, tomou seu jeito pessoal e inimitável.

Conheceu o sucesso quando passou a fazer parte do elenco da Rádio Nacional Também atuou na TV Globo, como humorista e cantor. Sua carreira, com inúmeros sucessos foi longa

IVON CURI faleceu em 24 de maio de 1995, sem completar 55 anos, pois faleceu em seu inferno zodiacal, já que nascera em 5 de junho DE 1928.

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>.

JORGE FERNANDES também atuou na Rádio Mayrink Veiga, a emissora mais importante dos anos 30.

Foi Jorge Fernandes quem gravou o primeiro jingle apresentado no rádio, no Programa Casé, então na Rádio Philips. Era um jingle de uma padaria na Rua Voluntários da Pátria, imaginado por Casé e composto por Nássara.

Jorge Fernandes não gravou muito, mas marcou sua presença no rádio, que ele abandonou muito cedo.

Foi Jorge Fernandes quem primeiro gravou “Pierrô”, de Joubert de Carvalho, anos mais tarde gravado por Sílvio Caldas, já na fase dos LPs.

A música que mais marcou sua carreira foi da autoria de Oswaldo de Souza:

QUERER BEM NÃO É PECADO,.

“Quem disser que o amor ofende.

Erra bem em seu recado

É o amor que salva a gente

Querer bem não é pecado.

O amor foi por Deus determinado,

Logo se Deus determina,

Querer bem não é pecado.”

Jorge Fernandes faleceu aqui no Rio em 19 de março de 1989, aos 82 anos.

5 jun (23 horas atrás)

Norma

ELES NASCERAM EM UM 5 DE JUNHO -2-

JORGE FERNANDES também atuou na Rádio Mayrink Veiga, a emissora mais importante dos anos 30.

Foi Jorge Fernandes quem gravou o primeiro jingle apresentado no rádio, no Programa Casé, então na Rádio Philips. Era um jingle de uma padaria na Rua Voluntários da Pátria, imaginado por Casé e composto por Nássara.

Jorge Fernandes não gravou muito, mas marcou sua presença no rádio, que ele abandonou muito cedo.

Foi Jorge Fernandes quem primeiro gravou “Pierrô”, de Joubert de Carvalho, anos mais tarde gravado por Sílvio Caldas, já na fase dos LPs.

A música que mais marcou sua carreira foi da autoria de Oswaldo de Souza:

QUERER BEM NÃO É PECADO,.

“Quem disser que o amor ofende.

Erra bem em seu recado

É o amor que salva a gente

Querer bem não é pecado.

O amor foi por Deus determinado,

Logo se Deus determina,

Querer bem não é pecado.”

Jorge Fernandes faleceu aqui no Rio em 19 de março de 1989, aos 82 anos.



Norma

ROMEU GENTIL - por Norma Hauer


JORNAL DE ONTEM


“Para mim, você é Jornal de ontem
Já li,. Já reli
Não serve mais...”

Mais um Centenário

Ele nasceu aqui no Rio de Janeiro, na saudosa e famosa Praça Onze em 3 de junho de 1911. Seu nome: Romeu Scovino, mas ficou conhecido como ROMEU GENTIL.
Aos 16 anos, como autodidata, começou a aprender viola e tocá-la em serenatas.
Como compositor, sua primeira gravação deu-se na voz de Arnaldo Amaral, em 1938; teve o nome de “Estou Sentido com Você”. No ano seguinte gravou e obteve seu primeiro sucesso: o samba “Que Calor”, na voz de Patrício Teixeira.
Como cantor, apresentava-se no Programa Picolino, de Barbosa Júnior, na extinta e saudosa Rádio Mayrink Veiga. Isso em 1942.
Mas foi mesmo como compositor, fazendo parceria com vários colegas, que despontou no meio artístico. Seu mais constante parceiro foi Paquito, que conheceu em 1950.
“Tomara que chova,
Três dias sem parar
A m,inha grande mágoa
É que lá em casa não tem água,.
Nem pra se lavar”.

Emilinha Borba , no carnaval de 1955, despontou com grande sucesso ao gravar o samba “Tomara que Chova” da dupla Paquito e Romeu Gentil que, no mesmo estilo, compôs “Jacarepaguá” e “Daqui não Saio” gravados pelos “Vocalistas Tropicais” , que também marcaram o carnaval.
Ainda Emilinha gravou e obteve sucesso com o samba “A Água Lava Tudo”.

“Você notou
Que eu estou tão diferente
Você notou
Que eu estou tão diferente...
“A água lava, lava, lava tudo
Só não lava a língua dessa gente”.

No ano de 1948, em estilo diferente, em parceria com Elizário Teixeira, Orlando Silva gravou “Jornal de Ontem”.

Em 1959 Jackson do Pandeiro gravou “O Boi da Cara Preta” e em 1964, foi gravado por Jorge Veiga, talvez o último sucesso da dupla :”Bigorrilho”.

Romeu Gentil faleceu em 15 de outubro de 1983, aqui no Rio de Janeiro, aos 72 anos.

Norma
Ainda estou querendo dormir no meu  silêncio, mas sinto-me acordada para um recomeço.
Agradeço a todos pelas manifestações de carinho.

Grande abraço, queridos!

Pensamento para o Dia 06/06/2011


“Assim como todas as partes do corpo formam um organismo, da mesma forma todos os seres são como vários membros de Deus. Quando há uma lesão na perna, é o olho que derrama lágrimas. O mesmo tipo de relação íntima existe entre Deus e todos os seres, da mesma forma que existe entre os diferentes membros do corpo. Devemos perceber que nossas alegrias e tristezas são os reflexos de nossas próprias ações; elas não são causadas pelos outros. Culpar os outros ou a Deus por nossas dores é um grande erro. Você é seu próprio testemunho. Tudo neste mundo é reação, reflexo e ressonância. ”
Sathya Sai Baba

Não trovejo o amor, apenas sou ele - José do Vale Pinheiro Feitosa

Pela vereda andava solitário. Borboletas flutuando entre um lado e outro, canários cantando nos galhos acima como se a vida fosse o que é mesmo. Muitos moles de eventos e fenômenos, tanta existência quais a quantidade e a variedade de partículas.

Normalmente andando na vereda isso é parte. Não se aparta de nós. Não existe um sentido e tampouco destila um sentimento. É parte como um modo de anunciar que existem, mas na verdade nem parte é, tudo o mais não é mais, é inclusivo, inerente a nós mesmo. Não se pode chamar de parte.

Quando um poeta descobre a parte da vida como ela é, e a divulga em seu canto de trovas, já perdeu um naco importante de si mesmo. Pensando nisso como escreveu Roberto Carlos: eu tenho o amor maior do mundo. Como é grande o meu amor por você e neste exato instante, ele já não o tinha mais, era um canto apenas para encher o coração dos outros. Era água de moringa. Conteúdo que se vai com o copo, mas mata a sede.

O amor é inseparável de você mesmo, mesmo sempre sendo pelo outro, mas o outro já não é mais o outro e nem você, tampouco uma amálgama dos dois, é o amor e se dê satisfeito por que a palavra é isso mesmo na essência. Eu não sinto amor, não qualifico o amor, não eu não trovejo o amor, apenas sou ele.

“Feito Espetacular” - José Nilton Mariano Saraiva

Apesar do indisfarçável pavor que provoca em boa parte da população de todos os quadrantes do planeta, a viagem de avião ainda é, indubitavelmente, o meio mais prático, eficaz, seguro e rápido de se deslocar a grandes distâncias (continentais ou sobre o oceano, a passeio ou negócios), assim como se constitui no mais eficiente instrumento no transporte de toneladas de cargas de toda espécie (de produtos primários ou industrializados) que diuturnamente movimentam e fazem girar a economia mundial.
No entanto, os mais pessimistas (ou seriam medrosos ???) relutam em utilizá-la, ao se apegarem a uma particularidade (real e um tanto quanto macabra), que ronda e é característica das viagens aéreas: na perspectiva ou em caso de acidente, mui dificilmente sobrevive alguém pra contar a história (apesar de serem raríssimos os acidentes, se levarmos em conta a relação “quilometragem/número de vôos X ocorrências verificadas”), conforme comprovam as estatísticas disponibilizadas.
No entanto, como normalmente num mesmo vôo os aviões transportam dezenas ou centenas de pessoas, tal ocorrência (acidente) quando acontece é potencializada ao extremo, explorada em toda sua magnitude, em razão da comoção que provoca, pela perda irreparável que impinge às muitas famílias envolvidas, em face da solidariedade que desperta até em quem não tem nada a ver com o problema e, principalmente, pela dificuldade de se descobrir as causas que o provocaram.
O retrato emblemático do acima exposto foi o acidente ocorrido dois anos atrás com um portentoso avião da companhia francesa Air France, quando fazia o longo percurso Rio de Janeiro - Paris (mais de 10 horas de vôo) e que, subitamente, sem maiores explicações ou problemas aparentes, sumiu dos radares, despencou lá de cima e desapareceu no momento em que empreendia a longa travessia sobre o Oceano Atlântico, em plena noite.
Dia seguinte, tomando por base a hora precisa da decolagem, a velocidade da aeronave em vôos transatlânticos, a rota traçada previamente e o último contato mantido com os operadores em terra, chegou-se à conclusão da possível área, na imensidão do oceano, em que provavelmente houvera ocorrido um acidente, logo infelizmente confirmado com o aparecimento de pequenas partes da aeronave e alguns corpos a boiarem.
A partir de então e após dois longos anos de detalhados estudos, delimitação e avaliação da uma área específica na vastidão do Atlântico, uma nova tecnologia para uso em casos da espécie foi acionada, via utilização de um mini-submarino, equipado com câmaras fotográficas e acionado por controle remoto em terra, capaz de perscrutar o fundo do mar (cerca de quatro mil metros abaixo), à procura das duas “caixas-pretas” (cada uma do tamanho de uma caixa de sapato), onde o áudio da conversa do piloto e co-piloto na cabine de comando, assim como os dados técnicos do vôo se achavam armazenados.
E o que antes parecia uma “missão impossível”, aconteceu: as “caixas-pretas” não só foram localizadas, mas resgatadas (e muito bem conservadas) possibilitando que da leitura de seus dados se chegasse à triste conclusão que, lamentavelmente, uma sucessão de procedimentos equivocados dos teoricamente experientes pilotos (também conhecida no jargão aeronáutico como “falha humana”) houvera sido determinante para a morte das 228 pessoas que se achavam a bordo; é que, em razão da siberiana temperatura exterior (mais de 20 graus negativos) teria havido o congelamento de um ou dois dos sensores responsáveis pela medição da velocidade e altura, e a aeronave fora direcionada equivocadamente e de forma ascendente para o “olho do furacão” (tempestade), quando em situações da espécie a recomendação ou prioridade seria adotar uma trajetória de descida (como já ocorrera e fora revertida, anteriormente).
Fato é que, em razão do compreensível lamento por tantas vidas ceifadas prematuramente, de certa forma ficou obscurecido o “feito extraordinário” de o homem ter conseguido algo que muitos consideravam uma missão impossível: via tecnologia por ele produzida, ir às profundezas do oceano (quatro mil metros do nível do mar, inacessível ao ser humano) e de lá trazer respostas confortadores e convincentes não só para as famílias enlutadas, mas pra toda a humanidade (sem se falar que os corpos já começaram a ser resgatados).
Fica a lição.

Mensagem-Por: Rosemary Borges Xavier

“São irmãos a luz e o calor, quer se nos mostrem juntos, numa união indefectível, quer mutuamente se façam o sacrifício de sua própria existência. A afinidade e o magnetismo casam-se nos mistérios do mundo mineral. A ponta inquieta do ímã procura incessantemente o pólo. A planta eleva-se apaixonada para a luz. A Terra volta para o Sol o seu rosto matinal. Estende o crepúsculo o seu manto sobre a noite e os tépidos perfumes dos vales aquecem os pés gelados da noite. Em aproximando-se a aurora, o beijo do orvalho deixa o seu traço na corola entreaberta das flores. Átomos e mundos são levados por um só impulso universal. Na atmosfera mil ondulações se entrecruzam, mil variedades de força se combinam. Noite e dia, tarde e manhã, em todas as direções, o mesmo movimento simultaneamente insensível e grandioso, que a nossa vista não apreende e que, aberrante de qualquer avaliação numérica, se vai exercendo no laboratório do cosmos. Pois o resultado desse movimento é A Vida.”

(Extraído do livro: Deus na Natureza-p.86-87-Camille Flammarion-tradução de M. Quintão-7.ed.-Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2002)