por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quarta-feira, 21 de agosto de 2013

"Buquê de rosas" - José Nilton Mariano Saraiva

Qualquer manual de boas maneiras há de rezar que... “aos inimigos não se enviam buquê de rosas, mas, sim, bananas... de dinamite”. A reflexão acima é só pra mostrar quão hipócrita e maquiavélica é a batalha política arquitetada entre as quatro paredes dos gabinetes suntuosos da vida.

Aqui em Fortaleza, por exemplo, a polêmica da vez é o confronto entre a Prefeitura da cidade (também em poder da família Ferreira Gomes) e um grupo de ambientalistas/ecologistas, por conta da decisão do poder municipal de construir dois viadutos (um sobrepondo-se ao outro) no entroncamento das avenidas Antônio Sales com Engenheiro Santana Júnior (vizinho ao Iguatemi).

Fato é que, embora seja uma das áreas de trânsito mais caótica da capital, e que necessita, sim, de alguma intervenção (e com urgência), a construção dos tais viadutos esbarra numa questão por demais valorizada nos dias atuais: a agressão ao meio ambiente. É que, a fim de levar avante o projeto, as obras deverão avançar (cerca de 07 metros por 240 metros), sobre o Parque do Cocó, uma das poucas áreas de preservação ambiental ainda existente aqui na capital e responsável pelo pouco de ar puro que nos resta.

Como a coisa foi operacionalizada da noite pro dia, de forma abrupta e truculenta (tipo rolo compressor) sem que houvesse qualquer diálogo com quem quer que seja, não permitindo sequer a apresentação de projetos alternativos por parte dos que não concordam (e eles existem), eclodiu um desagradável clima de insatisfação e revolta que culminou com uma atitude inusitada: os ecologistas e ambientalistas simplesmente “acamparam” na área onde tratores e retro-escavadeiras já punham abaixo frondosas árvores; assim, barracas foram montadas, banheiros químicos instalados e por aí vai, de sorte que a turma ali “fixou residência”, literalmente: passam o dia todo em atividades culturais e ali mesmo dormem, no chão, à noite (e o frio na área é de rachar) e isso há mais de um mês.

Num primeiro momento, a Polícia Militar invadiu a área, de forma brutal, na tentativa de expulsar os revoltosos, oportunidade em que foram usadas balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo, além das inevitáveis agressões físicas, o que repercutiu negativamente; tal desenlace provocou a entrada em cena de políticos (da situação e oposição), OAB, Ministério Público, Tribunal Federal e por aí vai.

Hoje, via prefeitura, os Ferreira Gomes mais uma vez jogaram sujo e pesado: resolveram, simples e coincidentemente, que o trecho entre o encontro das duas avenidas e o Iguatemi receberia nova camada de asfalto e que os serviços seriam realizados entre as 7,00 da manhã às 18,00 horas, reduzindo a via pela metade (por qual razão não fazê-lo entre a meia-noite e as 6,00 da manhã, quando inexiste trânsito na área ???). Dizem os entendidos que o inferno é pouco, em comparação com o pandemônio em que se transformou o trânsito no local. E, parece até que propositadamente, a autarquia municipal de trânsito não designou um só dos seus funcionários para ajudar na fluidez dos carros.

Assim, sem se preocupar com o imenso transtorno causado (congestionamento, buzinaço, calor infernal, impropérios, fechamento do cruzamento, etc) claro que o objetivo final da prefeitura/governo do estado é fazer com que a população se revolte contra os ambientalistas/ecologistas, aderindo ao projeto existente e remetendo a questão ambiental às calendas gregas.

É o jeito de ser (e administrar) dos Ferreira Gomes.         

O QUE APRENDI NA VIDA? HOJE (20/08/2013) COMPLETEI 61 ANOS!

O QUE APRENDI NA VIDA? HOJE (20/08/2013) COMPLETEI 61 ANOS! Acabei de tomar o meu café da manhã e vim para o computador escrever sobre o que aprendi na vida que passou tão rápida. E dessa forma deixar um legado para os meus netos e meus irmãos da humanidade que buscam um sentido na vida. A vida me ensinou muitas coisas com grandes personalidades da nossa história e outras que não encontrei em nenhum livro que li (a minha tese de doutorado teve 18 páginas só de bibliografia!). E eu li dezenas ou centenas de livros ao longo desses 61 anos de vida. Farei um resumo do que a vida me ensinou. A primeira lição que recebi da vida foi ter a coragem de realizar meus sonhos e enfrentar a vida mesmo que os obstáculos fossem extremamente difíceis. Eu aprendi que trabalhar era importante, mas o mais importante do que trabalhar era aprender a tecnologia nova e inédita para mim, sem pensar em ganhar mais dinheiro com isso. Eu aprendi a não competir com ninguém. E que para ser culto e inteligente eu tinha que me disciplinar em ler vários livros, revistas, jornais e textos bem diversificados. E continuar perseguindo o conhecimento aonde ninguém acreditava que ele estivesse. A minha vida me ensinou que o que chamamos de fantasia pode um dia ser real, belo, fantástico e maravilhoso. Tento lembrar do meu passado e vejo que algo extraordinário me ajudou, algo invisível poderoso e maravilhoso evitou que eu passasse por tragédias e desastres terríveis. E foram tantos acontecimentos e fenômenos que fico surpreso por ainda estar vivo e com saúde, mesmo um pouco debilitado. Aprendi na vida que a caridade é essencial e é uma virtude que devemos praticar todos os dias para com os nossos semelhantes carentes de recursos e cheios de necessidades pessoais. E foram tantos os momentos que passei que me surpreendo quando me lembro que até aos 40 anos de idade eu gostava de me misturar as crianças para saltar pipa no Aterro do Flamengo (bairro nobre e rico do Rio de Janeiro – Flamengo). Aprendi com Kafka e a minha própria vida material e espiritual de que da vida se tira vários livros, mas dos livros se tira pouco – bem pouco! – a vida. Aprendi com 16 anos de idade com Francisco Otaviano que quem nasceu em brancas nuvens e em plácido repouso adormeceu; quem passou pela vida e não sofreu, foi espectro da vida, passou pela vida e não viveu. Aprendi que o mais importante de tudo na vida é vivenciar o fantástico e deslumbrante Amor Divino que acontece no centro do peito humano. Aprendi também que o verdadeiro sábio não é aquele que sabe tudo, mas aquele que aprende a distinguir o que é essencial e o que não é para se viver pleno, feliz e livre de suas construções ou fardos psicológicos. Aprendi na vida que o tempo não existe, só existe o agora. Aprendi que a vida não tem fim e nem início, mas apenas um ou mais caminhos de aprendizagem ad infinitum no aqui e agora. Aprendi que o dinheiro é energia e tem o poder de trazer bem-estar, mas que, por si só, nunca trás a felicidade para ninguém. Aprendi na vida que o trabalho tanto dignifica quanto danifica a estrutura energética de qualquer ser humano, por isso devemos dosar nossa energia física e sutil. Aprendi, portanto, que não é a substância que mata, mas a dose. E aprendi que todos os seres humanos são irmãos e irmãs de um mesmo Pai: Deus! Aprendi também que devemos agradecer a Deus por tudo que aconteceu e está acontecendo porque Deus sabe o que faz. Aprendi na vida a me espelhar nas grandes personalidades humanas que deram suas vidas com exemplos de conduta impecável: Buda, Gandhi, Einstein, Espinoza, Charles Chaplin, Jesus Cristo, Sathya Sai Baba, Chico Xavier, Sócrates, Platão, Madre Tereza de Calcutá, Gandhi, São Francisco de Assis, São Francisco Neri, Yogananda, Krisnamurti, Krishna, Lutero, Papa Francisco, Barbara Ann Brennan, Richard Gerber, Miguel de Simoni. Aprendi na vida que nossa existência humana e o mundo que nos rodeia está impregnada de três elementos essenciais interdependentes: vida-consciência-energia. Aprendi também que somos responsáveis pelo nosso próprio destino, só depende da forma como usamos nossa energia e consciência a favor ou contra as Leis Universais de Deus. Aprendi na vida que todo ser humano é um microcosmo numa relação com o macrocosmo e que tudo está interligado e interdependente. Aprendi também que não vim do macaco, mas de um poder Amoroso Criador do Universo: Deus! Aprendi também que sem fé e sem silêncio interior nunca ouviremos Deus falar conosco. E que Deus está em tudo e em todos. Aprendi a valorizar as amizades sinceras que sabem perdoar nossas falhas e não zombam de nós quando escorregamos num detalhe pequeno de ignorância. Aprendi a valorizar os bons livros e os bons filmes que com mensagens inteligentes e sensíveis nos ensinam mais um passo na longa e penosa jornada da vida. Aprendi também a ouvir e ver a natureza manifestando a beleza de Deus Criador. Aprendi também que as músicas suaves e bem feitas elevam nossos espíritos e alegram nossas almas. Aprendi também a sentir empatia pelo outro e reconhecer a criatividade do outro com seus exemplos de filosofia de vida. Aprendi que rir faz bem a saúde, mas aprendi também que rir da ignorância alheia é um pecado infantil. Aprendi que a crítica é aquele processo de reflexão que desvela e mostra o que o outro não conseguiu ver e mostrar em suas argumentações. Aprendi a respeitar a verdade de cada um, pois cada um tem um Deus interior em si mesmo, e muitas das vezes não está consciente disso. Aprendi na vida que a nossa existência aparentemente é caótica, mas que existe um poder oculto que coloca em ordem o caos. E aprendi também que devemos reconhecer o que de fato somos e não esperar o reconhecimento de ninguém. Aprendi também que mais vale um silêncio prudente do que uma palavra errada. Aprendi na vida que a evolução é um poder invisível que nos empurra para superar os obstáculos imprevisíveis colocados de propósito pelo nosso próprio Espírito Divino. Aprendi também que todo ser humano é uma esponja que absorve tudo que entra pelos seus cinco sentidos e pela razão humana. Aprendi na vida que existem outros padrões de energia em estados vibratórios que nenhum instrumento científico consegue detectar. Aprendi na vida que a sensibilidade é a mãe da sabedoria, e o que o poder não está no acumulo de conhecimento, mas no caráter burilado ou refinado a cada segundo, a cada instante em que respiramos em nossa vida cotidiana. Aprendi a valorizar o lado espiritual mais do que o lado material. E que a vida espiritual segue as mesmas leis naturais da vida material. Aprendi na vida que nossas vidas em verdade é uma grande escola que não deixa espaço para olhar para o lado e copiar do outro, temos que aprender sozinho numa relação dialógica com Deus. Aprendi na vida que devemos dar um passo em direção a Deus e que Ele dá dez passos em direção a nós. Aprendi na vida que o problema humano é o mesmo problema divino quando conseguimos responder um encontramos a resposta para o outro, ou seja, que a criatura está entrelaçada com o Criador. E aprendi também que Deus está mais perto de nós do que o elétron está girando em relação ao seu núcleo atômico. Aprendi que a força da cooperação é mais humana e divina do que o poder da competição. Aprendi também que o maior grau de conhecimento que o ser humano possa alcançar é o Amor Divino através de uma disciplina árdua e impecável de autoconhecimento. Aprendi na vida que nunca estamos sozinhos mesmo que estejamos numa ilha no meio do oceano Atlântico ou Pacífico. Aprendi na vida a separar e distinguir o sexo instintivo-animal do Amor Divino. Aprendi na vida que quando você aprende a ouvir a si mesmo ninguém mais consegue lhe entender porque a intuição transcende a razão e o instinto. Aprendi na vida que devemos morrer em vida para renascermos num outro estado de consciência transcendental, holístico, universal e inexplicável. Aprendi na vida que a sabedoria nasce num silêncio interior onde Deus fala mansamente e calmamente com doçura. Aprendi na vida que Deus quer que cada um volte a viver no paraíso dele aqui mesmo na Terra. Aprendi na vida que o pensamento é energia pura. Aprendi também que a intuição é a base da espiritualidade. Aprendi que nunca devemos desanimar mesmo que o nosso corpo reclame de dor devido a uma doença grave e “incurável” (p.ex.: um câncer avançado). E que a esperança em Deus é a última que deve morrer e nascer em vida para sermos Filhos e Filhas de Deus. Aprendi na vida a perdoar aqueles que já foram julgados e condenados à prisão humana pelos seus pecados e estão jogados numa sucata humana que chamamos de presídio brasileiro. Aprendi a sentir piedade de qualquer ladrão, estuprador, matador que está pagando pelos seus pecados e continuarão pagando em suas encarnações futuras: eles não sabem o que fazem ou fizeram! Eu aprendi na vida que a verdadeira espiritualidade é algo tão sério que deveríamos ter o cuidado com cada pensamento ou sentimento emitido, porque a lei da natureza de Deus é um bumerangue, ou seja, ela volta para aquele que emitiu a energia inconscientemente. E também que cada um é responsável e vai pagar mais cedo ou mais tarde o pensamento, o sentimento ou o ato praticado de bem ou de mal. Aprendi na vida que devemos filtrar tudo aquilo que entra no nosso inconsciente via televisão, rádio, internet e outras tecnologias que nos induzem para um caminho fácil, mas desastroso no futuro. Aprendi que a vida espiritual é um caminho estreito e sua porta é extremamente pequena e perfeita. Aprendi na vida que ficar “positivo” não é desejar bens materiais, mas adquirir força de vontade para conquistar bens espirituais: paz, alegria, felicidade, harmonia, caridade, solidariedade, compaixão, amizade, respeito, tolerância, empatia, sinceridade, prudência, fé, coragem, autosuperação, autotransformação, autoconsciência, autocontrole, autoconhecimento, autorealização, autoconfiança, auto-estima, autoperdão. Aprendi na vida, com Alice Bayle, que homem é um ponto de luz divina, envolto por numerosos envoltórios, como uma luz escondida numa lanterna. Esta lanterna pode ser fechada e escura, ou aberta e irradiante. Tanto pode ser uma luz brilhante diante dos olhos dos homens, como uma coisa oculta, sem utilidade para os demais. Aprendi na vida, com Sir Thomas Browne, que existe em nós alguma coisa que pode existir sem nós e existirá depois de nós; alguma coisa que antes de nós não tinha história e que não se pode dizer como em nós entrou. Aprendi na vida, com o índio Dom Juan (nas histórias de Carlos Castãneda), que, para percebermos essas outras regiões [mundos ou realidades paralelas], precisamos não apenas desejá-las. Precisamos de energia suficiente para agarrá-las. Ele dizia que sua existência é constante e independe de nosso conhecimento, mas sua inacessibilidade é totalmente consequência de nosso condicionamento energético. Em outras palavras: apenas por causa de nosso condicionamento somos compelidos a presumir que o mundo de nossa vida cotidiana é o único mundo possível. Aprendi, com Sathya Sai Baba, que a luminosidade no rosto, esplendor no olhar, aparência firme, voz nobre, sentimento de caridade e bondade imutável, são os sintomas de um poder de vontade que está em desenvolvimento. Uma mente sem agitações, um olhar limpo e alegre são os sinais de uma pessoa em quem a paz se está implantada. Aprendi com uma pessoa anônima que o que caracteriza o homem, o que o diferencia dos demais seres vivos, é a sua capacidade de aspirar, de ir além da sua realidade presente, para alcançar outra realidade projetada, elaborada com a inteligência e o coração. O homem, neste sentido, é um projetista. Projetista de sua própria vida. Aliás, o homem começa a definhar e mesmo morrer quando não mais projeta e só se atem a satisfazer necessidades. Aprendi na vida que devemos colocar os princípios sagrados perto e uma meta a ser alcançada muito longe de ti. Com certeza dificilmente tu alcançarás a meta. Mas, também com certeza nunca se perderás de Deus. Se os que estão perto de ti duvidarem de suas verdades, isso não importa. O que importa é que tu em nenhum momento duvides de Deus que estará infinitamente mais perto de ti do que eles. Pois, na vida a gente se confunde (ou se funde) com os princípios daquilo que colocamos e percebemos mais perto de nós. Aprendi com Peter Russel, que enquanto nos deixamos envolver pelas inúmeras facetas da vida, perdemos o acesso à experiência da união com tudo; perdemos a ligação com o que acontece debaixo da superfície de nossas ações diárias. Justamente por isso o renascimento das tradições espirituais nos tempos modernos é tão significativo. O de que precisamos, mais do que de qualquer coisa, é uma transformação profunda e espiritual. Somente assim conseguiremos perceber e realizar a transformação dos nossos valores, da qual necessitamos para sobreviver nesse período de transição. Aprendi com Lennon/MaCartney que todos nós precisamos de Amor (“All you need is love” Lennon/MaCartney). Aprendi com Acácio Vieira (brasileiro, morador do Rio de Janeiro, amigo, compadre e irmão espiritual) que os extraterrestres se comunicam com ele e querem ajudar a humanidade terrestre em seu processo de autodestruição inconsciente. Aprendi que os extraterrestres, muitos deles estão vivendo entre nós, e nós não o reconhecemos porque estamos num nível espiritual muito pequeno. Eles são extremamente evoluídos tanto tecnologicamente quanto espiritualmente. Aprendi também que a vida é um mistério e que precisa ser revelada em cada um por si mesmo, ou seja, ninguém pode fazer esse processo por nós. Aprendi que temos um ego gigantesco que nos impede de ver a luz divina em nós mesmos. E que para tanto precisamos nos disciplinarmos para uma grande transformação existencial retirando o véu ou pano escuro da nossa visão racional-instintiva. Aprendi também que os sentimentos desequilibrados criam a maioria de nossas doenças. E que somos capazes, se assim quisermos, de alcançar a felicidade, a paz, o amor divino, a tolerância, ou seja, qualquer sentimento nobre em qualquer momento ou instante, pois só depende da nossa fé inabalável em Deus e de nossa disciplina interior (os hindus chamam de Sadhana). Aprendi que existem milhões de caminhos a seguir, mas o único que devemos dar o devido valor é o “coração” (intuição). Aprendi que podemos aprender qualquer coisa, pois só depende da força de vontade, fé, perseverança e sensibilidade desenvolvida. Aprendi que o cosmo está habitado por seres humanos extraordinários. Aprendi com um servidor, um senhor de idade avançada extremamente humilde e pobre, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ/COPPE), o nome dele é “Jesus” que é possível ser analfabeto na Terra e aprender com seres humanos em outras galáxias, com conhecimentos tais que jamais ser humano terrestre daqui pode nos ensinar. Aprendi que a vida é uma grande escola de múltiplos saberes e experiências inexplicáveis e extraordinárias. Aprendi com Jesus Cristo que devemos amar uns aos outros. Aprendi com Albert Einstein que se eu pensar 99 vezes nada descobrirei, mas se mergulhar num profundo silêncio, a Verdade se revelará. Aprendi com Buda que não existe conflito entre o bem e mal, mas entre a ignorância e a sabedoria. Aprendi com a PONTE PARA LIBERDADE que as afirmações e mantras EU SOU faz com que nos aproximemos da Presença Divina do Criador. Aprendi por vivência própria que o demônio é uma criação humana e não tem nada a ver com Deus. E Deus não está em conflito com ele. E que nós temos um poder divino e não precisamos ter medo dessa força do mal do astral. Aprendi muito, mas aprendi também que terei de continuar aprendendo, conforme afirmou D. Juan nas histórias de Carlos Castãneda, até o meu último suspiro dessa vida terrena. Aprendi com a física quântica que o observador afeta o objeto observado. Aprendi com Gandhi que o único tirano que devemos aceitar em nossas vidas é uma voz doce e suave dentro de nós. Aprendi, portanto, que não existe limite que nos impeçam de conhecer a cada segundo a fantástica Consciência-de-Deus – ou seja, a vida é e sempre será.....fantástica!!!!! bernardomelgacos@gmail.com Facebook: Bernardo Melgaço da Silva/ página Educação Para o Terceiro Milênio bernardomelgaco.blogspot.com

TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ESPIRITUAIS INEXPLICÁVEIS E EXTRAORDINÁRIAS (número 35.

TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ESPIRITUAIS INEXPLICÁVEIS E EXTRAORDINÁRIAS (número 35...obs.: eu tive que cortar algumas páginas finais (e coloquei outras inéditas que falam sobre A MINHA SÚPLICA A DEUS EM 1988, AMOR DIVINO E AUTOCONHECIMENTO, O QUE APRENDI NA VIDA? HOJE (20/08/2013) COMPLETEI 61 ANOS! O QUE É A GRANDE FRATERNIDADE BRANCA: UMA HIERARQUIA ESPIRITUAL CRIADA POR DEUS! – PARTE III) porque este site tem também limites de números de caracteres...ok..quem quiser os capítulos anteriores retirados procure na minha página EDUCAÇÃO PARA O TERCEIRO MILÊNIO as edições anteriores que eu postei lá ver link.... https://www.facebook.com/EducacaoParaOTerceiroMilenio...Namastê......ok?) “Senhor, eu sei que Tu me Sondas...” “Conhece-te a ti mesmo” – Sócrates (ver link...carta encíclica ”fé e razão” do Papa João Paulo II.. http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_15101998_fides-et-ratio_po.html) “All you need is love” (Lennon/MaCartney) "o problema humano é o mesmo do problema divino quando se consegue responder um então conseguimos responder o outro" Bernardo Melgaço da Silva “A centelha divina habita as profundezas do silêncio interior da consciência humana” Bernardo Melgaço da Silva INTRODUÇÃO Namastê para todos os irmãos e irmãs, recentemente eu postei no facebook um vídeo incrível cujo titulo é I AM (Sobre Tom Shadyac)...após assistir esse vídeo.. ver link (http://www.oprah.com/own-super-soul-sunday/I-AM-Watch-the-Trailer-Video) senti necessidade de compartilhar com vocês minhas experiências espirituais inexplicáveis sobre a essência do Amor Divino. Confesso que não tenho a pretensão de que todos venham me compreender, mas continuo na minha vontade de semear as minhas descobertas inexplicáveis para que possamos ter e viver um mundo melhor do que esse. Em 1988 fui abençoado por uma experiência mística-espiritual com o Amor Divino e a partir dessa experiência decidi escrever e divulgar de forma científica, filosófica e espiritual e não parei até hoje mesmo doente e angustiado como estou agora. A fé de Deus me dá forças para continuar escrevendo minhas reflexões e divulgando para todos o que existe por detrás dessa palavra tão falada, mas pouco vivenciada pela humanidade: Amor Divino. E como se deu esse fenômeno? Tudo começou quando em desespero roguei para Deus que me revelasse a Verdade Dele sobre a nossa vida humana caótica, violenta, acelerada e neurótica. Isso chorando de joelhos copiosamente olhando para um quadro de Jesus, o rosto dele pintado em branco num pano de veludo preto com a coroa de espinho e o sangue escorrendo na face, numa tarde quando morava num quitinete no bairro do Flamengo na zona sul do Rio de Janeiro. Eu era engenheiro e estava começando o meu mestrado na COPPE/UFRJ. Então, numa tarde quando palestrava na minha universidade para um grupo de professores e alunos senti uma voz interior dizendo: "Você está orgulhoso". Eu respondi logo: "de onde fala e quem tu és?". A voz interior me respondeu: "Eu Sou". E eu perguntei novamente: "Eu sou quem?". A Voz interior continuou dizendo: "Eu Sou". E aí sai da universidade chorando e perguntando para mim mesmo: "Quem sou eu?". E a voz continuou respondendo a mesma frase várias e várias vezes. Passei vários dias me questionando sobre a natureza da voz interior misteriosa. Até que um dia Ela me intuiu a ir para o banheiro do meu quitinete e olhar para o espelho. E diante do espelho a Voz Interior falou: "Você quer fazer a sua transformação acordado ou dormindo". Eu respondi: "quero fazer dormindo". E a Voz interior disse: "Não...você vai ficar acordado...e depois vai fazer um trabalho na universidade". Eu não conseguia fazer outra coisa senão "orar e vigiar a mim mesmo a cada segundo". De forma que, fui intuído a buscar ajuda espiritual com uma amiga minha bem próximo de onde eu morava. E ela me deu uma orientação dizendo: "Bernardo, preste atenção...existe em todos nós, dois níveis de existência-consciência: o eu superior e o eu inferior... descubra você mesmo quem é quem em você mesmo". Eu já tinha lido alguns livros da entidade espiritual conhecida como André Luiz psicografados por Chico Xavier. E nesses livros eu detectei e anotei duas frases que me chamaram minha atenção e são elas: "a intuição é a base da espiritualidade" e a outra "o pensamento é energia". Eu colei essas duas frases no papel na minha estante de compensado branco para não esquecê-las. Então, comecei uma jornada de investigação a partir desses três princípios básicos: "existe em nós dois níveis de existência-consciência : a inferior e a superior", "a intuição é base da espiritualidade", "o pensamento é energia". Assim sendo, comecei a prestar a atenção nos meus próprios pensamentos, sentimentos e desejos. Eu parti da hipótese de que a natureza (consciência) inferior era de frequência (vibração) baixa (negativa) e a outra natureza (consciência) superior (positiva) era de frequência (vibração) alta. E com muita força de vontade ferrenha vigiava os meus dois níveis de consciência separando que era inferior e superior dentro de mim mesmo. A minha amiga Ana que me orientou sobre os dois níveis de consciência, um dia me convidou para conhecer um lugar místico-espiritual conhecido como PONTE PARA LIBERDADE (Ver Link... http://www.ponteparaaliberdade.com.br/...até hoje ela existe!). E não é um templo espiritual ou centro espiritual, mas no quarto ou na sala de uma casa comum de uma pessoa que se diz CANAL dos mestres espirituais muito evoluídos que intuíam o CANAL para que todos conhecessem a Verdade da espiritualidade superior. A primeira vez que eu fui fiquei perplexo com o que eu presenciei e comecei a sentir quando a mulher (CANAL) falava sobre as hierarquias divinas e o que eles queriam que a gente fizesse para uma nova era de evolução espiritual. A mulher muita nova e bonita emitia uma energia que vibrava em mim tão forte que eu achei que ela estava num transe. E depois na segunda vez eu senti também uma energia muito estranha de calor no meu corpo. De modo que comprei um livro básico da PONTE PARA LIBERDADE: HAJA LUZ. E levei para casa esse e outros livros que comprei lá mesmo. Mas, tarde da noite desembrulhei o pacote e abri o livro HAJA LUZ e comecei a ler e o que aconteceu de extraordinário? Eu não conseguia parar de ler o livro e entrei pela madrugada assim. Em dado momento, senti que era tarde e precisava dormir, mas ao mesmo tempo sentia que estava cheio de energia estranha, mas gostosa e forte, que não me permitia relaxar para dormir. E foi aí que lembrei de perguntar a minha intuição de como fazer para conseguir dormir. A minha voz interior me disse: “vá para uma página no final do livro e leia uma oração”. E assim, fui e fiz (a oração era de um arcanjo..não me lembro mais o nome dele). E me deitei e “apaguei” (dormi) imediatamente. Antes de dormi eu pedi que quando eu acordasse de manhã eu estivesse com a mesma energia misteriosa durante a leitura do livro. E assim aconteceu, quando eu acordei estava com a mesma energia gostosa. Eu fui para o Aterro do Flamengo (perto do meu apartamento) e comecei a andar e a praticar os ensinamentos e a disciplina espiritual da PONTE PARA A LIBERDADE. A disciplina consistia em invocar uma chama violeta (ou chamar o mestre espiritual daquela chama – Saint Germain). Essa escola mística-espiritual ensina que cada ser humano vibra numa determinada cor (as setes cores do arco-íris). Eu descobri mais tarde que a minha cor era Azul do mestre El Morya – um mestre ascensionado da PONTE PARA A LIBERDADE. Os médiuns videntes já viram ele atrás de mim várias vezes! Voltando ao assunto comecei a praticar também a disciplina da chama violeta para transformar as vibrações negativas em positivas. E fiz com tanta perseverança que comecei a entrar num estado de consciência de paz interior e equilíbrio espiritual. Na minha disciplina espiritual utilizei os mantras (repetições sagradas) da PONTE PARA LIBERDADE por exemplo: “Eu sou Deus” ou “Eu sou a poderosa presença divina em ação” ou “A Vontade de Deus é o Bem, A Vontade de Deus é a Paz, A Vontade de Deus é a Felicidade, A Vontade de Deus é a Bondade”. Essas técnicas todas eu alternava, mas não deixava minha mente desocupada pensando e oscilando entre o passado e o futuro. Eu não poderia em hipótese nenhuma perder a fé e a vontade de continuar minha disciplina de purificação espiritual – durante semanas a fio sem parar! E o que aconteceu percebi em dado momento que eu tinha o domínio de dar ordem e ficar em equilibro quando quisesse. Num final de uma tarde a minha intuição me avisou que eu tinha alcançado o poder de pedir qualquer energia positiva para mim. Então, a cada ordem dada eu experimentava a energia pedida, por exemplo se eu pedisse Paz, a Paz interior se manifestava, se eu pedisse a Alegria eu ficava alegre e assim por diante. De forma que, mantive a disciplina e fui percebendo que eu era o único responsável pelo meu destino e minha felicidade interior. A partir dessa constatação meu nível de consciência já não era mais racional, havia alcançado o estado avançado da intuição. E fiquei totalmente absorvido por essa disciplina a tal ponto que fiquei mais de um mês ausente da UFRJ. Agora eu chego no momento mais fantástico da minha experiência mística-espiritual. Era de tarde do mês de agosto e eu estava fazendo minha disciplina espiritual num estado de consciência transcendental – inexplicável , ou seja, uma sensação de leveza interior, paz e serenidade...até que o telefone tocou e eu de imediato atendi. Do outro lado da linha telefônica (naquela época não existia o celular) estava minha amiga Gláucia que era também aluna de mestrado da minha turma. Gláucia me perguntou: “Bernardo, todos nós aqui estamos preocupados com sua ausência, meu amigo me conte o que está acontecendo com você?”. Eu disse: “Você tem tempo para me ouvir?” . E ela respondeu: “tenho, conte!”. Aí comecei a contar a minha história da disciplina espiritual com uma voz doce e serena, com calma absoluta. Em dado momento da história (bonita!) eu mesmo me emocionei e tive vontade de chorar. Tentei segurar as lágrimas, e de repente escuto a minha intuição falar bem alto na minha consciência: “Bernardo, solte a emoção!”. E aí comecei a chorar e soluçar, e falei para minha amiga que eu precisava parar de conversar para me controlar. Nesse instante, senti o fenômeno mais fantástico que um ser humano mortal comum possa vivenciar na face da terra! No centro do meu peito algo girava numa velocidade e frequência altíssima que me deixava num estado emocional inexplicável: era o Amor Divino! E quando fui colocar o telefone na base vertical senti uma energia gostosa muita fina tocar o meu braço direito. Nesse momento, sem entender o que estava acontecendo voltei-me para minha intuição e perguntei: “de onde vem essa energia?” . A intuição me respondeu: “olhe para o centro da sua mão esquerda”. E aí percebi que essa energia maravilhosa vinha do centro da minha mão esquerda. Em seguida a minha intuição me orientou para sentar sobre os meus calcanhares e levantar a mão direita aberta em direção ao céu. E aí descobri que essa energia vinha também do cosmo e entrava pela ponta dos meus dedos da mão direita e percorria um caminho em direção ao centro do meu peito aumentando mais ainda a velocidade e frequência da energia que saía dele. Fiquei extremamente encantado com esse fenômeno, e descobri que a energia estava em diversos pontos do meu apartamento. No dia seguinte, eu ainda estava nesse estado incomum transcendental e fui trabalhar como médium numa Irmandade Espiritualista Verdade Eterna (IEVE) que ficava em Ipanema (bairro nobre e rico do Rio de Janeiro). Nesse dia, era uma quinta feira aconteceu algo de extraordinário: uma cura milagrosa, que foi anunciada na semana seguinte. O nosso coordenador e dono do centro espiritualista disse: “quero comunicar e parabenizar a todos vocês, porque houve um milagre aqui na quinta-feira passada, eu não sei de qual de vocês foi o responsável por essa cura milagrosa”. Esse texto, não está completo...procurei fazer uma síntese para não cansar os meus leitores...em outra oportunidade conto outros detalhes inexplicáveis que não foram colocados nesse texto. A MINHA SÚPLICA A DEUS EM 1988: A CIÊNCIA DE SI MESMO E O VERBO DIVINO Em 1988 quando me ajoelhei (chorando copiosamente) diante de um quadro de Jesus Cristo eu estava naquele instante cheio de incertezas, muito sofrimento, mas também por mais paradoxal que pareça estava repleto de compaixão por mim e pela humanidade. Eu fiz a seguinte súplica com fervor, com toda a minha alma sofrida: “Pai, me mostre o Caminho, me mostre a Verdade. Eu não quero o poder!”. No dia seguinte repeti a mesma súplica do mesmo jeito chorando copiosamente e a alma sofrida com compaixão. E o que aconteceu de extraordinário? A partir desse dia todas as noites (por mais de uma semana!) eu via em sonho uma mulher vestida de noiva que se dirigia para mim dizendo: “Se você quer encontrar a Verdade case comigo, eu estou te esperando há muito tempo”. Naquela época eu tinha um psicólogo (o nome dele era Etiene – o consultório dele era no centro do Rio de Janeiro numa rua paralela à Avenida Presidente Vargas – local de prédios altos comerciais, bancos, Banco Central, outros serviços etc.) que além de psicólogo era espiritualista também. De forma que, procurei Etiene para decifrar os meus sonhos da noiva. Assim, contei para Etiene os sonhos e perguntei: “Etiene, quem é essa noiva?”. Etiene abriu um sorriso suave, o rosto dele ficou sereno e os olhos demonstrava uma emoção, e ele disse: “Bernardo, essa noiva não é humana, não busque ela no nosso mundo concreto e objetivo, ela está dentro de você...entendeu?”. Eu fui para o meu apartamento no Bairro do Flamengo me questionado como encontrar a noiva dentro de mim. Eu não sabia racionalmente o que significava esse fenômeno. Portanto, fiquei confuso por vários dias. A minha cabeça ficou impressionada com aquelas visões, eu não parava de pensar nela: a noiva misteriosa dos sonhos! Então, decidi comprar alguns livros espirituais, da entidade muito conhecida como André Luiz, psicografados por Chico Xavier. E nessa leitura desses livros descobri as “pistas” que iriam me ajudar a encontrar a misteriosa noiva dentro de mim. As duas frases-chaves de André Luiz são: “A intuição é a base da espiritualidade” e “O pensamento é energia”. E com essas duas “pistas” eu comecei a fazer uma abstração e imaginação fantástica. É importante frisar, aqui, que eu fiz o curso de eletricista instalador quando tinha 17 anos no SENAI. E havia trabalhado em diversas fábricas como eletricista no Rio de Janeiro. E além disso, eu também fiz o meu curso de graduação em Engenharia Elétrica modalidade Eletrônica. Essa formação no campo da eletricidade e eletrônica me ajudou muito na minha investigação interior – nada acontece por acaso! Então, a minha leitura acadêmica no campo elétrico/eletrônico me permitia abstrair sobre o fenômeno da energia. E a minha própria experiência direta com a eletricidade como eletricista me dava uma condição de aceitar sem nenhuma resistência intelectual (racional) o fenômeno do pensamento enquanto energia - e não apenas como conceito ou ideia simplesmente. O que fiz de extraordinário? Eu comecei a imaginar que os meus pensamentos seguiam as mesmas leis da física no campo da eletricidade e do eletromagnetismo. Em outras palavras, se a energia elétrica e eletrônica faziam funcionar relés, contactores, bobinas, transformadores, motores, rádios, televisões, radares, transmissores, receptores, telefones, computadores, microprocessadores, capacitores, transistores, retificadores, osciladores, enfim um mundo de tecnologias maravilhosas...então o pensamento poderia ter esse poder extraordinário das tecnologias que eu conhecia - eu não tinha nenhuma dúvida!!!!! Caramba!!!! E se isso for verdade, imaginei, eu posso modular, transformar, captar, perceber, emitir, receber, manipular, mover, acumular, processar, magnetizar, influenciar tudo a minha volta e dentro de mim. E como descobrir se isso é verdade? E se a razão é uma forma ou padrão de energia? E a intuição poderia ser também um outro padrão de energia num nível de frequência mais alta...imaginei...espetacular!!!! Eu disse a mim mesmo: “Eu tenho que testar essa hipótese do pensamento-energia e descartar ideia comum de que o pensamento é uma ideia ou conceito”. Mas, como testar a energia-pensamento se a razão é energia e a intuição é um outro nível de frequência? Eu fiquei maravilhado com essa hipótese, bastava apenas testar (experimentar, é importante frisar que a ciência moderna somente avançou de fato quando percebeu que deveria formular as hipóteses, testar e confirmar gerando assim o que os cientistas reconhecem como uma teoria válida (até que seja refutada (transcendida) por uma nova teoria e experiência inédita!). Mas, a minha questão era descobrir o fenômeno da energia-pensamento, da energia-sentimento e da energia-desejo. Tive uma “ideia” brilhante: eu vou me disciplinar e modular a frequência (tipo no rádio AM (amplitude modulada) e FM (frequência modulada))!!!! E logo parei de usar e acreditar que meus pensamentos eram apenas conceitos, ideias e raciocínios intelectuais. Então, me tornei cientista de mim mesmo, ou seja, eu era o sujeito observador (cientista) e os meus pensamentos, sentimentos e desejos eram meus objetos de estudo e experiência. Mas, como interromper o raciocínio lógico e intelectual que não parava de falar na minha consciência? Esse problema não poderia ser respondido pela razão, porque a razão enquanto fenômeno humano era o meu objeto de estudo. Qual era resposta para essa questão: o que é a energia-razão? Eu somente descobri o instrumento adequado para testar os fenômenos da energia-pensamento-sentimento-desejo, quando por “acaso” (significa, aqui, aquilo que é estranho, inesperado ou surpresa) comecei a utilizar as técnicas espirituais da instituição mística-esotérica da PONTE PARA A LIBERDADE. Eu aprendi no livro HAJA LUZ a disciplina ou exercício dos mantras (uma disciplina muito comum dos iogues na Índia!), por exemplo: “Eu sou Deus”, “Eu sou a poderosa Presença divina em Ação”, “A Vontade de Deus é o Bem; A Vontade De Deus é a Paz; A Vontade de Deus é a Felicidade; A Vontade de Deus é a Pureza; A Vontade de Deus é o Equilíbrio; A Vontade de Deus é a Bondade”. Eu percebi de imediato, que esse exercício ou disciplina interrompia (desde que eu fizesse ininterruptamente!) o processo contínuo da razão lógica e intelectual. Essa foi a minha primeira descoberta. A segunda descoberta era como modular e transformar meus impulsos, desejos e sentimentos de baixa frequência para um nível superior de alta frequência. E essa segunda questão foi descoberta também por “acaso” (eu não tive a intenção de fazer com esse fim) quando acreditei piamente que o uso ou visualização da chama violeta (do mestre ascensionado Saint Germain) era capaz de transformar minhas energias negativas em positivas (desde que eu fizesse o exercício ou disciplina ininterruptamente!). Então, eu alternava as disciplinas o dia inteiro – a cada segundo! A terceira questão era como observar os meus impulsos automáticos: pensar, sentir e desejar? A resposta para essa questão também foi por “acaso” (eu não tinha lido nada a respeito). A única disciplina que eu descobri por “acaso” antes de 1988 era de fechar os olhos e fixar a atenção na escuridão da minha consciência (fiz isso quando tinha 18 anos de idade, e naquela época eu percebi que conseguia me relaxar se ficasse meia hora fazendo esse exercício, também descobri por “acaso”). É bom frisar que várias e várias descobertas científicas importantes foram feitas por “acaso” quando o cientista estava distraído, sonhando ou um viu um fenômeno incomum, sem ter levantado nenhuma hipótese. Em síntese, eu comecei a fazer um exercício de contemplação inconscientemente, depois - bem depois - é que eu descobri isso. O ato de contemplar ou se auto-observar ininterruptamente nos capacita na habilidade de nos distanciarmos do nosso eu-ego. E nesse processo somos elevados para o nível superior do Self (termo utilizado pela psicologia ou psicanálise) ou intuição. A razão humana está cativa dos cinco sentidos comuns. E por isso que todos os grandes cientistas (como Einstein que descobriu que a mente racional avança e atravessa a fronteira e chega a intuição...e todas grandes descobertas foram feitas pela intuição). E Albert Einstein escreveu uma carta para um filósofo dizendo que ouvia o “Velho” (eu coloquei essa citação na minha dissertação de mestrado ou na minha tese de doutorado...com certeza) ou a “Inteligência da Natureza” (ele procurava evitar de usar a expressão “Deus” para não ser confundido como um religioso). Ele (Einstein) afirmou: “Penso 99 vezes e nada descubro. Mergulho em profundo silêncio. E eis que a Verdade me é revelada”. Ele utilizou a expressão REVELADA, por que? Porque a revelação é um fenômeno espiritual que ocorre em qualquer natureza uma vez que se disciplina para ouvi-la. A disciplina é a base de todas as descobertas tanto no campo científico quanto espiritual. A disciplina somente se desenvolve através da fé no exercício ou experiência que o ser humano deseja descobrir, desenvolver ou revelar. E fé, aqui, não é uma simples crença religiosa ou mesmo científica. É um fenômeno transcendental no interior da multidimensionalidade (os cientistas (da física moderna) já descobriram que a nossa existência é constituída de vários mundos paralelos...pelo menos 12 mundos!!!!!...tem um vídeo na internet da BBC que mostra essa descoberta) humana. A Verdade a qual o próprio Einstein se referiu nada mais é do que a intuição divina. E Einstein tinha consciência disso porque disse: “Estudem a fé”. A fé genuína divina é o caminho para a Verdade divina no interior do ser humano. Em outras palavras, o problema da existência humana é o mesmo problema da existência divina, de modo que quando conseguimos a resposta para um desses dois problemas conseguimos responder o outro. O Criador e a criatura estão muito próximos, mais próximos do que o elétron que gira em torno do núcleo atômico. Nesse contexto, a Verdade divina é indizível. E toda vez que o ser humano tenta dizer a Verdade ele transforma a energia intuitiva em energia racional. Por isso, mesmo que cada um tem a sua “verdade” racional. E todos tem a mesma Verdade divina. Fantástico essa constatação em 1988!!!!! Uma pessoa num estado intuitivo será sempre incompreendido para todos aqueles que estão no estado racional da energia-consciência! Isso implica dizer que toda vez que queremos ter razão numa discussão com o outro criamos inconscientemente um conflito e geramos uma crise que pode afetar a vida espiritual dos dois. A vida espiritual é tão sério que se soubéssemos das consequências nunca julgaríamos o cisco do outro ou suas deficiências ou suas ignorâncias. Por isso, Buda afirmou: “Não existe conflito entre o mal e o bem, mas entre a ignorância e a sabedoria”. Nesse sentido, a evolução espiritual (e não apenas material-tecnológica) é vital para qualquer sociedade humana. O que deseja, então, o Criador? Eu descobri que Ele deseja que sejamos felizes, que tenhamos paz, compaixão, Amor, fraternidade, solidariedade, empatia, sinceridade, fraternidade, cooperação (e não competição) etc. Em resumo, que sejamos a Sua Imagem e Semelhança, aqui, na Terra. Por isso, a frase espírita maravilhosa: “sem caridade não há salvação!” (e eu não me considero espírita, mas espiritualista – são diferentes). Temos que respeitar qualquer ser humano e ser solidário, amoroso e caridoso. A disciplina espiritual e sua intensidade é que vai gerar ou produzir um grau de espiritualidade em cada um. A oração ela ajuda em muito, mas sozinha não produz um efeito de transcendência imediata. O salto intuitivo depende do “orai e vigiai a si mesmo” e o fundamento “conhece-te a ti mesmo” (leiam a encíclica do Papa João Paulo II: “Fé e Razão” - “Fides et Ratio”). E se conhecermos a nós mesmos, profundamente, veremos com certeza absoluta: Deus falando (num profundo silêncio interior). Confesso que quase “surtei” durante esse processo de Autoconhecimento. Algumas pessoas acharam que eu estava louco , inclusive, dois professores da COPPE/UFRJ. Houve uma reunião entre 3 professores (Ronaldo, Miguel e Roberto) para discutirem o que fazer comigo. Ronaldo (meu orientador na época) disse (segundo relato de Miguel): “Ele está louco!”. Miguel disse: “ele está a caminho da loucura”. E Roberto (ele fazia um curso de teologia na PUC-RJ) disse: “Deixa eu conversar primeiro com ele para saber o que está de fato acontecendo”. Após uma conversa reservada Roberto disse para mim: “Você não está louco. Tudo que você contou tem semelhança com as histórias dos santos, muito provavelmente você alcançou o nível de consciência deles. Eu não tive a sua experiência mais li muito as histórias dos santos. Você quer que eu seja o seu novo orientador?”. Eu respondi: “sim. Gostaria muito!”. E assim foi feito! O QUE APRENDI NA VIDA? HOJE (20/08/2013) COMPLETEI 61 ANOS! Acabei de tomar o meu café da manhã e vim para o computador escrever sobre o que aprendi na vida que passou tão rápida. E dessa forma deixar um legado para os meus netos e meus irmãos da humanidade que buscam um sentido na vida. A vida me ensinou muitas coisas com grandes personalidades da nossa história e outras que não encontrei em nenhum livro que li (a minha tese de doutorado teve 18 páginas só de bibliografia!). E eu li dezenas ou centenas de livros ao longo desses 61 anos de vida. Farei um resumo do que a vida me ensinou. A primeira lição que recebi da vida foi ter a coragem de realizar meus sonhos e enfrentar a vida mesmo que os obstáculos fossem extremamente difíceis. Eu aprendi que trabalhar era importante, mas o mais importante do que trabalhar era aprender a tecnologia nova e inédita para mim, sem pensar em ganhar mais dinheiro com isso. Eu aprendi a não competir com ninguém. E que para ser culto e inteligente eu tinha que me disciplinar em ler vários livros, revistas, jornais e textos bem diversificados. E continuar perseguindo o conhecimento aonde ninguém acreditava que ele estivesse. A minha vida me ensinou que o que chamamos de fantasia pode um dia ser real, belo, fantástico e maravilhoso. Tento lembrar do meu passado e vejo que algo extraordinário me ajudou, algo invisível poderoso e maravilhoso evitou que eu passasse por tragédias e desastres terríveis. E foram tantos acontecimentos e fenômenos que fico surpreso por ainda estar vivo e com saúde, mesmo um pouco debilitado. Aprendi na vida que a caridade é essencial e é uma virtude que devemos praticar todos os dias para com os nossos semelhantes carentes de recursos e cheios de necessidades pessoais. E foram tantos os momentos que passei que me surpreendo quando me lembro que até aos 40 anos de idade eu gostava de me misturar as crianças para saltar pipa no Aterro do Flamengo (bairro nobre e rico do Rio de Janeiro – Flamengo). Aprendi com Kafka e a minha própria vida material e espiritual de que da vida se tira vários livros, mas dos livros se tira pouco – bem pouco! – a vida. Aprendi com 16 anos de idade com Francisco Otaviano que quem nasceu em brancas nuvens e em plácido repouso adormeceu; quem passou pela vida e não sofreu, foi espectro da vida, passou pela vida e não viveu. Aprendi que o mais importante de tudo na vida é vivenciar o fantástico e deslumbrante Amor Divino que acontece no centro do peito humano. Aprendi também que o verdadeiro sábio não é aquele que sabe tudo, mas aquele que aprende a distinguir o que é essencial e o que não é para se viver pleno, feliz e livre de suas construções ou fardos psicológicos. Aprendi na vida que o tempo não existe, só existe o agora. Aprendi que a vida não tem fim e nem início, mas apenas um ou mais caminhos de aprendizagem ad infinitum no aqui e agora. Aprendi que o dinheiro é energia e tem o poder de trazer bem-estar, mas que, por si só, nunca trás a felicidade para ninguém. Aprendi na vida que o trabalho tanto dignifica quanto danifica a estrutura energética de qualquer ser humano, por isso devemos dosar nossa energia física e sutil. Aprendi, portanto, que não é a substância que mata, mas a dose. E aprendi que todos os seres humanos são irmãos e irmãs de um mesmo Pai: Deus! Aprendi também que devemos agradecer a Deus por tudo que aconteceu e está acontecendo porque Deus sabe o que faz. Aprendi na vida a me espelhar nas grandes personalidades humanas que deram suas vidas com exemplos de conduta impecável: Buda, Gandhi, Einstein, Espinoza, Charles Chaplin, Jesus Cristo, Sathya Sai Baba, Chico Xavier, Sócrates, Platão, Madre Tereza de Calcutá, Gandhi, São Francisco de Assis, São Francisco Neri, Yogananda, Krisnamurti, Krishna, Lutero, Papa Francisco, Barbara Ann Brennan, Richard Gerber, Miguel de Simoni. Aprendi na vida que nossa existência humana e o mundo que nos rodeia está impregnada de três elementos essenciais interdependentes: vida-consciência-energia. Aprendi também que somos responsáveis pelo nosso próprio destino, só depende da forma como usamos nossa energia e consciência a favor ou contra as Leis Universais de Deus. Aprendi na vida que todo ser humano é um microcosmo numa relação com o macrocosmo e que tudo está interligado e interdependente. Aprendi também que não vim do macaco, mas de um poder Amoroso Criador do Universo: Deus! Aprendi também que sem fé e sem silêncio interior nunca ouviremos Deus falar conosco. E que Deus está em tudo e em todos. Aprendi a valorizar as amizades sinceras que sabem perdoar nossas falhas e não zombam de nós quando escorregamos num detalhe pequeno de ignorância. Aprendi a valorizar os bons livros e os bons filmes que com mensagens inteligentes e sensíveis nos ensinam mais um passo na longa e penosa jornada da vida. Aprendi também a ouvir e ver a natureza manifestando a beleza de Deus Criador. Aprendi também que as músicas suaves e bem feitas elevam nossos espíritos e alegram nossas almas. Aprendi também a sentir empatia pelo outro e reconhecer a criatividade do outro com seus exemplos de filosofia de vida. Aprendi que rir faz bem a saúde, mas aprendi também que rir da ignorância alheia é um pecado infantil. Aprendi que a crítica é aquele processo de reflexão que desvela e mostra o que o outro não conseguiu ver e mostrar em suas argumentações. Aprendi a respeitar a verdade de cada um, pois cada um tem um Deus interior em si mesmo, e muitas das vezes não está consciente disso. Aprendi na vida que a nossa existência aparentemente é caótica, mas que existe um poder oculto que coloca em ordem o caos. E aprendi também que devemos reconhecer o que de fato somos e não esperar o reconhecimento de ninguém. Aprendi também que mais vale um silêncio prudente do que uma palavra errada. Aprendi na vida que a evolução é um poder invisível que nos empurra para superar os obstáculos imprevisíveis colocados de propósito pelo nosso próprio Espírito Divino. Aprendi também que todo ser humano é uma esponja que absorve tudo que entra pelos seus cinco sentidos e pela razão humana. Aprendi na vida que existem outros padrões de energia em estados vibratórios que nenhum instrumento científico consegue detectar. Aprendi na vida que a sensibilidade é a mãe da sabedoria, e o que o poder não está no acumulo de conhecimento, mas no caráter burilado ou refinado a cada segundo, a cada instante em que respiramos em nossa vida cotidiana. Aprendi a valorizar o lado espiritual mais do que o lado material. E que a vida espiritual segue as mesmas leis naturais da vida material. Aprendi na vida que nossas vidas em verdade é uma grande escola que não deixa espaço para olhar para o lado e copiar do outro, temos que aprender sozinho numa relação dialógica com Deus. Aprendi na vida que devemos dar um passo em direção a Deus e que Ele dá dez passos em direção a nós. Aprendi na vida que o problema humano é o mesmo problema divino quando conseguimos responder um encontramos a resposta para o outro, ou seja, que a criatura está entrelaçada com o Criador. E aprendi também que Deus está mais perto de nós do que o elétron está girando em relação ao seu núcleo atômico. Aprendi que a força da cooperação é mais humana e divina do que o poder da competição. Aprendi também que o maior grau de conhecimento que o ser humano possa alcançar é o Amor Divino através de uma disciplina árdua e impecável de autoconhecimento. Aprendi na vida que nunca estamos sozinhos mesmo que estejamos numa ilha no meio do oceano Atlântico ou Pacífico. Aprendi na vida a separar e distinguir o sexo instintivo-animal do Amor Divino. Aprendi na vida que quando você aprende a ouvir a si mesmo ninguém mais consegue lhe entender porque a intuição transcende a razão e o instinto. Aprendi na vida que devemos morrer em vida para renascermos num outro estado de consciência transcendental, holístico, universal e inexplicável. Aprendi na vida que a sabedoria nasce num silêncio interior onde Deus fala mansamente e calmamente com doçura. Aprendi na vida que Deus quer que cada um volte a viver no paraíso dele aqui mesmo na Terra. Aprendi na vida que o pensamento é energia pura. Aprendi também que a intuição é a base da espiritualidade. Aprendi que nunca devemos desanimar mesmo que o nosso corpo reclame de dor devido a uma doença grave e “incurável” (p.ex.: um câncer avançado). E que a esperança em Deus é a última que deve morrer e nascer em vida para sermos Filhos e Filhas de Deus. Aprendi na vida a perdoar aqueles que já foram julgados e condenados à prisão humana pelos seus pecados e estão jogados numa sucata humana que chamamos de presídio brasileiro. Aprendi a sentir piedade de qualquer ladrão, estuprador, matador que está pagando pelos seus pecados e continuarão pagando em suas encarnações futuras: eles não sabem o que fazem ou fizeram! Eu aprendi na vida que a verdadeira espiritualidade é algo tão sério que deveríamos ter o cuidado com cada pensamento ou sentimento emitido, porque a lei da natureza de Deus é um bumerangue, ou seja, ela volta para aquele que emitiu a energia inconscientemente. E também que cada um é responsável e vai pagar mais cedo ou mais tarde o pensamento, o sentimento ou o ato praticado de bem ou de mal. Aprendi na vida que devemos filtrar tudo aquilo que entra no nosso inconsciente via televisão, rádio, internet e outras tecnologias que nos induzem para um caminho fácil, mas desastroso no futuro. Aprendi que a vida espiritual é um caminho estreito e sua porta é extremamente pequena e perfeita. Aprendi na vida que ficar “positivo” não é desejar bens materiais, mas adquirir força de vontade para conquistar bens espirituais: paz, alegria, felicidade, harmonia, caridade, solidariedade, compaixão, amizade, respeito, tolerância, empatia, sinceridade, prudência, fé, coragem, autosuperação, autotransformação, autoconsciência, autocontrole, autoconhecimento, autorealização, autoconfiança, auto-estima, autoperdão. Aprendi na vida, com Alice Bayle, que homem é um ponto de luz divina, envolto por numerosos envoltórios, como uma luz escondida numa lanterna. Esta lanterna pode ser fechada e escura, ou aberta e irradiante. Tanto pode ser uma luz brilhante diante dos olhos dos homens, como uma coisa oculta, sem utilidade para os demais. Aprendi na vida, com Sir Thomas Browne, que existe em nós alguma coisa que pode existir sem nós e existirá depois de nós; alguma coisa que antes de nós não tinha história e que não se pode dizer como em nós entrou. Aprendi na vida, com o índio Dom Juan (nas histórias de Carlos Castãneda), que, para percebermos essas outras regiões [mundos ou realidades paralelas], precisamos não apenas desejá-las. Precisamos de energia suficiente para agarrá-las. Ele dizia que sua existência é constante e independe de nosso conhecimento, mas sua inacessibilidade é totalmente consequência de nosso condicionamento energético. Em outras palavras: apenas por causa de nosso condicionamento somos compelidos a presumir que o mundo de nossa vida cotidiana é o único mundo possível. Aprendi, com Sathya Sai Baba, que a luminosidade no rosto, esplendor no olhar, aparência firme, voz nobre, sentimento de caridade e bondade imutável, são os sintomas de um poder de vontade que está em desenvolvimento. Uma mente sem agitações, um olhar limpo e alegre são os sinais de uma pessoa em quem a paz se está implantada. Aprendi com uma pessoa anônima que o que caracteriza o homem, o que o diferencia dos demais seres vivos, é a sua capacidade de aspirar, de ir além da sua realidade presente, para alcançar outra realidade projetada, elaborada com a inteligência e o coração. O homem, neste sentido, é um projetista. Projetista de sua própria vida. Aliás, o homem começa a definhar e mesmo morrer quando não mais projeta e só se atem a satisfazer necessidades. Aprendi na vida que devemos colocar os princípios sagrados perto e uma meta a ser alcançada muito longe. Com certeza dificilmente tu alcançarás a meta. Mas, também com certeza nunca se perderás de Deus. Se os que estão perto de ti duvidarem de suas verdades, isso não importa. O que importa é que tu em nenhum momento duvides de Deus que estará infinitamente mais perto de ti do que eles. Pois, na vida a gente se confunde (ou se funde) com os princípios daquilo que colocamos e percebemos mais perto de nós. Aprendi com Peter Russel, que enquanto nos deixamos envolver pelas inúmeras facetas da vida, perdemos o acesso à experiência da união com tudo; perdemos a ligação com o que acontece debaixo da superfície de nossas ações diárias. Justamente por isso o renascimento das tradições espirituais nos tempos modernos é tão significativo. O de que precisamos, mais do que de qualquer coisa, é uma transformação profunda e espiritual. Somente assim conseguiremos perceber e realizar a transformação dos nossos valores, da qual necessitamos para sobreviver nesse período de transição. Aprendi com Lennon/MaCartney que todos nós precisamos de Amor (“All you need is love” Lennon/MaCartney). Aprendi com Acácio Vieira (brasileiro, morador do Rio de Janeiro, amigo, compadre e irmão espiritual) que os extraterrestres se comunicam com ele e querem ajudar a humanidade terrestre em seu processo de autodestruição inconsciente. Aprendi que os extraterrestres, muitos deles estão vivendo entre nós, e nós não o reconhecemos porque estamos num nível espiritual muito pequeno. Eles são extremamente evoluídos tanto tecnologicamente quanto espiritualmente. Aprendi também que a vida é um mistério e que precisa ser revelada em cada um por si mesmo, ou seja, ninguém pode fazer esse processo por nós. Aprendi que temos um ego gigantesco que nos impede de ver a luz divina em nós mesmos. E que para tanto precisamos nos disciplinarmos para uma grande transformação existencial retirando o véu ou pano escuro da nossa visão racional-instintiva. Aprendi também que os sentimentos desequilibrados criam a maioria de nossas doenças. E que somos capazes, se assim quisermos, de alcançar a felicidade, a paz, o amor divino, a tolerância, ou seja, qualquer sentimento nobre em qualquer momento ou instante, pois só depende da nossa fé inabalável em Deus e de nossa disciplina interior (os hindus chamam de Sadhana). Aprendi que existem milhões de caminhos a seguir, mas o único que devemos dar o devido valor é o “coração” (intuição). Aprendi que podemos aprender qualquer coisa, pois “só” depende da força de vontade, fé, perseverança e sensibilidade desenvolvida. Aprendi que o cosmo está habitado por seres humanos extraordinários. Aprendi com um servidor, um senhor de idade avançada extremamente humilde e pobre, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ/COPPE), o nome dele é “Jesus”, que é possível ser analfabeto na Terra e aprender com seres humanos em outras galáxias, com conhecimentos tais que jamais ser humano terrestre algum daqui pode nos ensinar. Aprendi que a vida é uma grande escola de múltiplos saberes e experiências inexplicáveis e extraordinárias. Aprendi com Jesus Cristo que devemos amar uns aos outros. Aprendi com Albert Einstein que se eu pensar 99 vezes nada descobrirei, mas se eu mergulhar num profundo silêncio, a Verdade se revelará. Aprendi com Buda que não existe conflito entre o bem e mal, mas entre a ignorância e a sabedoria. Aprendi com a PONTE PARA LIBERDADE que as afirmações e mantras EU SOU faz com que nos aproximemos da Presença Divina do Criador. Aprendi por vivência própria que o demônio é uma criação humana e não tem nada a ver com Deus. E Deus não está em conflito com ele. E que nós temos um poder divino e não precisamos ter medo dessa força do mal do astral. Aprendi muito, mas aprendi também que terei de continuar aprendendo, conforme afirmou D. Juan nas histórias de Carlos Castãneda, até o meu último suspiro dessa vida terrena. Aprendi com a física quântica que o observador afeta o objeto observado. Aprendi com Gandhi que o único tirano que devemos aceitar em nossas vidas é uma voz doce e suave dentro de nós. Aprendi, portanto, que não existe limite que nos impeçam de conhecer a cada segundo a fantástica Consciência-de-Deus – ou seja, a vida é e sempre será realmente.....fantástica!!!!! O QUE É A GRANDE FRATERNIDADE BRANCA: UMA HIERARQUIA ESPIRITUAL CRIADA POR DEUS! – PARTE III INTRODUÇÃO É importante frisar que a partir de 2001 pedi a Deus que me desse um tempo para trabalhar e ganhar dinheiro porque tinha um filho para criar. E assim, abandonei as minhas disciplinas espirituais e me misturei ao mundo profano concreto por um período de doze anos. Em março de 2009 tive o meu primeiro câncer de intestino. Operei e fiz quimioterapia durante seis meses. Em dezembro de 2009 descobri que tinha uma metástase no pulmão direito. Operei novamente e retirei um terço do pulmão direito, além disso tive duas costelas cortadas que causaram enormes dores quando caminhava. Ao sair do hospital operado descobri que tinha contraído uma forte pneumonia, no hospital, que parecia que o meu pulmão estava em brasas. E novamente tomei quimioterapia, após a cura (durante um mês) da pneumonia, ou seja, mais alguns meses de quimioterapia e suas sequelas. Enfim, no final de 2010 fiz uma nova cirurgia para reconstituição do intestino. Ao sair do hospital constatei que haviam machucado minha uretra com a sonda. O meu urologista pediu os exames e ele diagnosticou que era grave e que eu teria passar por uma nova cirurgia delicadíssima na uretra. Eu fiquei um mês e meio sentindo dores na uretra sem poder mexer nela. Uma semana antes de operar fiz uma afirmação para o meu urologista dizendo o seguinte de cabeça baixa e sofrendo muito (em voz baixa e muito humilde): “Doutor, estou pedindo a Deus que o senhor e seu colega que vão me operar façam uma única cirurgia, porque já não aguento mais fazer cirurgias. Se tiver que colocar uma prótese tudo bem, ou se precisar fazer um furo por debaixo do pênis..tudo bem também...escolha a melhor técnica, mas que seja a minha última cirurgia”. O meu urologista disse nervoso e em voz alta: “Eu não admito que um paciente meu me diga qual a técnica que devo fazer!!!!!”. Eu respondi de cabeça baixa humildemente: “Eu disse somente que estou pedindo a Deus”. E por alguns minutos ficamos em silêncio, e o meu urologista de repente disse para mim: “Bernardo, sabe de uma coisa, eu não tenho certeza de fato do seu problema, vamos fazer um novo exame (o terceiro!) mais minucioso na segunda-feira agora (esse dia era uma sexta-feira...a cirurgia estava marcada para a outra sexta-feira seguinte)”. Ele pegou o telefone e discou para o dono de um laboratório da Barra da Tijuca (bairro nobre, do Rio de Janeiro, de gente muito rica!!) e marcou um exame para a segunda-feira (ou seja três dias depois). Ele disse ainda: “Por favor, me traga o resultado na quarta-feira próxima (dois dias antes da cirurgia!!)”. Eu fiz o exame na segunda-feira e na quarta-feira levei o resultado para ele dentro de um envelope. E quando ele abriu o envelope e leu o resultado, o urologista falou de cabeça baixa com muita humildade: “O seu problema na uretra não é nada daquilo que os outros dois laboratórios de b.....(falou um “palavrão” ofensivo), eu ia cometer um enorme erro profissional (ele tinha 30 anos de profissão!!!)...perdão!...perdão!...perdão! você não tem nada grave, é simples e eu mesmo faço e não vou precisar de meu amigo mais especialista do que eu em uretra”. Ao terminar de falar pegou o telefone e ligou para o amigo dele que era chefe de urologia de um hospital federal e mais experiente do que ele nesse tipo de cirurgia. Ele informou para o amigo dele que não ia mais precisar do serviço dele no meu caso. Moral da história: “a fé me salvou de um problema gravíssimo na uretra!!!!”. Em dezembro de 2012 operei um câncer inicial na próstata! Em síntese, eu parei de ler e escrever (escrevia desde 1988 um artigo no formato A4 por semana e tirava fotocópias (entre 100 e 200 por semana!)) de 2009 a início de 2013. Então, alguns meses atrás decidi rever meus amigos que estão morando a milhares de quilômetros de distância, através do Facebook, mesmo que virtualmente. E assim, comecei essa série TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ESPIRITUAIS INEXPLICÁVEIS E EXTRAORDINÁRIAS. E a minha intuição voltou com toda a intensidade, porque agora estou escrevendo (mesmo com o intestino preso e desregulado!!!) todos os dias....Namastê!!!!!!! Eu descobri o caminho da GRANDE FRATERNIDADE BRANCA quando (como já falei no início da introdução dessa série) vivenciei as disciplinas e as técnicas ensinadas pela PONTE PARA A LIBERDADE no livro básico conhecido como HAJA LUZ, nesse sentido o que eu tenho a dizer é o meu testemunho do caminho que fiz para alcançar o plano elevadíssimo do Amor de Deus. Assim sendo, o que vou dizer aqui nessa simples introdução, são minhas impressões e conscientização do caminho de luz que fiz em 1988. Eu descobri que qualquer pessoa pode se considerar um CANAL dos mestres ascensionados desde que aprenda as técnicas e as disciplinas espirituais ensinadas no livro HAJA LUZ (ou em outro livro espiritual de outra religião ou crença) e que de fato vivencie as energias cósmicas emanadas dos planos superiores espirituais. Por várias vezes os videntes (espíritas e não-espíritas) viram o mestre El Morya (da chama Azul) atrás de mim. Aconteceu recentemente há poucos meses de uma senhora, professora do CRATO-CE (Brasil....ela está na minha rede do Facebook...não coloco o nome dela porque ela me disse que é um dom que ela tem de ver os vários planos espirituais desde criança, mas não gosta de falar nada de espiritualidade!), me avisou pela Internet via SKIPE que estava vendo três mestres espirituais de luz atrás de mim. Um deles era muito parecido com São Francisco de Assis (tenho uma afinidade muito grande com o exemplo de vida que ele deixou para a humanidade), o outro de costa estava vestido de azul, e o terceiro estava de frente para ela irradiava muita luz ao seu redor e era alto moreno de barba branca e estava vestido todo de branco com uma turbante branco (tipo indiano). Então, o que eu aprendi sobre a GRANDE FRATERNIDADE BRANCA, é que Ela é uma hierarquia espiritual criada por Deus para auxiliar os seres humanos encarnados para que cada um faça um caminho de luz espiritual. É claro, que se formos pesquisar na Internet encontraremos várias versões de como ela se constituiu. Nesse sentido, não pretendo ser mais um a teorizar sobre a GRANDE FRATERNIDADE BRANCA. Eu só posso dar o meu testemunho e dizer que de fato ela existe mesmo, porém quem são os CANAIS escolhidos pelos mestres ascensionados (e quantos mestres espirituais são), isso eu não me arrisco a apontar. Por isso, sugiro aos leitores que estudem e pratiquem com persistência (Fé, Vontade ferrenha, e Sensibilidade sutilizada ou refinada!) a disciplina espiritual da PONTE PARA A LIBERDADE indicada no livro HAJA LUZ: essa disciplina espiritual, o caminho é estreito e a porta é muito pequena – com certeza absoluta! Raros são aqueles que conseguem se manter no caminho da luz divina! Abaixo segue uma pequena introdução do livro HAJA LUZ que baixei da Internet ...ver link abaixo: ... http://api.ning.com/files/HYgRmBh157qcIawDzcZH5spGjbevglSYTqcRzNq2dmkXD8BlkEeW7Xd-3VwZFyptmqFzpdn794ITCJqmAudW74zXkjwm-Dbp/Haja_Luz.pdf no formato PDF (e transformei em formato WORD). Namastê! PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS – FASCÍCULO N 2 A Chama Violeta 1- EXPLICAÇÃO DA SANTÍSSIMA TRINDADE O primeiro mandamento reza: "Não deves ter outros deuses além de Mim!" Chamamos a atenção do leitor, primeiramente, para a nossa grande Individualizada Presença Divina "EU SOU" que paira sobre nós e nos envolve. (Vede a estampa da Santíssima Trindade). Este grande e maravilhoso Ser divino foi enviado por Deus no princípio da criação. Sua celestial e radiosa Presença é como o sol ao meio-dia e contém toda a força do Onipotente Deus, porque possui a verdadeira essência de tudo o que o Pai tem. Este Ser divino envia uma corrente de forças eletrônicas à forma física (das pessoas) através de seu "cordão de prata". Este desce do alto da cabeça, no corpo humano, e coloca uma imagem de seu verdadeiro Ser em vossos corações, a origem da respiração em vossos pulmões; faz com que levanteis a mão, andeis nas ruas e possais fazer tudo na vida. Esta imagem divina em cada coração faz de cada homem, de cada mulher e de cada criança um deus ou uma deusa "em miniatura". Portanto, está em cada indivíduo o mesmo poder com o qual Jesus Cristo realizou suas muitíssimas obras ou revelações. Sempre foi, em todos os tempos, o motivo de várias religiões ajudarem almas sedentas a encontrar o Deus INTERNO e trazer as Forças Divinas à Luz que jaz oculta até que a chama no coração se expanda e preencha vosso Ser com Luz e Perfeição. Então podereis servir nas esferas mais elevadas na Vitória da ascensão ou seja: "ascensionar" e concretizar as palavras de Jesus: "As coisas que Eu faço, também vós devereis fazer"! O nome desta Individualização da Presença Divina é "EU SOU" – Deus falou com Moisés. As palavras "EU SOU" são as maiores palavras criadoras da vida. Elas trazem revelações - de acordo com o modo com são aplicadas – seja construtivo ou destrutivo. Jesus usou estas palavras em todas as suas afirmações: "EU SOU" A PORTA ABERTA QUE NINGUÉM PODE FECHAR; "EU SOU" O CAMINHO, A LUZ E A VERDADE; "EU SOU" A RESSURREIÇÃO E A VIDA". - Esta última foi Sua poderosa afirmação e com ela pôde completar a ressurreição e a ascensão. Talvez ainda não possais imaginar que possuís, realmente, esta Vitoriosa Presença "EU SOU" que vos envolve: refleti calmamente sobre isto, quando estais só. Ela é o SEGREDO DOS SÉCULOS; todos os sábios a conheciam. Apelai seriamente ao vosso próprio Deus "EU SOU", insisti para que vos seja dada a Verdade e aceitai-a. Talvez este pequeno exemplo possa trazer-vos algum esclarecimento: Imaginai um gigantesco tanque dágua com bilhões de torneiras. Todas elas são abertas; surgem bilhões de correntes dágua, aparentemente separadas; no entanto, todas procedem do mesmo reservatório! Imaginai o Onipotente Deus como o imensurável receptáculo e cada fluxo dágua como uma corrente de vida que parece ser única, porém todas vêm de Deus. O homem sempre espera conselhos do exterior: amor, auxílio e curas. No entanto, a adormecida força está nele para executar tudo que deseja, assim como nos explica o conto americano do "Pássaro Azul": Duas crianças não se sentiam felizes em seu humilde lar; então resolveram procurar , lá no exterior, o Pássaro Azul da sorte. Procuraram-no em toda parte. Perscrutaram o passado e o futuro. Viviam copiosamente na abundância de tudo; mas também lá não o encontraram. Desanimadas e triste, voltaram à sua pequena choupana - e lá - NO MEIO DE SUA PRÓPRIA E PEQUENÍSSIMA COZINHA, estava o "Pássaro Azul" que tanto haviam procurado. Se o homem não mais buscasse lá fora o que está em seu coração, não só acharia o "Pássaro Azul" da felicidade com encontraria tudo o que há tanto tempo deseja. Os Mestres Ascensionados da "Ponte para a Liberdade" apontam, sempre e sempre, o Poder divino "EU SOU" em vossos corações, cujo Poder vos dará conselhos, amor, iluminação, curas e tudo que é perfeito. "PROCURAI PRIMEIRO O REINO DO CÉU E O RESTO VIRÁ POR ACRÉSCIMO!" O Mestre Ascensionado Jesus diz: "Constantemente, Eu visava o PAI EM MIM como sendo o Poder que realizava todas as Minhas aparentes revelações, durante o Meu trabalho; foi assim que procurei mostrar aos homens o caminho para que possam participar da forma natural da capacidade e força divina que jaz no seu íntimo. Cada indivíduo, cedo ou tarde, precisa reconhecer a Presença Divina que vem a ser a própria pulsação. Cada humano precisa deste místico conhecimento antes que, pela sua própria força, possa ser um representante do PAI ao seu próximo. Quem encontrar Deus em seu próximo poderá regozijar-se pelo desdobramento desta Chama Divina. ACHAR DEUS EM SI - é justamente o propósito da encarnação, o caminho de retorno na forma natural - em benção, paz e força - que vêm com este conhecimento divino". Talvez queirais fazer perguntas sobre o fato de existirem tantas imperfeições no mundo, se somos, realmente, uma parte de Deus, o "EU SOU" - Presença Divina - que nos envolve e faz bater o coração. Isto acontece porque vos foi dado o livre-arbítrio. Tereis de criar o poder - assim como ELE (Jesus) e então podeis escolher o que quereis criar; aquelas qualidades que desejardes em vossa vida, virão a vós puras e perfeitas. Sois o guardião desta Vida divina, quer dizer: Algum dia tereis de dar conta de vossas ações. Toda vida que criais com pensamentos e sentimentos construtivos contém força positiva, são círculos de luz construtiva que chamais de "Corpo Causal". Toda força de vida que carregastes com pouca perfeição permanece em volta de vossa forma física: é dissonância pesada. A Chama Violeta é um instrumento e está à vossa disposição; criações humanas ("pecados") poderão ser dissolvidas sem dor e transformadas em perfeição. 2- A LEI DO CICLO A Lei do ciclo é uma das maiores Leis Divinas - às vezes, também chamada de Lei de Causa e Efeito - ou ASSIM COMO SE SEMEIA, ASSIM SE COLHE. Tudo que passa por vossos pensamentos, sentimento, palavra e ação, passa primeiramente em vosso próprio ser, em vosso mundo pessoal, e depois atinge a humanidade, o local, a situação ou coisa - para onde os enviais. Como em vosso íntimo sois a fonte da vida e do poder do pensamento ou sentimento enviado, assim que sua meta for atingida retornarão a vós e, no caminho de volta, ganharão em proporção o aumento de cada qualidade ou vibração com os quais vós as carregastes. Recebeis portanto, em vosso mundo pessoal, aquilo que dais de vós - sem dúvida acrescentado e multiplicado - sejam construtivas ou destrutivas as vossa ideias. Se criticais, sereis criticado; se feris, sereis ferido; se sois injusto e rude, recebereis injustiça e rudeza. As causas que são chamadas à vida deverão ser equilibradas e organizadas antes que se possa estar livres dos efeitos. Quem planta milho, colhe milho; quem planta discórdia, colhe discórdia; quem planta flores, colhe flores; e quem plantar amor, amabilidade e gérmens, construtivos, colhe a mesma coisa! Como podem homens inteligentes crer que continuando a "plantar" a crítica, a discórdia, a injustiça e muitas outras qualidades destrutivas - colherão saúde, amor, abundância, felicidade e todas as coisas boas da vida?! Todo mundo tem dado de si, ódio, ganância, crueldade, egoísmo - pois bem, em todo mundo a seara está amadurecendo em desgraças, confusão ou caos. Se o vosso viver (vibração de energia de vida) prejudicar outra vida (em pensamento, sentimento, palavra, ação), então será colocada em movimento a causa da culpa que, em algum lugar, em qualquer tempo, retornará a vós para ser liquidada. Muitas vezes, o indivíduo deixa seu corpo (morte) antes que possa reajustar as injustiças que praticou ou as que praticaram contra ele. Para aquele equilíbrio será preparada a oportunidade onde os determinados indivíduos se encontrarão e, de forma mais natural nas circunstâncias da vida, terão oportunidade para poderem saldar suas culpas HARMONIOSAMENTE. Isto acontece de maneira que aquele que foi o causador das faltas possa auxiliar e servir o próximo a quem prejudicou. Esta neutralização só pode ser realizada nas futuras incorporações, quando a vida os traz, novamente, sempre e sempre, ao convívio, até que eles aprendem a viver em harmonia. Senhor, Eu sei que Tu me Sondas (música religiosa brasileira http://letras.mus.br/padre-marcelo-rossi/66350/ ). Bonita!!!!!!!!!!!!!!!!! Senhor, Eu sei que tu me sondas Sei também que me conheces Se me assento ou me levanto Conheces meus pensamentos Quer deitado ou quer andando Sabes todos os meus passos E antes que haja em mim palavras Sei que em tudo me conheces Senhor, eu sei que tu me sondas (4 vezes) Refrão Deus, tu me cercaste em volta Tuas mãos em mim repousam Tal ciência, é grandiosa Não alcanço de tão alta Se eu subo até o céu Sei que ali também te encontro Se no abismo está minh'alma Sei que aí também me amas Senhor, eu sei que tu me sondas (4 vezes) Refrão Senhor, eu sei que tu me amas (4 vezes) Refrão Sugiro que assistam seis vídeos na Internet: “Quem somos nós? (baseado na física quântica...ver link http://www.youtube.com/watch?v=WDXFRvbe2VY)”, “I AM” (Sobre Tom Shadyac) , “As Sete leis Espirituais do Sucesso – de Deepak Chopra”, “O Ponto de Mutação – baseado no livro de Fritjof Capra ”, “Conversando com Deus” – baseado no livro publicado por Neale Donald Walsch ... Conversando com Deus (título original em inglês: Conversations with God) é uma série de três livros publicada por Neale Donald Walsch, que afirma ter sido inspirado diretamente por Deus em seus escritos. Cada livro é escrito como um diálogo no qual Walsch faz perguntas e "Deus" as responde. Walsch afirma ainda que não se trata de canalizações, mas de inspirações divinas. Em 2006, um filme foi lançado sobre a história do autor e seus livros... Ver link http://pt.wikipedia.org/wiki/Conversando_com_Deus), “A Unidade das Religiões: O Amor Universal – no site da Organização Sri Sathya Sai Baba do Brasil”. Livros recomendados: “Mãos de Luz – de Barbara Ann Brennan, editora Pensamento”, “Medicina Vibracional – de Richard Gerber, editora Cultrix”, “Seu EU Sagrado – Dr. Wayne Dyer, Editora Nova Era”, “O Fluir do Amor Divino: Prema Vahini – Publicado por: Fundação Bhagavan Sri Sathya Sai Baba do Brasil”. Namastê! Prof. Bernardo Melgaço da Silva – pensador livre holístico-transcendental: filósofo (praticante), cientista e espiritualista – Professor Universitário Aposentado da URCA (Universidade Regional do Cariri –CE). e-mail: bernardomelgaco@gmail.com Facebook: Bernardo Melgaço da Silva/ página Educação Para o Terceiro Milênio bernardomelgaco.blogspot.com Nota: Em 1992 e 1998 fiz dois trabalhos científicos: dissertação de mestrado e tese de doutorado respectivamente. E nesses dois trabalhos, que tem uma cópia de cada um na Universidade Federal do Rio de Janeiro (na biblioteca do Cento de Tecnologia –CT - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Brasil), procurei mostrar (“explicar cientificamente”) o Caminho do Amor Divino que fiz em 1988. E quem desejar uma cópia dos meus trabalhos científicos envie um e-mail (eu tenho eles no formato Word) para mim, pois terei o maior prazer do mundo de compartilhar minhas pesquisas acadêmicas na UFRJ/COPPE. Namastê...obrigado!

Toni C - O mano da Nação Hip-Hop


Artista multimídia, autor do romance "O Hip-Hop Está Morto!" e do documentário É Tudo Nosso!, organizador do Hip-Hop a Lápis. Membro da Nação Hip-Hop Brasil e editor audiovisual da TV Vermelho, Toni C é um dos expoentes que vem narrando a história de diversidade e complexidade do Movimento Hip-Hop Brasil.    


Alexandre Lucas - Quem é Toni C?

Toni C - É um cara, como qualquer outra pessoa, que é e faz muitas coisas. Pra facilitar pode ser classificado como multimédia, artista e ativista. Autor de alguns livros sobre Hip-Hop, o mais atual é a biografia de Sabotage, ou seja, sou mais um louco sonhador.


Alexandre Lucas - Como ocorreram os seus primeiros contatos com arte?

Toni C - Desde o nascimento, seguramente. Porém dessa época não tenho muitas lembranças.

Alexandre Lucas - Como surgiu o Hip-Hop na sua vida? 

Toni C - Na infância me lembro de ver o break nos programas Raul Gil,  Barros de Alencar também e na São Bento, bem pequeno passeando com meus pais via aqueles malucos...  Ouvia os balanços, que era como a gente chamava o Rap naquele tempo, na escola, com meus primos mais velhos e do som da escola de samba do bairro, a Mocidade Alegre.

Alexandre Lucas -  Fale da sua trajetória: 

Toni C - Estou ainda trilhando essa trajetória, feito à custa de muita sola de tênis, pedaladas de bike, passando por quebradas, escolas públicas, quadras de basquete, movimento estudantil e sem dúvidas o Hip-Hop.

Alexandre Lucas - Como você avalia o Movimento Hip-hop na atualidade? 

Toni C - Rapaz, é complexo essa questão. Tanto que escrevi um livro a respeito, chamado "O Hip-Hop está Morto!" está cultura está passando por uma transição, uma transformação grande com componentes que vão desde o mercado fonográfico até questões geracionais, passando pela discussão de gênero e o regionalismo. Enfim, quer saber mais, leia o livro.

Alexandre Lucas - Você foi um dos responsáveis pela criação da Nação Hip Hop Brasil. O que é mesmo essa Nação?

Toni C - Fui não, sou responsável, tenho orgulho em pertencer a esta organização desde sua fundação. A Nação Hip-Hop é uma rede formada por gente do Hip-Hop de todo o país que percebe dificuldades parecidas em produzir e difundir nossa cultura, ou seja, em Fortaleza ou aqui em São Paulo, e uma vez identificado problemas comuns, podemos encontrar soluções semelhantes. Hoje nossa organização é considerada a maior entidade de Hip-Hop da América Latina.

Alexandre Lucas -  A Nação Hip-Hop vive um processo de reconstrução? 

Toni C - Reconstrução permanente, de si própria, do movimento Hip-Hop e da sociedade. Quer somar nesta construção? Acesse o site da entidade (www.nacaohiphopbrasil.com.br) e venha fazer parte você também.

Alexandre Lucas - Você vem narrando nos últimos anos parte da história do Hip-Hop. Qual a importância desse trabalho? 

Toni C - A história oficial do Brasil não tem a participação dos negros, não tem participação dos verdadeiros brasileiros, que os "descobridores" chamaram de índios, afinal estavam descobrindo a Índia. Pois bem, parafraseando meu parceiro  Hot Black na música É Tudo Nosso:

"Onde está escrito que estou sujeito
a ser nota de rodapé
 
dos livros de história
sem glória"
Sairmos da nota de rodapé para as capas do livro, hoje somos os escritores, os personagens, as fontes, os pesquisadores... A história é sempre contada pelo ponto de vista dos vencedores. Taí duas coisas que precisamos fazer: vencer e escrever a nossa própria história.

Alexandre Lucas - Como você caracteriza o seu trabalho? 
Toni C - Luta. Luta política, luta ideológica e a batalha de ideias é a mãe de toas as batalhas.

Alexandre Lucas - Quais os seus próximos trabalhos?
Hoje meu trabalho é mostrar a todos meu novo filho recém nascido: A biografia de Sabotage: Um Bom Lugar. (www.literaRUA.com.br)




Saiba mais sobre o trabalho de Toni C:
Toni C. é autor do romance "O Hip-Hop Está Morto!" – A História do Hip-Hop no Brasil, organizador dos livros #PoucasPalavras de Renan_Inquérito, Um Sonho de Periferia, Hip-Hop a Lápis e Literatura do Oprimido e colaborador da revista Rap Nacional.

Social
Secretário de cultura da Nação Hip-Hop Brasil e da ORPAS - Obras Recreativas Profissionais, Artísticas e Sociais.

Audiovisual
Diretor do documentário É Tudo Nosso! O Hip-Hop Fazendo História. Editor da TV Vermelho e pesquisador do programa Estação Periferia - TV Brasil.

Prêmios
Ganhador do prêmio Cooperifa, recebeu Menção Honrosa pela Câmara de Marília. É reconhecido como uma das pessoas mais influentes da cultura brasileira, através dos prêmios Tuxáua e Escola Viva, pelo Ministério da Cultura. Foi congratulado pela Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul com a Medalha Comemorativa da 53ª Legislatura do Estado.

Bibliografia Completa:

Antologias
Hip-Hop a Lápis - O livro (2005)
Hip-Hop a Lápis 2 - Literatura do Oprimido (2010)
Um Sonho de Periferia (2011)

Romance
"O Hip-Hop Está Morto!" - A História do Hip-Hop no Brasil (2012)

Biografia
Um Bom Lugar - Biografia Oficial de Mauro Mateus dos Santos - Sabotage (2013)

Prefácio e comentários
Colecionador de Pedras - Sérgio Vaz (2006)
Trajetória de Um Guerreiro - DJ Raffa (2008)
Rap Dez - O Primeiro rapper dos Quadrinhos -Marcio Baraldi (2011)
Do Conto à Poesia - Alessandro Buzo (2011)
#PoucasPalavras - @RENAN_INQUERITO (2011)

Veja essa e outras entrevistas no Blog das Entrevistas: www.blogdasentrevistas.blogspot.com