por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 21 de maio de 2020

O "NAZISMO" EM TODO O SEU ESPLENDOR - José Nilton Mariano Saraiva


Afastado sumariamente do governo por não concordar com o seu “chefe” (o “coiso”, JB) no tocante ao procedimento de como combater o coronavírus (isolamento social ou não), o médico e ex-ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta aos poucos vai se “soltando” (ou “destravando” a língua, no mote popular), permitindo-nos conhecer escabrosas intimidades do poder.

A denúncia da vez (horripilante), porquanto representativa crua e fiel do “nazismo em todo o seu esplendor”, (o menosprezo ao ser humano) tem a ver com a inserção irresponsável e criminosa, na bula (exclusividade brasileira) do medicamento “cloroquina”, da “recomendação/indicação” para combate ao “coronavírus”.
Ou seja, entre quatro paredes e testemunhada por uma inexpressiva cambada de canalhas, a “bula brasileira” do medicamento cloroquina (contrariando todas as outras bulas existentes no mundo), seria alterada inescrupulosamente. (tal medida, ainda segundo Mandetta, seria viabilizada via decreto presidencial).
Ipsis litteris: O presidente se assessorava ou se cercava de outros profissionais médicos. E eu me lembro de quando, no final de um dia de reunião de conselho ministerial, me pediram para entrar numa sala e estavam lá um médico anestesista e uma médica imunologista, que estavam com a redação de um provável ou futuro, ou alguma coisa do gênero, decreto presidencial. A IDEIA QUE ELES TINHAM ERA DE ALTERAR A BULA DO MEDICAMENTO NA ANVISA, COLOCANDO NA BULA A INDICAÇÃO PARA COVID-19”. O ex-ministro disse ainda que naquela oportunidade havia ministros presentes e que o presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, também estava no encontro.
Ante o exposto, e já que o nosso Poder Legislativo está coalhado de figuras medíocres e descompromissadas com o país, a saída seria o Poder Judiciário (que até aqui tem sido uma negação total) assumir o “protagonismo” de vez,  fazendo o que deve ser feito: cassar, sem maiores delongas,  os integrantes da chapa eleita de forma fraudulenta e desonesta.