por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 17 de maio de 2014

E... "o mundo não acabou" - José Nilton Mariano Saraiva

Quer admitam ou não os extremistas, foi um duro golpe ao movimento “não vai ter Copa nem Olimpíadas”, a ausência da população às suas manifestações, Brasil afora. É que, ao anunciarem de forma estridente e antecipada uma mega manifestação, espécie de “fim do mundo” nas cidades que sediarão jogos da Copa do Mundo, a idéia preconizada é que seria esta a grande oportunidade da população brasileira mostrar todo o seu repúdio e descontentamento com o Governo, face os gastos com as tais “arenas” onde realizar-se-ão os jogos do torneio futebolístico (só que, conforme restou constatado, os tais gastos com as “arenas” nem foram do Governo).

E, no entanto, o que a TV nos mostrou foram alguns gatos-pingados atrapalhando o transito e o ir a vir das pessoas nas grandes cidades, carreando para si a antipatia de boa parte da população, incomodada com a impossibilidade de chegar ao seu local de trabalho e/ou voltar pra casa ao anoitecer, ao fim de mais um dia de labuta. Pra completar, os famigerados e covardes “black-blocs” se aproveitaram da ocasião para mais uma vez exercitarem seu mafioso modus operandi: quebradeira generalizada do patrimônio público e particular, de par com o desrespeito para com os que não aprovam seus métodos criminosos de agir (e não venham com o papo-furado que se tratam de vândalos: são criminosos, mesmo; marginais de alta periculosidade, na acepção plena do termo).

Fato é que, como estamos às vésperas de uma eleição presidencial, com a realização de uma Copa do Mundo de Futebol em nosso país antecedendo-a, nesses poucos dias que faltam para o início da competição novas manifestações deverão eclodir, objetivando prioritariamente “provocar” ou instigar o Governo a partir para o confronto (inclusive físico, de suas tropas com os baderneiros), do que se beneficiariam os candidatos da oposição, tão carentes de idéias e discurso. Aliás, estes devem estar babando e torcendo para que o Governo radicalize, a fim de colherem os dividendos.

No mais, como o Brasil já está sob os holofotes da mídia internacional, nada melhor para os marginais e membros da oposição o desgastar o Governo através do “botar pra quebrar”, o provocar acintosamente, o chegar às raias da irresponsabilidade (como o fazem os tais “black blocs”), tudo em nome de uma suposta “democracia”. Só que aí estão propositadamente confundindo “democracia” com “anarquia”. E isso já foi percebido pela população, daí a não adesão ao movimento e, sim, sua repulsão.

Há que se ressaltar que ninguém é contra nenhum tipo de manifestação, desde que realizada dentro da ordem e da legalidade. Todo mundo sabe, por exemplo, que a repercussão das manifestações ocorridas em junho do ano passado se deu por não terem sido patrocinadas por radicais, sindicatos ou movimentos políticos de cunho revanchista (contra o Governo). Foi algo que brotou espontaneamente, daí o realce.

Cabe, pois, ao Governo, a tarefa de, nos limites constitucionais, obstar a anarquia e entender que o momento é de ter paciência e sensatez para suportar tudo isso; daí tais movimentos serem respeitosamente acompanhados pela segurança institucional (polícias estaduais).

Portanto, por ora a notícia é alvissareira: ontem, dia 16.05.14, ao contrário do que pregavam os profetas do caos (os eternamente do contra), “o mundo não acabou”. Estamos todos vivos. E, mais importante, teremos Copa, sim senhor.


Aleluia, aleluia !!!