por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Convite Enterro!

A família de Emilia Figueiredo Pimentel convida para o seu sepultamento a se realizar amanhã, às 8,00h no cemitério local. Antecipadamente agradecem.

Xeque-Mate


Entre 1997 e 2007 houve 41 chacinas em escolas americanas. A sociedade IANQUE ainda hoje se debruça sobre essa epidemia, sem conseguir entendê-la. Por que ? Cultura? Facilidade de acesso às armas? Desagregação familiar? Em Abril, tivemos um ataque semelhante aqui no Brasil , numa escola de Realengo, no Rio, quando treze estudantes foram trucidados. Em todos esses casos, aparentemente, personalidades psicopatas agiram como atores das tragédias. Diferente de outras tantas ocorridas no Brasil, de fundo eminentemente político-social : Carandiru (1992), Candelária(1993),Vigário Geral (1993), Eldorado do Carajás (1996), Presídio de Porto Velho (2003),Reserva Roovselt-Rondônia( 2004), Baixada Fluminense( 2005), Guaíra –Paraná (2008). Tantos e sucessivos massacres por um lado assombraram a população pela crueldade, mas de tão sub-reptícios terminaram por adquirir um estranho ar de normalidade, até porque os culpados raramente pagam penas condizentes com as atrocidades cometidas.

Recentemente, o mundo extasiou-se com um episódio igualmente terrível. Desta vez, na Noruega, uma das únicas/últimas ilhas de pacifismo deste mundão conturbado. Um ex-cidadão modelo, chamado Breivik, chacinou 77 pessoas , montado em obscuras idéias de um Fundamentalismo de Direita. Os massacres americanos parecem fortemente relacionados com distúrbios comportamentais de mentes psicopatas impelidas por Bulling ou pela frustração de terem perdido o bonde da história do american way of life. As brasileiras, na sua maioria, advêm de conflitos de terra, brigas do tráfico e despreparo dos órgãos de repressão. O que ocorreu na Noruega, no entanto, nos remete imediatamente a uma das maiores chagas da história do homem na terra: à Intolerância que já nos turvou a história com episódios como : As Cruzadas, as Jirard´s, a Inquisição, o 11 de Setembro, os Campos de Extermínio de Judeus, os Gulag´s, o Colonialismo em suas mais diversas facetas. A Intolerância, a impossibilidade de conviver com as diferenças, certamente é o mais profundo pântano da história da humanidade e aquele que mais nos distancia da inteligência e racionalidade.

Reflitamos sobre algumas dessas formas de Intolerância. Primeiro , a Religiosa que sempre esteve como interruptor da maioria das guerras. O Afeganistão, o Iraque, a Ásia e a África vivem sob a cortina de regimes fundamentalistas em eterno confronto com os valores ocidentais. Essa violência, no entanto, sempre teve mão dupla e os islâmicos, historicamente, sofreram perseguições e violências de toda espécie. O colonialismo ibérico, inglês, francês e americano levou junto consigo a perseguição das religiões locais e a destruição implacável de templos, objetos sacros e sacerdotes.

A Xenofobia é uma outra forma terrível de intolerância e foi aquela que tangeu Breivik na sua loucura. Grupos de Extrema Direita pululam na Europa e se opõem aos imigrantes, combatendo-os e perseguindo-os, com a estreita visão que eles irão tomar os empregos disponíveis. No Brasil, os Skinheads voltam seu ódio contra os nordestinos. A crise global do Capitalismo tende a piorar o quadro. A Direita xenófoba esquece que a imigração foi criada pelo colonialismo dos países ricos que sugaram toda a riqueza do terceiro mundo, bailando depois como ilhas de felicidade e bem-estar, esquecendo que um dia chegaria a conta para ser paga. Historicamente, o Sul e Sudeste do país fizeram o mesmo com o Norte-Nordeste e agora reclamam das levas de nordestinos que vão para lá, buscando uma parte da verba de que têm direito. Sem esquecer que vítimas do Colonialismo predatório, boa parte dos migrantes são etnicamente europeus, se avalia que 3/ 4 dos Sul-Americanos têm origem perfeitamente européia.

A Homofobia é uma das outras graves facetas da Intolerância. Enquanto juridicamente se avança no sentido de reconhecer os gays nos seus mais primais direitos , recrudesce a perseguição e só no ano passado quase 7000 denúncias foram feitas no Brasil de casos vergonhosos de homofobia. Em pleno Século XXI, os homens não conseguem sequer uma convivência minimamente educada com seus semelhantes. Recentemente , em São Paulo, um pai teve a orelha decepada por um grupo de homófobos ao beijar o filho: imaginaram se tratar de carícias entre namorados .

O Racismo , por incrível que possa parecer, tem recrudescido em todo mundo. Países como Alemanha, Reino Unido e Rússia tem presenciado grupos neonazistas em desfile e ataques a negros repetidamente. O Brasil ,que dá um exemplo ao mundo pela sua fabulosa miscigenação, ainda convive com esse tipo de intolerância cotidianamente. Esquecemos a terrível dívida que temos para com os afro-descendentes que arrancamos dos seus países e os escravizamos em terras brasileiras por mais de 300 anos. É bom lembrar que a etnia afro, padecente de todas as inimagináveis vicissitudes, talvez tenha sido a que mais marcou o Brasil culturalmente.

Toda evolução, todo modernismo, todo desenvolvimento tecnológico do planeta, a aparente queda das fronteiras físicas com a Globalização , tudo isso tem apenas tornado , estranhamente, a humanidade mais intolerante, mais inapta a conviver com as diferenças. As novas gerações poderiam apagar esse estopim, mas as escolas já os formam intolerantes, estimulando a concorrência, formando soldados e não cidadãos. Breivik é apenas um pequeno peão no grande tabuleiro da política mundial, mas sua jogada é tão previsível como a do Bispo, da Rainha e do Rei, só que nesse jogo cruel não há ganhadores; no final as peças estarão todas desarrumadas pelo chão e o tabuleiro terá incendiado.

J. Flávio Vieira

Por Altina Siebra



SOMENTE UMA MÃE SABERIA...

Um dia minha mãe saiu e deixou meu pai tomando conta de mim.

Eu tinha uns dois anos e meio. Alguém tinha me dado um “jogo de chá” de presente e era um dos meus brinquedos favoritos.

Papai estava na sala vendo o Jornal Nacional, quando eu trouxe para ele uma “xícara de chá”, que na realidade era apenas água. Após várias xícaras de chá, onde recebia elogios entusiasmados do papai a cada xícara servida, minha mãe chegou.

Meu pai fez ela se sentar na sala, para me ver trazendo a ele uma xícara de chá, porque era “a coisa mais fofa do mundo!”. Minha mãe esperou, e então, vinha eu pelo corredor com uma xícara de chá para o papai e ela viu ele beber todo o chá.

Então ela disse (apenas uma mãe saberia);

- Passou pela sua mente que o único lugar que ela alcança água é na privada ???

Os pais não pensam igual às mães ...

O Bêbado Culto ! - Colaboração de Altina Siebra





Riqueza semântica


Um político que estava em plena campanha chegou a uma cidadezinha, subiu em um caixote e começou seu discurso:


- Compatriotas, companheiros, amigos! Nos encontramos aqui convocados, reunidos ou ajuntados para debater, tratar ou discutir um tópico, tema ou assunto, o qual é transcendente, importante ou de vida ou morte. O tópico, tema ou assunto que hoje nos convoca, reúne ou ajunta, é minha postulação, aspiração ou candidatura à Prefeitura deste Município.


De repente, uma pessoa do público pergunta:
- Escute aqui, por que o senhor utiliza sempre três palavras para dizer a mesma coisa?


O candidato responde:
- Pois veja, meu senhor: A primeira palavra é para pessoas com nível cultural muito alto, como poetas, escritores, filósofos etc. A segunda é para pessoas com um nível cultural médio como o senhor e a maioria dos que estão aqui. E a terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito baixo, pelo chão, digamos, como aquele bêbado ali jogado na esquina.


De imediato, o bêbado se levanta cambaleando e responde:
- Senhor postulante, aspirante ou candidato! (hic) O fato, circunstância ou razão de que me encontre (hic) em um estado etílico, bêbado ou mamado (hic) não implica, significa, ou quer dizer que meu nível (hic) cultural seja ínfimo, baixo ou ralé mesmo (hic). E com todo o respeito, estima ou carinho que o Sr. merece (hic) pode ir agrupando, reunindo ou ajuntando (hic), seus pertences, coisas ou bagulhos (hic) e encaminhar-se, dirigir-se ou ir diretinho (hic) à leviana da sua genitora, à mundana de sua mãe biológica ou à puta que o pariu!


Mexe com quem tá quieto!!!

Cromo - Por José Carlos Brandão






A garça branca ergue muito o pescoço
E olha do alto, solene, a vaca preta.
A vaca pasta com resignação
O capim verde à beira do mato.

Perto, com seus espinhos, um pé de limão.
A água corre escondida, não muito longe.
Um tucano passa agitado, aos gritos.
Dois coqueiros se ajeitam entre as árvores.

Nuvens brancas esparsas no céu azul
Lembram a paina das paineiras nuas
Ou a lã das ovelhas tosquiadas.
Quase as ouço balir à distância.

Os cavalos pastam sossegados:
Sabem que o verde nunca terá fim.
Os cachorros descansam à sombra
E prossegue o trabalho das formigas.

_________

Do baú de Stela




RIO JAGUARIBE
Demócrito Rocha

O Rio Jaguaribe é uma artéria aberta
por onde escorre
e se perde
o sangue do Ceará.
O mar não se tinge de vermelho
porque o sangue do Ceará
é azul ...


Todo plasma
toda essa hemoglobina
na sístole dos inverno
vai perder-se no mar.

Há milênios... desde que se rompeu a túnica
das rochas na explosão dos cataclismos
ou na erosão secular do calcário
do gnaisse do quartzo da sílica natural ...

E a ruptura dos aneurismas dos açudes...
Quanto tempo perdido!

E o pobre doente — o Ceará — anemiado,
esquelético, pedinte e desnutrido —
a vasta rede capilar a queimar-se na soalheira —
é o gigante com a artéria aberta
resistindo e morrendo
resistindo e morrendo
resistindo e morrendo
morrendo e resistindo...

(Foi a espada de um Deus que te feriu
a carótida
a ti — Fênix do Brasil.)

E o teu cérebro ainda pensa
e o teu coração ainda pulsa
e o teu pulmão ainda respira
e o teu braço ainda constrói
e o teu pé ainda emigra
e ainda povoa.

As células mirradas do Ceará
quando o céu lhe dá a injeção de soro
dos aguaceiros —
as células mirradas do Ceará
intumescem o protoplasma
(como os seus capulhos de algodão)
e nucleiam-se de verde
— é a cromatina dos roçados no sertão...

(Ah, se ele alcançasse um coágulo de rocha!)

E o sangue a correr pela artéria do rio Jaguaribe...
o sangue a correr
mal que é chegado aos ventrículos das nascentes ...
o sangue a correr e ninguém o estanca...

Homens da pátria — ouvi:
— Salvai o Ceará!
Quem é o presidente da República?
Depressa
uma pinça hemostática em Orós!
Homens —
o Ceará está morrendo, está
esvaindo-se em sangue ...

Ninguém o escuta, ninguém o escuta
e o gigante dobra a cabeça sobre o peito
enorme,
e o gigante curva os joelhos no pó
da terra calcinada, e

— nos últimos arrancos — vai
morrendo e resistindo
morrendo e resistindo
morrendo e resistindo

Por quê ??? - José Nilton Mariano Saraiva

Meses atrás, no transcurso e após a horripilante e pavorosa tragédia que se abateu sobre a decantada cidade do Rio de Janeiro (sem favor nenhum, uma das mais belas e sofisticadas metrópoles do mundo), pela insistência e recorrência um detalhe chamou a atenção de todos nós: quando algum sobrevivente ou membro de alguma família envolvida na tragédia provocada pelo excesso de chuvas tinha a oportunidade de manifestar-se ante as câmeras televisivas, não perdia a chance de louvar a Deus, de garantir ter sido a “mão de Deus” responsável por retirá-lo do meio da enxurrada, de reafirmar que somente a “intervenção divina” explicaria sua sobrevivência e, enfim, que por sua benevolência e magnanimidade “Ele” seria merecedor de todos os créditos e honrarias por ali se encontrar, vivo.
Mas...
Como explicar, então, às famílias enlutadas, o destino fatídico e cruel de quase mil pessoas, dentre as quais dezenas de crianças inocentes e idosos ainda saudáveis, PAVOROSAMENTE SOTERRADAS (vivas) pelos deslizamentos, ou levadas de roldão, ribanceira abaixo, sem qualquer chance de reação, pela força descomunal das águas das chuvas (vindas do céu) ??? Como justificar, de forma consistente e convincente, que a “mão de Deus” não haja guiado essas dezenas de centenas de pessoas, em meio à violência do turbilhão, a uma ilha qualquer, a um porto seguro, salvador e de águas plácidas e cristalinas ??? Como explicar que a benevolência e magnanimidade do “homem lá de cima” (como o rotulou um dos sofridos sobreviventes) hajam contemplado alguns, enquanto, desafortunada e desgraçadamente, famílias inteiras (pais, mães, filhos, parentes outros e simples conhecidos) desciam de roldão na enxurrada, evidentemente que aterrorizados, sem vislumbrar qualquer perspectiva de salvação ??? Que Deus é este que, ao tempo em que concede a “graça e salvação” a alguns, despreza ou esquece de tantos outros fervorosos adeptos ??? Ou será que a “graça e salvação” estariam no desaparecer prematuro, no ir-se mais cedo desse mundo conturbado e violento e, portanto, os que prematuramente pereceram seriam, em verdade, uns privilegiados, ou “escolhidos” de Deus ??? Quais os critérios determinantes para se esclarecer quem deve ou não deve ser salvo pela “intervenção divina”, numa tragédia de tamanha proporção e força ???
Se a chuva é uma “benção dos céus” ou uma “dádiva divina” ou um "um presente de Deus", existirá um “Deus” magnânimo e benevolente e um outro cruel e maldoso, capaz de fazê-la provocar tamanha catástrofe ???
POR QUÊ ???

Por Telma Brilhante

Prezados amigos,

Convidamos todos vocês a conhecerem o blog Literatura Infantil e Juvenil de Pernambuco para o Mundo.

Basta seguir o link: http://lij-pe.blogspot.com/

Lá vocês encontrarão notícias sobre o mundo da criação literária pernambucana voltada para o público infantil e juvenil, bem como sobre o I Encontro Pernambucano do Livro Infantil e Juvenil, que estamos a organizar.

Assistam o nosso vídeo institucional: http://lij-pe.blogspot.com/2011/07/blog-post.html

O espaço é de todos. Estejam à vontade para comentar, enviar sugestões de conteúdo e, ainda, para noticiar ações e projetos relacionados à temática. Enfim, tudo o que disser respeito ao trabalho de todos os envolvidos com as cadeias criativa e produtiva setorial em nosso estado.

Por fim, os convidamos a conhecer a regional Pernambuco da Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil (AEILIJ-PE). Para saber mais sobre esta entidade, basta acessar: http://www.aeilij.org.br/

Recebam nosso mais que cordial abraço.

Atenciosamente,

Antonio Nunes (Tonton) e Telma Brilhante
Coordenadores do LIJ-PE

Enviado por Geraldo Ananias




O Poder da Validação

Extraído na íntegra do site de Stephen Kanitz:

"Todo mundo é inseguro, sem exceção. Os super-confiantes simplesmente disfarçam melhor. Não escapam pais, professores, chefes nem colegas de trabalho. Afinal, ninguém é de ferro. Paulo Autran treme nas bases nos primeiros minutos de cada apresentação, mesmo que a peça que já tenha sido encenada 500 vezes. Só depois da primeira risada, da primeira reação do público, é que o ator se relaxa e parte tranqüilo para o resto do espetáculo. Eu, para ser absolutamente sincero, fico inseguro a cada novo artigo que escrevo, e corro desesperado para ver os primeiros e-mails que chegam.

Insegurança é o problema humano número 1. O mundo seria muito menos neurótico, louco e agitado se fôssemos todos um pouco menos inseguros. Trabalharíamos menos, curtiríamos mais a vida, levaríamos a vida mais na esportiva. Mas como reduzir esta insegurança?

Alguns acreditam que estudando mais, ganhando mais, trabalhando mais resolveriam o problema. Ledo engano, por uma simples razão: segurança não depende da gente, depende dos outros. Está totalmente fora do nosso controle. Por isso segurança nunca é conquistada definitivamente, ela é sempre temporária, efêmera.

Segurança depende de um processo que chamo de "validação", embora para os estatísticos o significado seja outro. Validação estatística significa certificar-se de que um dado ou informação é verdadeiro, mas eu uso esse termo para seres humanos. Validar alguém seria confirmar que essa pessoa existe, que ela é real, verdadeira, que ela tem valor.

Todos nós precisamos ser validados pelos outros, constantemente. Alguém tem de dizer que você é bonito ou bonita, por mais bonito ou bonita que você seja. O autoconhecimento, tão decantado por filósofos, não resolve o problema. Ninguém pode autovalidar-se, por definição.

Você sempre será um ninguém, a não ser que outros o validem como alguém. Validar o outro significa confirmá-lo, como dizer: "Você tem significado para mim". Validar é o que um namorado ou namorada faz quando lhe diz: "Gosto de você pelo que você é". Quem cunhou a frase "Por trás de um grande homem existe uma grande mulher" (e vice-versa) provavelmente estava pensando nesse poder de validação que só uma companheira amorosa e presente no dia-a-dia poderá dar.

Um simples olhar, um sorriso, um singelo elogio são suficientes para você validar todo mundo. Estamos tão preocupados com a nossa própria insegurança, que não temos tempo para sair validando os outros. Estamos tão preocupados em mostrar que somos o "máximo", que esquecemos de dizer aos nossos amigos, filhos e cônjuges que o "máximo" são eles. Puxamos o saco de quem não gostamos, esquecemos de validar aqueles que admiramos.

Por falta de validação, criamos um mundo consumista, onde se valoriza o ter e não o ser. Por falta de validação, criamos um mundo onde todos querem mostrar-se, ou dominar os outros em busca de poder.

Validação permite que pessoas sejam aceitas pelo que realmente são, e não pelo que gostaríamos que fossem. Mas, justamente graças à validação, elas começarão a acreditar em si mesmas e crescerão para ser o que queremos.

Se quisermos tornar o mundo menos inseguro e melhor, precisaremos treinar e exercitar uma nova competência: validar alguém todo dia. Um elogio certo, um sorriso, os parabéns na hora certa, uma salva de palmas, um beijo, um dedão para cima, um "valeu, cara, valeu".

Você já validou alguém hoje? Então comece já, por mais inseguro que você esteja.

Stephen Kanitz

Artigo publicado na Revista Veja, edição 1705, ano 34, nº 24, 20 de junho de 2001, pág.22"

Enviado por Geraldo Ananias



Um senhor vivia sozinho em Minnessota.
Ele queria virar a terra de seu jardim para plantar flores, mas era um trabalho muito pesado.


Seu único filho, que o ajudava nesta tarefa, estava na prisão.
O homem então escreveu a seguinte carta ao filho:

'Querido Filho, estou triste, pois não vou poder plantar meu jardim este ano. Detesto não poder fazê-lo, porque sua mãe sempre adorou flores e esta é a época certa para o plantio.
Mas eu estou velho demais para cavar a terra. Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei que você não pode me ajudar, pois estás na prisão.
Com amor, Seu Pai.'

Pouco depois, o pai recebeu o seguinte telegrama:

'PELO AMOR DE DEUS, Pai, não escave o jardim! Foi lá que eu escondi os corpos'

Como as correspondências eram monitoradas na prisão, às quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de agentes do FBI e policiais apareceram e cavaram o jardim inteiro, sem encontrar qualquer corpo.

Confuso, o velho escreveu uma carta para o filho contando o que acontecera.

Esta foi a resposta:

'Pode plantar seu jardim agora, amado Pai. Isso foi o máximo que eu pude fazer no momento..'

Estratégia é tudo!!!

Nada como uma boa estratégia para conseguir coisas que parecem impossíveis.

Assim, é importante repensar sobre as pequenas coisas que muitas vezes nós mesmos colocamos como obstáculos em nossas vidas.

'Ter problemas na vida é inevitável,
ser derrotado por eles é opcional'

Sentir a dor alheia - Emerson Monteiro



Isto já ensinam as religiões desde priscas eras, em se colocar no lugar do outro nas horas necessárias, para saber o que ele sentirá diante das circunstâncias que o levaram ao erro de comete delitos graves ou leves quais sejam. Antes dos julgamentos prévios há de haver essa formação de uma consciência da dor que ele amargura, e, só então, agir e condenar.

Tais avaliações anteriores às sentenças previnem o risco das limitações humanas; o impulso dos interesses particulares e injustos. Invés de jogar mais carga nas costas dos semelhantes pela precipitação, buscar, sim, diminuir o peso que outros carregam, porquanto, no solo comum das existências, funcionam bases maiores da justiça que predominam todo tempo.

Inúmeras vezes, o egoísmo dos desejos próprios determina as ações das criaturas, levando-as ao tribunal antes de realizar os julgamentos a que se propõem. No Evangelho, Jesus trata o assunto com extrema clareza quando fala de quem enxerga o argueiro no olho dos outros e não vê a trave que existe no olho de quem julga. Bem humano esse jeito de laborar, no transcorrer dos séculos.

Com isso, aprender a lição da transferência para si mesmo das agruras alheias, o que facilita sobremodo o gesto de viver, orientação dos campos da sabedoria. Observar na distância de algumas braças até compreender e julgar, e procurar a justiça nos armários da consciência individual, pois a lei superior mora gravada no íntimo do ser que somos, a fim de enquadrar os companheiros de viagem nos artigos em que é sujeito lá estarmos escondidos, eis uma norma de real valor, neste mundo ainda contraditório.

O resultado dessa atitude refinada produzirá frutos bons junto ao direito universal da Natureza, nos momentos que virão depois, guardando saldos positivos de bênçãos em forma de saúde perfeita, amizades, respeito coletivo e construção definitiva das esperanças de um paz social duradoura em benefício de todos nós.

Nota de pesar


Tatiana, Dona Marineida, Emília e Magali

Despediu-se da gente,  EmÍlia Figueirêdo,
Moça bonita, jovem, que vinha lutando  pra segurar a vida.Mas, só Deus é dono do nosso destino.
Brincava com ela e dizia-lhe: eu vi você, na barriga da sua mãe.
Embora tenhamos convivido pouco,  dedicava-lhe um carinho especial. Emília me parecia um anjo em bondade e delicadeza.

Solidarizo-me nesta perda com toda a família , principalmente com  a minha amiga Magali, que, segundo Tatiana, é a segunda mãe dos irmãos..

Meu abraço de pêsames , meu  grande afeto !