por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quarta-feira, 26 de março de 2014

Aniversaria no dia 28 de março, nossa amiga Rosineide Esmeraldo!

Rosineide  com as filhas Renata( noiva) e Fernanda


“Pra que encarar a vida de frente, se a poesia está no verso?”
Numa alternância natural vivemos o sonho na realidade.
É legítimo celebrar a vida. Fazer festa é reunir os afins.Explosão de emoções. È partilhar alegrias.
Rosineide é uma estrela em nossas vidas. Fascina com a doçura de  um sorriso.
Quando a conheci, no final dos anos 50, ela brilhava num trono de rainha. Rainha da festa de Nossa Senhora da Penha.
No início da década de sessenta este conhecimento tornou-se próximo. Adolescentes, nos tornamos colegas e amigas de classe.
Magicamente aquela menina linda, tornou-se a “miss”, entre as garotas da nossa geração e a musa dos garotos. E como se não  bastasse tanta beleza, encantava com sua voz  melodiosa, além de humor insuperável, quando imitava personagens do nosso convívio social ou afetivo.
Desde o exame de admissão ao ginásio, quando conquistou o primeiro lugar, destacou-se como uma das melhores alunas do Colégio São João Bosco.
Fomos participantes de uma turma inesquecível, sob a orientação de mestres especiais. Naquele ambiente sagrado, fadamos os nossos destinos.
Lembro com ternura a figura de Dona Maria Alice, sua mãe, que nos recebia na Rua Duque de Caxias com as melhores guloseimas, e os olhos atentos de uma mãe vigilante.
Para o nosso deleite, naquela casa, ouvíamos todos os lançamentos musicais- espelhos da época!
Ali estudávamos, aprendíamos a dançar, trocávamos confidências sobre os nossos primeiro interesses sentimentais.
Depois da partida de Dona Maria Alice, a rua ficou sem o seu rouxinol, e a nossa sala de aula, mais triste.
Rosineide mudou-se com o pai e irmãos para Fortaleza. Na época já conhecia o Dr. Ribamar, que veio depois a tornar-se seu esposo por 35 anos, até que a morte os separou. Aquela união foi abençoada com quatro filhos (dois casais), belos, e queridos como a mãe. Estava conquistada a sua completude maternal.
O tempo transforma a realidade, mas as amizades verdadeiras permanecem intactas!
Os caminhos se bifurcam ao encontro do futuro, mas o futuro promove reencontros. Neste novo século, resgatamos  junto à maioria dos colegas, a mesma  alegria e confiança conquistadas no passado, que parece ontem.
Rosinede continua deslumbrante e insaciável em termos de vida. Passear é o seu verbo preferido.Na verdade ela corre para o abraço da família e dos amigos.
Parabéns, amiga querida! Você merece todos os tragos de felicidade, eternidade afora.


"Escárnio"... é pouco - José Nilton Mariano Saraiva

Condenado pelo STF a 3 anos, 1 mês e 10 dias de prisão, por esterilização cirúrgica irregular de mulheres, o deputado federal Asdrubal Bentes (PMDB-PA), acaba de ser beneficiado por decisão do juiz Nelson Ferreira Júnior, da Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas do Distrito Federal-DF; é que, em razão da pena original ser inferior a quatro anos, torna-se possível reverte-la para “prisão domiciliar”, como foi feito.

Agora, aqui pra nós, verdadeiro escárnio (ou prova inconteste da falência ou desatualização da nossa jurássica legislação penal) é o interstício (período de tempo) em que tal prisão ocorrerá: V.Excia não poderá ausentar-se de casa (é vero, senhores, acreditem) entre as 21 horas de um dia, às 05 horas da manhã do dia seguinte (ou seja, exatamente no momento em que todo ser humano se recolhe naturalmente para um justo descanso após um dia de labuta, o nosso nobre parlamentar também o fará, só que na condição de “preso”). Temos, então, um preso que cumprirá seu castigo ou pagará sua pena... dormindo em berço esplendido. E tudo de acordo com a lei.

Sugestão ao nobre Deputado: V.Excia bem que poderia, numa forma de mostrar “colaboração” para com a Justiça, “esticar” o próprio castigo, diariamente, levantado-se apenas algumas horas depois (ato contínuo, informando às autoridades competentes).   
      

Quem sabe, de repente tal ato será considerado “boa vontade” e a pena diminuída...