por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 20 de junho de 2015

RECORDAR É VIVER ??? - José Nilton Mariano Saraiva

Prá você, aí do outro lado da telinha, que tá surpreso com MAIS UMA palhaçada patrocinada pelo jogador Neimar-cai-cai, no último jogo do Brasil na atual Copa América, permitimo-nos transcrever o artigo que postamos aqui mesmo, em 14.07.2014 (portanto quase um ano atrás) após a extravagante derrota do Brasil para a Alemanha, na Copa do Mundo de Futebol, e que trata sobre o dito cujo (Neimar-cai-cai):

...”No mais (e nisso ninguém fala), tivemos também a derrota da mídia brasileira. É que, antes de se preocupar com os adversários do Brasil propriamente, a atenção maior foi, antes e durante a Copa (e até agora, após) tentar incutir da mente dos torcedores que a seleção tinha um novo “LÍDER” capaz de guiá-la ao Olimpo, levá-la aos píncaros da glória, guindá-la ao panteão dos heróis imortais: o tal Neimar-cai-cai, que é apenas um bom jogador e não esse fenômeno que propagam.
Ora, amigos, “LIDERANÇA” não se encontra disponível nas prateleiras das bodegas da vida do interiorzão brabo, nas gôndolas dos grandes supermercados das capitais ou nas bancas das feiras-livres da periferia; “LIDERANÇA” não se compra, não se impõe, não se transfere e nem se atribui via decreto, bilhete, norma, portaria ou coisa que o valha. “LIDERENÇA” é algo natural, de berço, carismática, única, personalíssima. E disso o tal Neimar-cai-cai é desprovido, do dedão do pé à cabeleira moicana.
Assim, nada mais hipócrita que a recorrente imagem da TV mostrando no túnel de acesso ao gramado o tal Neimar-cai-cai abraçando um a um os colegas, antes de cada partida, ao tempo em que o narrador global destacava sua forte “LIDERANÇA” ante os demais; nada mais cafona do que a imagem dos jogadores entrando em campo para uma semifinal de Copa do Mundo usando “bonés” personalizados, saudando o tal Neimar-cai-cai (fora do jogo, por contusão); nada mais ridículo que exibir, durante o canto do Hino Nacional, a camisa do tal Neimar-cai-cai, como se fora ele um “herói” já falecido, a quem todos devêssemos reverência (passa longe, bem longe disso). Deu no que deu.”

Agora, e voltando à atualidade: quem quiser saber das imoralidades, mutretas e falcatruas do mundo futebolístico, não pode deixar de ler o livro “O Lado Sujo do Futebol-A trama de propinas, negociatas e traições que abalou o esporte mais popular do mundo” (editora Planeta do Brasil, 2014, 382 páginas) onde... “os autores desmontam uma intricada rede de corrupção, que envolve grandes multinacionais, emissoras de televisão, empresários, clubes, políticos e jogadores”.

Lá, por exemplo, tomamos conhecimento que “NIKE”, patrocinadora da seleção brasileira de futebol, indicava quais os integrantes que deveriam compor a comissão técnica da seleção e, posteriormente, quais os jogadores que deveriam ser convocados por essa mesma comissão, os adversários que enfrentaríamos e por aí vai; também, em conluio com a CBF-televisão, que os jogos se realizassem em horários “apropriados” (quase meia-noite); chegou, inclusive, a impor ao comando técnico da seleção a escalação do Ronaldo Gordo Nazário, na final da Copa do Mundo da França, mesmo e apesar de dopado por analgésicos e protegido por coletes ortopédicos que literalmente o mantinham de pé; lá temos, também, todos os detalhes (inclusive valores e cópias de documentos) da transação-fraudulenta entre o então presidente do Barcelona, Sandro Rosell (representante da “NIKE”) e o pai do Neimar-cai-cai, visando sua transferência para o clube catalão (hoje questionada pelas justiças espanhola e brasileira); lembremo-nos que à época a imprensa brasileira considerou o “papai-Neimar” um autentico “mago das finanças” devido à esperteza demonstrada na transação. Deu no que deu.


Enfim, lamentavelmente temos que aceitar que os desonestos dirigentes do futebol brasileiro e seus jogadores não estão nem aí para com a antiga paixão nacional, e que o transformaram num antro de corrupção e safadeza, onde uns poucos se beneficiam com muito.