por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 12 de maio de 2012


Na Rádio Azul


Lançamento do Livro - Água pra que te quero! Caderno de Viagem






Aconteceu noShopping Cariri,dia 10, quinta-feira passada.Entre livros e pessoas queridas, Nívia  apresentou seu trabalho de tantos meses, projeto/ideia de alguns  anos!
O livro apresenta cds, encarte com fotos, e o registro de um belo e pedagógico trabalho.
Caderno de Viagem é uma excursão pelo interior do Ceará, ilustrado pelo olhar poético de Nívia Uchôa.
-"Água pra que te quero"! 
- Vale a pena conferir!

Mais um abraço para esta incrível profissional das artes!

Sobre pedras e flores - José do Vale Pinheiro Feitosa


Desde a marreta estalando na pedra,
A onda de choque o mesmo nos músculos,
As juntas esmagadas de tantas repetições,
O suor queimando a face como um ácido,
Restava-lhe um sonho de paraíso inalcançável.

Uma floraria sob a frondosa copa de uma árvore,
Compondo as cores de um buquê primaveril,
Aparando os excessos para o alinhamento de ramos,
A divina função de separar os odores das múltiplas fontes,
Com os dedos se educando na maciez de camadas de pétalas.

Olha para os dedos pinicados de tantos espinhos de rosa,
Os calos crônicos das tesouradas aparando ramos,
Este odor envelhecido e disperso como cravos nas bordas de túmulos,
As águas podres e turvas dos jarros que retardam a degeneração floral,
Entre a pedra e a flor a paga do salário traz semelhanças.    

Sorvete de "chuchu" - José Nilton Mariano Saraiva

Sujeito de sorte esse tal Ciro Ferreira Gomes. Quando foi contundentemente rejeitado pelo povo, que lhe impingiu uma humilhante, vexatória e acachapante derrota numa dessas eleições da qual participou como candidato, de pronto em seu socorro veio o amigão do peito, Arialdo Pinho, então um dos donos do Beach Park, que o distinguiu com uma função remunerada, espécie de “relações públicas” do empreendimento, onde não tinha hora de chegada ou saída (e como aquela velha história do “nada melhor que um dia atrás do outro com uma noite no meio” sempre teima em se fazer presente, eis que agora a “gentileza” do senhor Arialdo Pinho foi devidamente retribuída, através da sua indicação para a principal pasta do Governo do Estado, capitaneado pelo irmão Cid Gomes, onde, atualmente, se acha sob suspeita de “tráfico de influência”, na questão dos empréstimos consignados; que, aliás, parece que não vai dá mesmo em nada, embora as evidencias sejam cristalinas, já  que a  “blindagem” parece ser feita de material muito resistente ).
Na quadra atual, novamente desempregado após uma passagem prá lá de melancólica e improdutiva de quatro (04) anos na Câmara Federal, onde faltou muito e teve uma produtividade zero elevada ao cubo, não é que em seu socorro vem o irmão Governador do Estado e Presidente do PSB e lhe oferece a função muito bem remunerada de “consultor” do partido, onde, também, não é obrigado a cumprir horário ou bater ponto ou poderá divertir-se “trocando figurinhas” com o ex-patrão.
Um sorvete de chuchu, com cobertura de vaselina, para quem adivinhar quando recebe o senhor Ciro Gomes no novo emprego.
Ô sujeito de sorte.