por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Desnorteio - Por Socorro Moreira







Tempo passando em tela
Com nuances nunca vistas
Esse giro que me traz de volta
Fundo musical inesquecível
Presenças novas e antigas

Chegaram com as chuvas
Corrente frio na barriga
Fiquei sem prumo pra colher os versos
Na terra , bandeja , cachos de emoções
Oferecidas

A vida é milagre
Sem mágicas
Sons soltos no éter
Unem-se em falas
Escrevo complexos de vida
Nova canção
Olhar maduro sobre o já vivido
Olhar infantil
No presente, arrisco...
Umas esperanças sem esperas
No porvir, se ligam

Éramos loucos
Salgados de mar
Bocas molhadas de desejo
Mesmo assim
Deixávamos passar
O carro, o comboio,
E o mês de dezembro.

Segurei convites descentes
A indecência estava na recusa
Na vitalidade de abraçar
Sonhos impossíveis

Imantados
Sinto a flecha , destino ferido
Enfim, Eros voltou...
De asas curadas
Sem Psique, sem Afrodite

15 de dezembro: dia de Miguel Arraes



A carreira política de Miguel
Arraes começou em 1948

Cearense que fez carreira política em Pernambuco, Miguel Arraes de Alencar foi um dos maiores expoentes da esquerda brasileira. Formado em direito, Miguel Arraes foi deputado estadual, federal e governador de Pernambuco por três vezes. Em seu primeiro mandato como governador, foi deposto pelos militares e teve de se exilar na Argélia em 1965, de onde somente retornou para o Brasil 14 anos depois, beneficiado pela Lei da Anistia.

A sua carreira política começou em 1948, quando foi nomeado secretário da Fazenda de Pernambuco pelo então governador Barbosa Lima Sobrinho. Dois anos depois, foi eleito deputado estadual suplente pelo PSB (Partido Social Democrático) e, em 1950, tomou posse na Prefeitura de Recife, após vencer as eleições municipais.

Em 1961, um ano antes de vencer o governo estadual pela primeira vez, Miguel Arraes ficou viúvo de Célia de Souza Leão, sua primeira mulher, com quem teve oito filhos. No dia 7 de outubro de 62, já um político muito popular em todo o Brasil, foi eleito governador de Pernambuco. No mesmo ano, casou-se com Maria Madalena Fiúza, com quem teve dois filhos.

Mitificado em praticamente todo o interior de Pernambuco, onde sempre foi considerado defensor intransigente dos pobres, Miguel Arraes foi deposto no dia 1º de abril de 1964, após anunciar publicamente que não renunciaria ao cargo de governador. Preso, foi levado para a ilha de Fernando de Noronha, onde permaneceu quase um ano, antes do exílio.

No dia 15 de setembro de 1979, aconteceu o retorno triunfal de Miguel Arraes ao Brasil. Ao desembarcar em Recife, foi carregado por uma multidão pelas principais ruas da capital pernambucana. Em 1982, foi eleito deputado federal pelo PMDB pernambucano e apoiou o ex-senador Tancredo Neves no Colégio Eleitoral. No ano seguinte, pela segunda vez, Arraes venceu as eleições para o governo pernambucano, derrotando José Múcio Monteiro. Em 94, retornou ao poder pela terceira vez, ganhando a eleição de Gustavo Krause, que à época era do PFL, assim como José Múcio Monteiro.

Ao tentar a reeleição em 98, Miguel Arraes foi derrotado por Jarbas Vasconcelos, que era do PMDB, seu ex-aliado. Antes, em 1990, deixou o PMDB e filiou-se ao PSB (Partido Socialista Brasileiro). Em 2002, o ex-governador disputou pela última vez um cargo público e se elegeu deputado federal por Pernambuco. Quando morreu, no dia 13 de agosto de 2005, de infecção generalizada, Miguel Arraes era presidente nacional do PSB. O parlamentar ficou internado durante 57 dias na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Esperança. O seu velório, realizado no Palácio das Princesas, sede do governo de Pernambuco, reuniu políticos de todas as tendências. Entre eles, estava o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Fumante por 72 anos, Miguel Arraes foi hospitalizado no dia 17 de julho de 2005, inicialmente com suspeita de dengue. No hospital, o ex-governador apresentou problemas cardíacos e renais e foi submetido a uma traqueoscopia e duas cirurgias para conter hemorragias no duodeno e no pulmão esquerdo. Submetido a vários tratamentos, não resistiu e morreu no dia 13 de agosto de 2005, sendo enterrado em Recife.

wikipédia

O Brasil não esquece um político sério. O Brasil sente falta de Miguel Arraes !


Compromisso com o desconhecido - por Socorro Moreira


Essa liberdade

da qual não abro mão

Me depara contigo

sempre que me afasto.


Essa alma que nunca foi tua

É vadia, mas vive cega

tateando a tua ...


Lágrimas não vertidas

Ficam invertidas no fundo do nada

Fertilizam canteiros

em qualquer das praças

- Flores que alimentam formigas ...

Nos olhos do meu canto.


O perdão ,se foi feito pra gente pedir ,

nunca aprendi ...

Leio em todas as placas do invisível...

Que o amor resiste !


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Hoje foi um dia

De rosas e velas
De rezas e prosas.
Senti-me orfã
Senti-me viva.

A compreensão da vida está para a morte

Assim como

A compreensão do amor está para a vida.

Agora , nesse quase fim do dia ,

nem choro nem vela ...

Apenas uma tristeza amarga

com relação à morte que me espera.

Morrer é perder a consciência humana,

e ganhar a consciência eterna ?

Morrer é viver a inconsciência !

É ficar em tudo e

em todos pontos do universo.

Um foco maior nos atrairá

Um foco menor mantém a esperança

de reencontro e iluminação ...

"Os pecadores" permanecem em trânsito !

socorro moreira


Ele é mil  pra infinitos.
Médico, escritor, amante das artes e amigo dos artistas; inteligência aguçada nos faz  viajar por cidades reais com personagens lendários x cidades imaginárias com personagens reais.
È um Esopo moderno, um filósofo com dose de humor finíssimo, um crítico humanizado, um poeta da maior qualidade. Ele é Zé Flávio!
Semana que precede  o seu aniversário,  já festejo, acendendo todas as lâmpadas da amizade, do carinho e agradecimento.

-Zé Flávio nos enche de vida!

PIFE-PAFE...



O meu pife é um aboio
Pra chamar os passarinhos
Ele serve como apoio
Pra consolar os bichinhos
E assim eu me consolo
Criando meu próprio solo
Sem perturbar os vizinhos
 
Ulisses (Crato-CE.)


E o PSDB não era o guardião da moralidade ?

TRE de Roraima cassa mandato do governador e de vice

Do UOL Notícias, em São Paulo

  • José de Anchieta Júnior, governador de Roraima

    José de Anchieta Júnior, governador de Roraima

O TRE de Roraima cassou, por maioria, os mandatos do governador Anchieta Junior (PSDB) e seu vice, Chico Rodrigues por arrecadação ou gastos ilícitos de campanha. O julgamento encerrou em torno das 19h30 desta terça-feira (13).

A decisão será publicada nesta quinta-feira (15) no Diário da Justiça Eletrônico. Após a publicação, inicia-se o prazo de três dias para interposição de recursos. O Tribunal decidiu ainda que o governador e seu vice permanecem no cargo até o julgamento de eventuais recursos.

O MPE (Ministério Público Eleitoral) alega que os representados efetuaram gastos ilícitos e adquiriram 45 mil camisetas amarelas no valor de R$ 247.500, cujo objetivo era a distribuição aos eleitores de Roraima.

O ministério acusa ainda os políticos de terem efetuado movimentação financeira ilícita com despesas com pessoal no valor de R$ 5.521.455 e pagamento de colaboradores, em espécie, em desacordo com a legislação eleitoral.

A última acusação refere-se a utilização da empresa de transporte de valores Transvig para movimentação de R$ 800 mil que não foram recolhidos diretamente ao Banco do Brasil, mas ao Comitê do PSDB.

O OUTONO NA MINHA VIDA- Rosa Guerrera



Sempre gostei de viver e saborear de corpo e alma as estações da vida . Foi bom e positivo ter sabido colher flores primaverís , plantar rosas ,vivenciar amores, alimentar com todas as forças do meu Eu os momentos que os verdes anos espalharam nos mais diversos caminhos que trilhei.
Mas...pouco a pouco quase sem que eu pressentisse o calor do verão se aproximou com nuances mais coloridas e apaixonantes e eu comecei a rever os verdes sonhos como imágens apagadas onde raramente usei a razão .
E passos mais maduros foram me conduzindo a um caminhar mais prudência e sensatez.
E nessa nova etapa de vida aprendi a analisar melhor, sentir melhor , ser mais reservada , saber esperar a época da colheita e muitas vezes até me preocupei com a chegada do outono, ou com a chamada estação das rugas e dos cabelos brancos .
Mas inexoravelmente um dia ela chegou! ...
E hoje deitada nessa paisagem de outono que a vida me presenteou eu observo como cresceu o meu aprendizado e como é imensa a liberdade que possuo, sem mais grilhões ou restrições aos meus passos.
E olhando para trás vejo o quanto mudei!
O encantamento das outras estações foi na verdade apenas um pequeno exercício e uma preparação para uma maturidade sem mais portas abertas ás fantasias.
E é nessa estação outono que agora vivo , que sei existir muito mais garra dentro de mim, muito mais alicerce nos meus sonhos e menos pressa para sonhar ,porque tudo que ambiciono hoje eu o faço consciente , sem ultrapassar meu potencial , isenta de falsas e imaginárias expectativas , mas direcionada para aquele “ todo um sempre”.
E tudo ao meu redor se reveste agora de eterno , mesmo que dure apenas uma gota d’água , mas vivido com tamanha força que eu não temo mais a aproximação do inverno nem a destruição do amanhã ..
Nada é mais capaz de me abalar ! Já não temo a indiferença, o egoísmo , a decepção , os que me rejeitam , me ferem , me excluem ou tentam abalar minhas convicções.
Essa é a passagem do outono na minha vida .
A idade da liberdade de escolha, dos acertos, das novas qualidades , das verdadeiras descobertas , sem dúvidas, sem interrogações ...mas com a certeza de conquistas verdadeiras ...onde a mente não acompanha o envelhecimento do corpo ,mas aprimora cada vez mais o companheirismo entre a razão e o coração.

Tarde no Recife - Joaquim Cardozo



Tarde no Recife.
Da ponta Maurício o céu e a cidade.
Fachada verde do Café Máxime.
Cais do Abacaxi. Gameleiras.
Da torre do Telégrafo Ótico
A voz colorida das bandeiras anuncia
Que vapores entraram no horizonte.

Tanta gente apressada, tanta mulher bonita.
A tagarelice dos bondes e dos automóveis.
Um carreto gritando — alerta!
Algazarra, Seis horas. Os sinos.

Recife romântico dos crepúsculos das pontes.
Dos longos crepúsculos que assistiram à passagem
[dos fidalgos holandeses.
Que assistem agora ao mar, inerte das ruas tumultuosas,
Que assistirão mais tarde à passagem de aviões para as costas
[do Pacífico.
Recife romântico dos crepúsculos das pontes.
E da beleza católica do rio.

Boas Festas de Assis Valente - José do Vale Pinheiro Feitosa


Existe algo mais esperançoso do que uma festa que comemora o nascimento? Provavelmente existam de mais alegria, mais explosão de sentimentos. Mas a festa do nascimento é a festa da permanência, da renovação, do futuro.

De qualquer modo é uma festa para cima. Não sei por qual motivo festas para cima, e por isso mesmo têm músicas específicas delas, costumam trazer certo clima imerso no geral de uma nostalgia até mesmo de certa tristeza.

Existem marcinhas de carnaval que são verdadeiro adeus, mais comemoram a quarta feira de cinzas do que a evolução momesca. Um dos aspectos mais incidentes nestas marcinhas era a fugacidade do encontro, aquele amor de dia de carnaval e que depois sumia no ruído da galeria.

As músicas de Natal, além de comemorativas, são inerentemente melancólicas. Evocam passado remoto, um mundo que já não existe mais. Mesmo que o objeto revele em os presentes, há um bucolismo de desamparo, naqueles telhados cobertos de neve e a chaminé isolada na noite fria, a pulsar a fumaça da solidão humana.

De todas as músicas de natal a que mais me toca em nostalgia é a Boas Festas de Assis Valente. E isso foi um sentimento que nasceu da música mesmo, nada teve com a história do fim trágico desse grande compositor de Senhor do Bonfim na Bahia.

Boas Festas, cantado na voz de Carlos Galhardo, mas o Orlando Silva a gravou, além de inúmeros outros cantores, inclusive uma bela e moderna interpretação de Maria Bethânia. Na voz de Carlos Gargalho a música se espalhava pelas rádios do Crato nos desvãos da minha querida Batateira.

Longe da cidade, mas perto da vida. A música tem um peso do irrealizado, da impossível felicidade que não veio pelas mãos de Papai Noel.

Depois quando num momento especial da família, Maria Gisélia Pinheiro Feitosa já não andava pela calçada da frente da casa, esta música virou uma dor maior que sua nostalgia.

Mas não resta dúvida que a tristeza já estava nesta canção antes mesmo deste vazio de mãe.

Meu unicórnio azul sobre o brilho de uma música de Silvio Rodriguez - José do Vale Pinheiro Feitosa





Ligue o som e leia o texto.


Se de perdidos falasse,
Embarcaria todo um porto,
Uma floresta em fumaça,
Toda colheita da temporada,
Escaparia-me.

Se de achados contasse,
Uma monção d´água desabaria,
O Simum em tempestade de pó,
Toda a nevasca na encosta,
Soterraria-me.

Minhas perdas,
Meus achados,
Meus valores,
Minhas posses,
Meu eu.

Nem pessoa,
Nem objeto,
Achados e perdidos,
Uma portinhola identificada:
Serviços públicos.

Aperto um botão,
Fiat lux,
Revolto a torneira,
Aqua vasis,
Afago meu peito,
Achados e perdidos.

Quatro câmaras,
Duas válvulas,
Na ponta pesco,
Meus achados e perdidos,
Um cor azul.

Um coração de anil.
Postado por José do Vale Pinheiro Feitosa às 22:43 1 comentários
Boas Festas de Assis Valente - José do Vale Pinheiro Feitosa
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Me gustas cuando callas - Pablo Neruda




Me gustas cuando callas porque estás como ausente,
y me oyes desde lejos, y mi voz no te toca.
Parece que los ojos se te hubieran volado
y parece que un beso te cerrara la boca.

Como todas las cosas están llenas de mi alma
emerges de las cosas, llena del alma mía.
Mariposa de sueño, te pareces a mi alma,
y te pareces a la palabra melancolía.

Me gustas cuando callas y estás como distante.
Y estás como quejándote, mariposa en arrullo.
Y me oyes desde lejos, y mi voz no te alcanza:
déjame que me calle con el silencio tuyo.

Déjame que te hable también con tu silencio
claro como una lámpara, simple como un anillo.
Eres como la noche, callada y constelada.
Tu silencio es de estrella, tan lejano y sencillo.

Me gustas cuando callas porque estás como ausente.
Distante y dolorosa como si hubieras muerto.
Una palabra entonces, una sonrisa bastan.
Y estoy alegre, alegre de que no sea cierto.

ESPÍRITO NATALINO - por Ulisses Germano



UMA QUINTA

SE EXISTE ALGO MAIOR
QUE A TAL FELICIDADE 
EU DESEJO PRA VOCÊ
O MELHOR DA LEALDADE
É SER FIEL SEM SABER

UMA QUADRA

OS AMIGOS QUE SÃO POUCOS
PARA MIM É MULTIDÃO
OS SÁBIOS TAMBÉM SÃO LOUCOS
POR EXESSO DE PAIXÃO

UMA TERÇA

VEJA SÓ COMO É QUE É
NO NATAL TODAS AS ARMAS
VÃO BATER O CATOLÉ

UMA DUAS

CONHECI UM DITO CUJO
CUJO NOME ERA NINGUÉM


UMA UMA

O SILÊNCIO TAMBÉM TOCA


Ulisses Germano
Crato-CE.




Por Rosa Guerrera



Hoje lembrei a Bahia
num lembrar morno, gostoso...
Num lembrar que em versos ouso
um poema lhe cantar.

Cantar o céu e o mar,
as ladeiras, as Igrejas,
o Pelourinho, as pelejas
dos que morreram a lutar. .

Essa Bahia que canta
também seu canto ao turista
e num abraço convida
o visitante a sonhar!
Cidade do Elevador,
dos museus,da capoeira,
de baianas bem faceiras...
nas noites lindas, o luar !

O Bonfim de mil milagres,
o Mercado, as barracas,
as velas brancas deitadas
cochilando a beira mar!

Lembrei dentro da saudade
as velhas negras baianas
que a terra se ufana
do acarajé a cheirar...

Ah Bahia hoje te penso
num sonho mais realidade...
Salvador vem no meu peito
transformado em saudade!
Saudade que lá ficou
numa praia ou numa esquina,
numa ladeira,na Sé ,
talvez numa noite fria,
Quem sabe num tabuleiro da preta Joana ou Maria ...
O certo é que é saudade
De Salvador ... da Bahia !


( Com um abraço da Rosa )

Por José do Vale Pinheiro Feitosa


Se aqui dissesse da grande saudade que tenho da paisagem do sítio em que nasci. Sua vida arcaica, suas histórias que pareciam uma ampulheta: o tempo corre, mas vejo simultaneamente o gargalo por onde ele escorre, o monte de seu passado se formando e o futuro acima ao curso do presente.

Ampulheta é o instrumento por excelências desta filosofia que perdura, mantém-se como uma saudade imensa daquele Crato que tão vivo me sufoca o respirar. A ampulheta que nega todas as categorias desta banalidade moderna, fugaz, que parece esquecer numa dormência de velhice a ameaçar-lhes a juventude. A ampulheta é algo impressionante. Basta que se inverta sua base para que imediatamente o passado acumulado se torne o futuro escorrendo para o presente a formar o passado.

Se aqui dissesse da grande saudade que tenho do Sítio Batateira e da cidade do Crato o quê pensariam do natal? Desta festa do alvorecer? Dos dias até que se conte o ano novo? Desta renovação que liga o presente ao futuro? Saudade não rima com natal, mas a minha é mesmo desta cidade, não apenas da idade, mas de toda a festividade que é milenar e se traduz na mesma (como é da natureza da saudade) eternidade de um menino que se diz Deus.

SIVUCA


Severino Dias de Oliveira, mais conhecido como Sivuca, (Itabaiana, 26 de maio de 1930 — João Pessoa, 14 de dezembro de 2006) foi um dos maiores artistas do Nordeste do Brasil do século XX, responsável por revelar a amplitude e a diversidade da sanfona nordestina no cenário mundial da música. Exímio executante da sanfona, multi-instrumentista, maestro, arranjador, compositor, orquestrador e cantor.