por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 2 de março de 2019

O "EXTERMINADOR" DO (NOSSO) FUTURO - José Nilton Mariano Saraiva

Uma das primeiras providências que o “analfabeto” (???) Lula da Silva tomou quando assumiu a Presidência da República, em 2003, foi a de “diversificar” o portfólio de nações com as quais o Brasil manteria relações comerciais (isso porque o seu antecessor, o poliglota, deslumbrado e corrupto tucano, Fernando Henrique Cardoso, havia colocado um rastejante Brasil no colo dos Estados Unidos da América, do qual era claramente um fervoroso adepto de primeira hora e ao qual dedicava devoção plena e deferência absoluta).


Foi a partir de então que, orientado pelo “chefe” (Lula da Silva) a praticar uma política diversificada, ativa e altiva nas relações internacionais, o chanceler Celso Amorim viajou por todo o mundo mostrando as potencialidades do nosso Brasil, nos mais diversos segmentos.


Coincidentemente, no outro lado do planeta a China, com seus quase hum bilhão e meio de consumidores (ávidos por consumir), mas ainda incipiente na produção de alimentos (bem como ainda deficitária de petróleo), começava sua fulminante escalada rumo a tornar-se a maior potência do mundo (como o é hoje); já os países árabes, com suas portentosas reservas de petróleo e abarrotados de petrodólares (mas carentes de comestíveis), mostrou-se um mercado potencial a ser conquistado.


Depois de anos de flerte e mesuras, finalmente o “casamento” foi inevitável, e os chineses e árabes passaram a ser os maiores consumidores de soja, carne bovina e frango (além de produtos outros), oriundos do Brasil, “marombando” geometricamente as nossas exportações e o PIB (Produto Interno Bruto).


Como a roda gira, eis que através de um golpe “jurídico-parlamentar-midiático” a democracia brasileira é mortalmente ferida com o impeachment da sucessora de Lula da Silva, Dilma Rousseff (embora sem nenhum crime de responsabilidade, mas com a anuência dos prolixos, pernósticos e preguiçosos membros do tal Supremo Tribunal Federal, responsáveis por tudo isso que está aí).


Cambaleante, gerido por um mambembe presidente ilegítimo (Michel Temer) chegamos em 2018, ano de eleições presidenciais, e surpreendentemente, um dos componentes do “baixo clero” parlamentar (Jair Bolsonaro) ascende à Presidência da República.


Despreparado, tosco, ignorante, grosso e absolutamente incapaz de discorrer mesmo que superficialmente sobre qualquer tema (em seu primeiro discurso na ONU, fórum com a presença de representantes da maioria dos países do mundo, mostra todo o seu vazio e incompetência ao usar apenas 06 minutos dos 30 que lhe eram destinados), eis que Jair Bolsonaro escolhe assessores à sua imagem semelhança, em termos de atraso e conservadorismo.


E dois momentos são o retrato emblemático de tal situação: 01) quando resolve (a fim de solidarizar-se com os Estados Unidos) comprar briga com o mundo árabe sobre o imbróglio envolvendo Jerusalém e, 02) quando “peita” abertamente a China, simplesmente por ser um “país comunista” (conceito que expõe toda a sua mediocridade).


O resultado de tais “burradas” é que todo o descomunal e penoso esforço feito pelo Brasil (via Lula da Silva), a fim de conquistar mercados tão “suculentos”, é literalmente jogado fora e, agora, não só os grandes frigoríficos brasileiros (frango e carne bovina) como o também os megaempresários do agronegócio (soja e outros cereais) vão ter que demitir e jogar no olho da rua milhares e milhares de brasileiros.


E como, quando em jogo se acha um comércio internacional de cifras portentosas os canais diplomáticos das nações se sobrepõem a interesses outros, eis que os “beligerantes” Estados Unidos e China já ensaiam um movimento visando a que os “yankes” substituam o Brasil no fornecimento de tais produtos aos orientais (um prejuízo monumental).


Como “recompensa” ao nosso país pelo régio “presente”, os “xerifes” do mundo permitirão que o Brasil sirva de “ponte” (ou até mesmo como “protagonista”, por que não) para uma caçada implacável e posterior invasão da Venezuela (mais tarde, não custa esperar, seremos a “bola da vez”).



E aí, o “exterminador” do (nosso) futuro, Jair Bolsonaro, certamente chegará ao orgasmo.