por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



terça-feira, 10 de novembro de 2020

O DESPREZÍVEL "EXTERMINADOR" DO FUTURO DE UMA NAÇÃO - José Nilton Mariano Saraiva

 

O DESPREZÍVEL “EXTERMINADOR” DO FUTURO DE UMA NAÇÃO - José Nilton Mariano Saraiva

Ao assumir o governo, uma das primeiras atitudes do “estadista” Luiz Inácio Lula da Silva foi enviar à China o seu experiente e capacitado Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, com a missão ingente de mostrar aos dirigentes daquele país que o Brasil possuía, sim, um portfólio de produtos capazes de suprir com sobras a carência dos orientais (petróleo, alimentos, grãos, carnes e por aí vai) e, para tanto, tinha interesse em estabelecer uma via de mão dupla, de interesses recíprocos, entre os dois países.

Bingo. Não deu outra. Desde então, essa que atualmente é uma das maiores potências econômicas e territoriais do mundo (área de 9,6 milhões de quilômetros quadrados e com um contingente populacional de aproximadamente 1,4 bilhão de pessoas) a China firmou-se como o maior importador de produtos brasileiros, com perspectivas robustas e crescentes de exponencial crescimento.

É que, situada numa área pedregosa (imprópria para a agricultura e a pecuária e, portanto, incapaz de alimentar seus habitantes, que representam um quinto da população mundial) bem como com uma produção deficitária de petróleo (alavancador potencial de plantas industriais de todo tipo, lá hoje encravadas), ainda assim os “carentes” orientais são, hoje, os parceiros preferenciais com que sonham governos de “todo o mundo”, independentemente de ideologias.

Aliás, de “todo o mundo”, vírgula, porquanto, ao assumir e sentar no trono, o idiota que está presidente do Brasil (partidário de primeira hora da jurássica e babaquara tese de que “comunistas comem criancinhas” e precisam ser evitados), resolveu romper com a China definitivamente, e sentar no colo dos mercenários yankees (norte-americanos) comandados por Tramp.

Nada conseguiu e agora, que Tramp foi despachado pra casa e seu substituto (Biden) incrivelmente não é reconhecido pelo governo brasileiro por meras questões ideológicas (e os gringos estão pouco ligando pra isso), certamente que ficará difícil para o Brasil conseguir continuar como partícipe ativo do comércio internacional (como o foi à época do ex-presidente Lula da Silva), porquanto todas as pontes foram sumariamente dinamitadas pelo atual e irresponsável inquilino do Palácio do Planalto.

Além do que (e pra complicar/piorar ainda mais a situação), França, Alemanha, Inglaterra e outros países do mundo se insurgem contra o descaso do governo brasileiro ante a leniência com os pavorosos crimes ambientais perpetrados atualmente por aqui, com reflexos em todo o globo (vide os “intermináveis e inapagáveis” incêndios na Amazônia e Pantanal), assim como questionam a inexistência de uma política de direitos humanos, nunca levada a sério pelo atual inquilino de Brasília (que tem como principal ídolo – não custa lembrar - o milico Carlos Alberto Brilhante Ustra, conhecido por comandar com mão de ferro e sem nenhuma sensibilidade o maior antro de barbárie da época da ditadura militar, o temido DOPS).

Fato é que, sob a batuta de um exterminador em potencial (além de analfabeto em termos de relações internacionais), o país que tinha tudo (e mais alguma coisa) para ser em bem pouco tempo uma das maiores potências do mundo, caminha agora, a passos largos e inexoravelmente, para continuar figurando tão somente como o eterno “país do futuro”.

Conclusão: ou achamos um meio legal de interferir de pronto (que tal mandar prender um dos seus filhos numerais – Flávio – já condenado pela justiça ???), ou o “exterminador” de uma nação continuará agindo livremente e sem qualquer pudor.