por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quarta-feira, 26 de outubro de 2022

 O MAU CARATISMO DO BOZO – José Nílton Mariano Saraiva

Envolvido em escândalos de toda ordem (sexual, financeiro, moral, religioso e por aí vai, dos quais não consegue se desvencilhar de forma alguma), nas recentes entrevistas concedidas às TVs o atual Presidente da República e candidato à reeleição (o Bozo) tem insistido e persistido em atribuir às administrações petistas a responsabilidade pelo Déficit Atuarial dos “fundos de pensão” das empresas estatais, aos quais desonesta e equivocadamente denomina de “roubo do PT”.

E, dúvidas não tenham, será este o primeiro tema a ser por ele abordado quando do debate a ser realizado na Globo, numa última tentativa de desviar os holofotes das recorrentes e gravíssimas falcatruas do seu governo (vide o tal “Orçamento Secreto”, por exemplo).

Se lhe restasse uma nesga sequer de honestidade (política, moral e intelectual) e se se desse ao trabalho de ler retrospectivamente sobre “fundos de pensão”, facilmente constataria que desde os tempos do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) os ditos “fundos de pensão” já apresentavam tais déficits, principalmente em razão dos cálculos atuariais (novidades por aqui) não terem sido usados na ocasião oportuna pela rede bancária estatal.

Tanto é verdade, que foi instituído à época o programa econômico PROER (Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional), implementado em novembro de 1995que tinha como principal objetivo tentar “sanear” os bancos públicos e, consequentemente os déficits das caixas de previdência ou “fundos de pensão” das estatais (Banco do Brasil, Petrobras, Caixa Econômica, BNB, BASA e por aí vai).

Para efetivação de tais medidas, foram alocados vultosos recursos em todos os “fundos de pensão” estatais e, a posteriori, o governo tomou a decisão (desonesta) de ratear entre os funcionários dessas estatais o tal déficit (que vigora até hoje).

Portanto, hoje os aposentados de tais estatais imerecidamente pagam por algo que não provocaram (a má gestão dos Bancos Estatais) e a culpa não pode ser atribuída às gestões petistas, como o quer o traste que está Presidente da República.