por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



terça-feira, 5 de junho de 2012

Corrigindo o vídeo da postagem anterior que deveria ter sido esse


UM RANCHO FUNDO É A SOMBRA DA CIDADE - José do Vale Pinheiro Feitosa



Escutem esta entrevista da Elizeth Cardoso e em seguida ouçam na voz dela a música Rancho Fundo de Ary Barroso com letra de Lamartine Babo. De um lado a coragem de Elizeth ir cantar esta música num programa do Ary quando ainda nem sabia a letra. Do outro este melancólico Rancho Fundo com seu pobre moreno de olhar triste e profundo tendo os olhos rasos d`água e de tarde no sereno espera a lua no terreiro tendo um cigarro por companheiro.

Algo assim com um texto da Socorro Moreira olhando triste a penumbra de sua cidade rodeada de outras em efervescência de movimento e luzes. Foi isso que me lembrou esta música. E onde encontrar o consenso onde ele não é possível? Num filme, a que o povo do Crato não tem direito em seu território, chamado Cocktail o personagem ao acabar um caso de amor responde para o outro que nada pode estar bem, se estivesse não estariam se separando.

A letra da música deu uma quizomba tremenda no meio artístico da época. O Ary Barroso fez a música e a deu para J. Carlos, famoso cartunista do Rio, fazer a letra e ele fez com o nome de Na Grota Funda. Em 1930 Aracy Cortes cantou esta letra num Teatro de Revista. O Lamartine Babo grande letrista, ouvindo a versão do J. Carlos não gostou e fez este Rancho Fundo. Na semana seguinte apresentou no seu programa de rádio. Dizem que isso estremeceu a boa relação entre Ary e J. Carlos, mas deu uma grande canção para o patrimônio brasileiro.

E a lua por esmola vem para o quintal desse moreno. E não veio por utopia. Não veio por ser romântica e solta no tempo e no espaço. Veio por serem a Lua e o moreno reais partes deste mundo. Assim com o triângulo que não depende da nossa idade e nem dos nossos sentimentos. Aquela penumbra existe por que alguém apagou a luz da esperança. Não foi natural foi pela vontade de alguns filhos da terra que ainda se fossem usar a lâmpada de Diógenes nada tinham para mostrar de justo.

Ora se alguém a apagou, nada impede que outro venha e a acenda.  




Paisagem triangular- socorro moreira



Juazeiro está cada vez mais luminoso. Agora tem fonte luminosa no “Giradouro” – Praça de entrada da cidade. O Shopping, ampliado, atende as necessidades de uma grande metrópole. Aguardamos as salas de projeção. Cinema no escurinho faz a maior falta.

Nos problemas sociais talvez estas cidades se identifiquem, e seja tudo quase a mesma coisa.

Depois é pegar a estrada que liga Juazeiro a Barbalha. Impactante! Sempre surpreendendo com novas construções, restaurantes interessantes. Barbalha nestes dias está especialmente linda. Igreja de Sto. Antonio super decorada; ruas enfeitadas de bandeirolas e balões.Até chegar neste cenário percorremos 22 km.
Crato embora apagado, sem opções de quase nada é a cidade que amamos, e na qual desejamos morar.
Falta tanta coisa, que até perdemos a vontade de sonhar. O momento político se aproxima, mas sinto no povo em geral, uma certa apatia, falta de entusiasmo e paixão.
Seja o que Deus quiser?
Espero o milagre da animação, da vontade esperançosa de nossas melhoras. Não sinto unidade neste sonho. Não sinto o interesse de investir num reduto decadente com poucas perspectivas de revitalização.
O silêncio nas calçadas conta-nos baixinho que o nosso povo está dormindo.

Julho trará nossa festa de Exposição.Afora os reencontros com os cratenses que moram distante, o resto é desencanto. Quando penso na programação musical começa minha frustração. Possuímos grandes músicos, e nenhuma orquestra. Os shows que se apresentam importam bandas de forró, grupos de pagodes, e até duplas sertanejas... É uma pena!
Minha geração não se diverte. Ela aos poucos vai se acomodando na alcova, frente à televisão. Melhor se tivesse continuado na poltrona da sala, ou nas cadeiras da calçada.
As salas ficaram despovoadas. O calor humano transita entre o quarto e a cozinha. Sim, eu acho que se foram os bons tempos, que tudo hoje é diferente, mesmo curtindo a magia da vida, e sendo inexplicavelmente, quase feliz.
Sofro do desencanto... Quem sabe são os meus 60 anos?


"A FESTA" do Facebook

Aproveitando a véspera do feriado de "Corpus Christy", a Sertão Pop Produções está trazendo este evento que promete ser super especial. Com a participação de duas maravilhosas bandas da cena caririense, "A FESTA" será animada pela banda GAFIEIRA BAD VIBE, a nova banda de samba-rock daqui do Cariri, que mistura o velho e o novo samba-rock, transformando samba de mesa em samba groove, tocando o melhor de SEU JORGE, TIM MAIA, FUNK COMO LE GUSTA, ADONIRAN BARBOSA, NOEL ROSA e muitos outros nomes da música brasileira, e o grande trabalho do músico AQUILES SALES com o seu projeto TOCA RAUL, sucesso já consagrado no Terraçus Bar e Petiscaria, local onde vai rolar "A FESTA".
"A FESTA" do facebook será um grande encontro dessa galera massa que vai CURTIR, COMENTAR e COMPARTILHAR a alegria de estarmos juntos nesse universo virtual e que será concretizado em um encontro de corpo e alma nessa noite delirante!!
Vamos nessa?
E lembre-se, no dia seguinte É FERIADO!!!!!


"A FESTA" do facebook é pra você curtir, comentar e compartilhar dessa alegria. Estrelando GAFIEIRA BAD VIBE e AQUILES SALES TOCA RAUL. Nesta quarta-feira, no TERRAÇUS Bar e Petiscaria, dia 6, véspera do feriado de Corpus Christy. Acesse a página do evento no Facebook. Curta, comente e compartilhe com os seus contatos e vamos fazer um evento super gostoso.

https://www.facebook.com/events/424559017575546/?ref=notif&notif_t=plan_user_invited

DATA: 06/06 - Quarta-feira
LOCAL: TERRAÇUS - Bar e Petiscaria
HORA: 21h
VALOR DA ENTRADA:  10 Reais