por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



domingo, 6 de julho de 2014

Será armação? - Por Carlos Eduardo Esmeraldo

Primeiramente houve o tal "Não vai ter copa", campanha de cunho aparentemente fascista, promovida sabe-se lá por quem. Iniciada a Copa, ela somente tem recebido elogios, segundo a própria imprensa nacional e internacional. Até o Secretário Geral da Fifa, Jerôme Volcke, aquele que reclamava dos atrasos nas obras prometendo chute no traseiro dos brasileiros, declarou ser essa "a melhor Copa de todos os tempos".

Com a bola rolando, tenho cá minhas suspeitas, que espero sejam infundadas. A violenta contusão sofrida pelo atleta Neymar, nada mais foi que outra campanha articulada por aqueles cuja miopia política, fazem-no acreditar que a conquista dessa Copa influenciará nas eleições do corrente ano. E principalmente suspeito dos interesses publicitários das empresas patrocinadores do evento.  

Desde o inicio da Copa, tenho assistido pela televisão a todos os jogos. E sinceramente não vi nenhuma falta violenta cometida contra os jogadores de outras seleções, como os extraordinários Robben da Holanda e Lionel Messi da Argentina, para citar apenas dois exemplos de jogadores fora de série como Neymar. Pois se observarem as reprises dos lances de jogos anteriores, verificarão que os melhores jogadores da Holanda, Alemanha, França  e Argentina, entre outros, não tiveram sobre eles nenhuma falta desleal, como as que foram cometidas contra Neymar, desde as partidas contra a Croácia, México, Camarões, Chile e Colômbia. Observei pelas repetições, que houve um lance no qual um jogador chileno cometeu uma falta quase idêntica àquela do colombiano, só que o chileno foi mais incompetente, atingiu somente a coxa do jogador, enquanto o colombiano seguiu à risca as supostas instruções recebidas sem nenhuma preocupação de deixar o outro sem condições de algum dia voltar a praticar futebol. Nesse aspecto, a mordida do jogador uruguaio no italiano foi menos danosa, pois não causou nenhuma lesão.

Acredito firmemente que o resultado dessa Copa, qualquer que seja ele, não influenciará na eleição de quem quer que seja. Em 1950, numa Copa do Mundo também realizada no Brasil, quando a seleção brasileira foi derrotada na partida final pelo Uruguai, não houve nenhuma influência no resultados das eleições daquele ano.

Deus permita que minhas suposições sejam falsas. Mas até a atuação dos juízes se voltam contra o Brasil. Gostaria que alguém me convencesse do contrário.

Esperamos que todos os brasileiros unidos, formem uma corrente positiva  e possamos comemorar mais um título. Um grande abraço!              

Por Carlos Eduardo Esmeraldo