por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



domingo, 7 de junho de 2020

ALEXANDRE, O "BREVE" - José Nilton Mariano Saraiva


Quando chegou pra assumir a Presidência do BNB, ao ser entrevistado e questionado sobre seu “padrinho político” (infelizmente o BNB tornou-se uma “moeda de troca” de significativo valor para mafiosos políticos), Alexandre Borges Cabral arrogantemente arrotou que não tinha padrinho, que sua escolha teria sido técnica e, enfim, deu a entender que ele, como funcionário de carreira da instituição, ali estava por “meritocracia”, como uma espécie de salvador da pátria.

No entanto, a contradição logo se deu, quando, pressionado, “escorregou na maionese” ao confirmar que ao licenciar-se do BNB para assumir a presidência da Casa da Moeda, fora indicado por Roberto Jefferson e, agora, seu retorno à Instituição originária (BNB) teria sido avalizada por Valdemar Costa Neto (embora não conhecesse ambos, afirmou).

Ora, todos sabemos que Roberto Jefferson e Valdemar Costa Neto representam o “suprassumo” da desonestidade, da marginalidade, da corrupção, da afronta às leis (tanto que já foram condenados num passado não tão distante, embora estejam livres) e, pois, quem a eles se vincula há de beijar-lhes a mão e prometer-lhes algo em troca (mesmo que seja algum cargo importante).

Fato é que, nem se sentou na cadeira (menos de 24 horas) e Alexandre Borges Cabral já foi defenestrado por suspeita de “corrupção grossa” no emprego anterior (Casa da Moeda), em operações irregulares de espantosos dois bilhões de reais e das quais teria se beneficiado (se verdade ou não saberemos ao final).

Assim, ao contrário de “Alexandre, o Grande”, o longevo rei da Macedônia que reinou por longa data, e teve sua trajetória retratada em épicos filmes na telona (cinema), aqui temos o nosso  “Alexandre, o Breve”, que bem poderia ser o protagonista principal daquele famoso filme de antigamente, e que nos deixou muitas saudades: “A volta dos que não foram” (por enquanto, ficou conhecido nacionalmente ao aparecer nos principais telejornais do país, em horário nobre).

A dúvida é: a fotografia de “Alexandre, o Breve”, terá lugar na seleta galeria de ex-presidentes do BNB, já que não teve tempo de nada realizar  ???