por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



terça-feira, 10 de janeiro de 2012

A DIFÍCIL ARTE DE SABER ESPERAR - por Rosa Guerrera


A vida da gente é mesmo muito curiosa .
Dialogamos, falamos tanto , e existem frases que jamais conseguimos dizer ,tamanha a pressa e a avidez em querermos construir rapidamente um poema.
Exatamente como aquela música que um dia resolvemos compor e misturamos tanto os bemóis aos sustenidos que a rapidez dos nossos dedos , termina por quebrar várias cordas do violão.
Dificilmente sabemos esperar !.
Plantamos hoje uma semente e já queremos que amanhã o nosso canteiro esteja repleto de flores.
Até quando compramos um novo livro, temos por habito olhar suas últimas páginas !.
Queremos apalpar os nossos sonhos como fossem brinquedos , sem analisarmos e vivermos lentamente o seu contexto e a sua beleza .! E assim tiramos o colorido de tudo , restando apenas em nossas mãos uma triste paisagem sem nuances e sem historias.
Assim acontece com o amor , esse sentimento que na ânsia muitas vezes de ser consumido rapidamente, se transforma em luxuria , em paixão ,deixando na pele apenas marcas de momentos, e no coração a espera de carinhos que não se concretizaram...
Sabemos que todo rio corre para a amplidão do mar , mas antes desse mergulho , dessa união, ele contorna pedras , desvios, rochedos,caminhos estreitos , obstáculos, sol , chuva , tempestade até o grande abraço final.
Assim deveria ser vivido , saboreado, e desfrutado o amor ! Manso como a mansidão das núvens, leve como uma folha que passeia no ar, terno como o canto de um roxinol ,sem gritos de explosões ,mudo e sentido nas veias e artérias ,e dedilhado em acordes apenas para dois corações ... navegador contínuo e lento nas águas de um rio , que inevitavelmente o levará ao total mergulho no mar que o espera .
Verdade única nessa difícil arte de saber esperar .


Maria que me gerou
na cumplicidade
do mistério divino
Maria esposa de artista
que o céu já convocou
Maria avó, bisa
mãe, santa, flor!
Maria da família
do Cristo
Maria de um único senhor !
Maria dos caminhos de chuva
Maria ardente de sol
Maria inflamada de amor
Maria das dores
da suprema fé
Maria de todas as cores !

(socorro moreira)

Falando Sozinha - por Socorro Moreira


Hoje ,vasculhando escritos do passado, achei anotações, como :

na borboleta da vida
o último amor não passou ...

Uma conta negra
ao invés de um colar
A serra,
no lugar do mar !

Preenchi os buracos da tua ausência
Mas os buracos dos meus olhos
continuam clicando-te

Como relaxar
se acelero o compasso da espera
pro tempo passar ?

O milagre acontece,
quando o tempo de acontecer ...
Passou !

Amo as pessoas
com querências ,
e sem carências !

Eu me vejo tanto,
na janela do tempo !

Que cidade é essa
que não me abraça?
Que homem é esse
que tenho medo de abraçar?

Quero sair de braços dados
com a minha boa sorte
Torná-la minha consorte !

Dourei a lembrança de alguém
e senti a paz da sua falta.

às vezes o tédio
me leva pra junto de ti ...

quero fazer um jornal
pra espantar o tédio
do teu domingo sem mar.

absorvo teu gosto
da forma mais primitiva :
Beijando-te !

Sem propósitos - por Socorro Moreira


sei dos teus cortes e
recortes.
da tua vontade incontida
do teu senso de justiça
da tua dor mal ouvida
Sei dos teus ais
que não se apaixonam mais !

A natureza da mágoa
qualifica a dor
Porisso não me reprimo :
Sou declarada de amor !

Você vive protegido
Que tecido é esse?
Quero um fio
pra entrar em tua teia.

o mal é viver de mãos dadas
com o passado esgotado ...

Esqueço as letras
mas os números me reconduzem
a todos os mundos.

quando você chega
tudo em mim se ocupa.

Amo teus afetos
longe dos meus olhos
Eles te permitem
ser feliz sem mim.

OCEANO TRISTE por Rosa Guerrera



Ancorei num cais deserto
A minha pequena embarcação...

Um aperto no peito
me trouxe à memória
As longas viagens que fiz
pelos mares da vida ...

E a saudade sua
Se transformou em lei
Nesse imensurável e triste
Oceano de tantas lembranças !

POEMATIZANDO E.C.ECHER - por Ulisses Germano


As formigas seguem o rumo da venta
Na fita de Möbius a retornar
Numa superfície que não orienta
Ao mesmo ponto sempre vão chegar!
*****



NÃO HÁ DESPERDÍCIO NENHUM DE ESPAÇO
ECHER ENCAIXA TUDO E COMPLEMENTA
NO SEU PAPEL UM CÉU ELE ORNAMENTA
****************


UM 
DESENHO ANIMADO
PARADO
NO PEPEL




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Quando a aparência sobrepõe a essência
Todos os dias parecem os mesmos
E o assédio do tédio age
Iludindo a alma
Dissociada da realidade
Plena das coisas simples

Quando a essência sobrepõe a aparência
Surge a poesia de Walt Whitman
O "dialeto do senso comum"
O claro e simples ser
De uma brisa suave
Avivando a vida:
O que é e o que deveria ser
Jamais se encontrarão!

Ulisses Germano
Crato-CE
 
********
BISAFLOR CONTA UMA HISTÓRIA DO POETA PAULO LEMINSKI, EM FORMA DE POEMA.

A LUA NO CINEMA


A lua foi ao cinema,
passava um filme engraçado,
a história de uma estrela
que não tinha namorado.

Não tinha porque era apenas
uma estrela bem pequena,
dessas que, quando apagam,
ninguém vai dizer, que pena!

Era uma estrela sozinha,
ninguém olhava pra ela,
e toda a luz que ela tinha
cabia numa janela.

A lua ficou tão triste
com aquela história de amor,
que até hoje a lua insiste:
- Amanheça, por favor!

Música no amanhecer- Excelente dia para todos!


Rod Stewart


Roderick David Stewart CBE, conhecido como Rod Stewart, (Highgate, Londres, 10 de janeiro de 1945) é um cantor e compositor britânico, com ascendência escocesa.

Conhecido por sua voz áspera e rouca, Rod Stewart começou a ficar conhecido no final dos anos 60 quando participou da Jeff Beck Group e depois juntou-se ao The Faces, iniciando paralelamente sua carreira solo que já dura cinco décadas.

Ao longo de sua carreira, Rod atingiu várias vezes as paradas de sucesso, principalmente no Reino Unido, onde ele atingiu o primeiro lugar com seis álbuns e por 24 vezes ficou entre o top 10 e seis vezes na posição número 1 entre as músicas mais executadas, e 9 vezes nº1 a nível mundial. É estimado que Rod Stewart tenha vendido por volta de 200 milhões de álbuns, embora haja outras fontes que afirmem 250 milhões de cópias. Tem hits como "Maggie May", "I Don't Want to Talk About it", "I Was Only Joking", "Sailling", "This old Heart of Mine", "Tonight The Night", "Hot Legs", "You're in My Heart", "Da Ya Think I'm Sexy?", "Tonight I'm Yours (Don't Hurt me)", "Young Turks", "Passion", "Baby Jane", "What Am I Gonna Do (I'm So In Love With you)" , "Forever Young","My Heart Can´t Tell You No" e "Crazy About Her". Rod é o 23º na lista de melhores artistas da história e 17º na de mais bem sucedidos de todos os tempos Com 2 Grammy vencidos tornou uma das figuras mais irreverentes do mundo.

Sua canção mais vendida foi o hit "Da Ya Think I'm Sexy?" de 1978 que atingiu o numero 1 em praticamente todos os paises e vendeu mais de 4 milhões em todo mundo.

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Lamartine Babo


Lamartine de Azeredo Babo, mais conhecido como Lamartine Babo (Rio de Janeiro, 10 de janeiro de 1904 — Rio de Janeiro, 16 de junho de 1963) foi um dos mais importantes compositores populares do Brasil. Era um dos doze filhos de Leopoldo Azeredo Babo e Bernarda Preciosa Gonçalves, sendo um dos dos três que chegaram à idade adulta. Era tio de Oswaldo Sargentelli.

Nasceu no mesmo ano da fundação do América Football Club. Tijucano e americano fanático, Lamartine protagonizou cenas memoráveis como o desfile que fez em carro aberto pelas ruas do centro do Rio, fantasiado de diabo, comemorando o último campeonato do América em 1960.

Mesmo tendo sido um leigo em técnica musical, Lamartine criou melodias maravilhosas, resultantes de seu espírito inventivo e altamente versátil. Começou a compor aos catorze anos - a valsa "Torturas do Amor" e, aos dezesseis anos, compõe a opereta "Cibele". Quando foi para o Colégio São Bento dedicou-se a músicas religiosas.

Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais na então Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro, atual Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Porém, foi através das marchinhas carnavalescas, cantadas até hoje, como O Teu Cabelo Não Nega,[1] Grau 10, Linda Morena, e A Marchinha do Grande Galo, que o seu nome se tornou mundialmente conhecido como o Rei do Carnaval. Em suas letras, predominavam o humor refinado e a irreverência.

Como poucos, Lamartine alcançou os dois extremos da alma brasileira: a gozação e o sentimento.

Em 1937, na cidade mineira de Boa Esperança, numa situação inusitada, compôs o famoso samba-canção Serra da Boa Esperança.

Em 1949 compôs os hinos alternativos (não-oficiais) dos 11 participantes do Campeonato Carioca de Futebol daquele ano, com patrocínio do programa de rádio Trem da Alegria, que lançou lps de cada um dos clubes. Em um só dia Lamartine Babo compôs os famosos hinos dos considerados seis maiores e mais tradicionais times de futebol do Rio de Janeiro - sendo o primeiríssimo em seu coração o América FC, além de Vasco da Gama, Fluminense, Flamengo, Botafogo e Bangu. Em seguida foram escritos os hinos dos clubes considerados "menores" (apesar de não menos tradicionais e importantes), sendo eles o São Cristóvão, Madureira, Olaria, Bonsucesso e Canto do Rio. Esses hinos são, na verdade, hinos populares, sendo os hinos oficiais da maioria dos clubes músicas diferentes.

Lalá, como era conhecido, era uma das pessoas mais bem humoradas e divertidas de sua época, não perdendo nunca a chance de um trocadilho ou de uma piada. Em uma entrevista afirmou "Eu me achava um colosso. Mas um dia, olhando-me no espelho, vi que não tenho colo, só tenho osso". Numa outra, o entrevistador pergunta qual era a maior aspiração dos artistas do broadcasting, Lalá não vacila: "A aspiração varia de acordo com o temperamento de cada um… Uns desejam ir ao céu… já que atuam no éter… Outros ‘evaporam-se’ nesse mesmo éter… Os pensamentos da classe são éter… ó… gênios…" - valeu-lhe o título de O Pior Trocadilho de 1941.

E aconteceu também o caso dos correios: Lalá foi enviar um telegrama, o telegrafista bateu então o lápis na mesa em morse para seu colega: "Magro, feio e de voz fina". Lalá tirou o seu lápis e bateu: "Magro, feio, de voz fina e ex-telegrafista"

Sua primeira marchinha gravada, foi a divertida "Os Calças-Largas", em que Lamartine debochava dos rapazes que usavam calças boca-de-sino. Em 1937, com a censura imposta pelo Estado Novo de Getúlio Vargas, carnavalescos irreverentes como Lamartine Babo ficaram proibidos de utilizar a sátira em suas composições. Sem a irreverência costumeira, as marchinhas não foram mais as mesmas.
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Chegou a hora da fogueira, música de Lamartine interpretada por Mário Reis e Carmen Miranda
Música de Lamartine Babo, interpretada por Mário Reis e Carmen Miranda.
Problemas para escutar este arquivo? Veja introdução à mídia.

Em 1951, aos 47 anos, Lamartine Babo, que nunca tivera sorte no amor, casou-se, enfim. Morreu vitimado por um infarto, no dia 16 de junho de 1963, deixando seu nome no rol dos grandes compositores deste país. Seu amigo e parceiro João de Barro, o popular Braguinha, disse certa vez: "Costumo dividir o carnaval em duas fases: Antes e depois de Lamartine".

Em 1981 a escola de samba Imperatriz Leopoldinense conquistou seu primeiro bicampeonato com o enredo "O teu cabelo não nega", de Arlindo Rodrigues, uma comovente e divertida homenagem ao compositor.


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Gabriela Mistral



Gabriela Mistral, pseudónimo escolhido de Lucila de María del Perpetuo Socorro Godoy Alcayaga (Vicuña, 7 de abril de 1889 — Nova Iorque, 10 de janeiro de 1957), foi uma poetisa, educadora, diplomata e feminista chilena.

Foi agraciada com o Nobel de Literatura de 1945.

Os temas centrais nos seus poemas são o amor, o amor de mãe, memórias pessoais dolorosas e mágoa e recuperação. Lucíla nasceu na cidade de Vicuña, Chile, em 7 de abril de 1889. Seu pai abandonou a família quando Lucíla completou três anos de idade. A mãe de Lucila faleceu no ano de 1929 e a escritora lhe dedicou a primeira parte de seu livro Tala, a que chamou: Muerte de mi Madre. Educada em sua cidade natal, começou a trabalhar como professora primária (1904) e ganhou renome ao vencer os Juegos Florales de Santiago (1914) com Sonetos de La muerte, sob o pseudônimo de Gabriela Mistral,cuja escolha deu-se em homenagem aos seus poetas prediletos: o italiano Gabriele D'Annunzio e o provençal Frédéric Mistral.

Em 1922 é convidada pelo Ministério da Educação do México a trabalhar nos planos de reforma educacional daquele país. O Prêmio Nobel transformou-a em figura de destaque na literatura internacional e a levou a viajar por todo o mundo e representar seu país em comissões culturais das Nações Unidas, até falecer em Hempstead, estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos.

A notoriedade a obrigou a abandonar o ensino para desempenhar diversos cargos diplomáticos na Europa. Tida como um exemplo de honestidade moral e intelectual e movida por um profundo sentimento religioso, a tragédia do suicídio do noivo (1907) marcou toda a sua poesia com um forte sentimento de carinho maternal, principalmente nos seus poemas em relação às crianças. Em sua obra aparecem como temas recorrentes: o amor pelos humildes, um interesse mais amplo por toda a humanidade.

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Música de marino Pinto e Gilberto Milfont


Gilberto Milfont


Já foi João, antes de ganhar fama como cantor de músicas românticas. Agora, está perto dos 80 anos de idade. Ainda menino, no Ceará, começou a cantar no rádio, participando dos programas infantis da nascente "Ceará Rádio Clube", de Fortaleza. Eram os anos 30. Nessa época, eram muitos os meninos que, como êle, enveredavam pelo mundo artístico, alguns tornando-se tambem famosos, como os "Quatro Azes e um Curinga" e os "Vocalistas Tropicais".


João, o "Menino Prodígio", adolescente, teve que "dar um tempo" para a mudança da voz. Nos anos 40, fazia serestas, cantava em reuniões sociais até descobrir seu caminho - torna-se integrante do elenco da rádio, já nesse tempo altamente profissionalizada, contratando artistas famosos para temporadas, convidando grandes nomes para sua direção, entre estes Dermeval Costalima e Antonio Maria, que revolucionaram a parte artística da emissora. Um deles achou que o "João" que havia sido famoso quando criança, deveria ter outro nome, mais "artístico". Rebatizou-o de Gilberto. Como Gilberto, surgiu uma nova personalidade, uma nova "persona".

Por volta de 1946, viajou com os "Vocalistas Tropicais" para o Rio de Janeiro. Passagem só de ida. Era o Ita do Norte que partia de Fortaleza. Viagem de emoções, alimentada de sonhos.

No Rio, as dificuldades iniciais, as tentativas, as promessas, os contratos. Enfim, Gilberto Milfont estava com o pé na Rádio Nacional, à época, uma das maiores emissoras do mundo, dona de um elenco de astros e estrêlas que encantavam o Brasil. Gilberto Milfont integrou a primeira linha desse elenco. Cantou ao lado de Orlando Silva e Francisco Alves para só citar os dois, astros jamais igualados neste País, com quaisquer outros, em qualquer tempo.

Gilberto Milfont era um cantor romântico por excelência. No carnaval, contudo, era "o" intéprete carnavalesco. E era sempre bafejado pela sorte. Nesses anos dourados, quando as Escolas de Samba ainda não dominavam o carnaval, eram os cantores de rádio sobrepujavam, faziam a festa, disputavam a primazia, ganhavam concursos.

Muuitos de seus fãs ainda devem se lembra de "Um falso Amor", "Prá seu govêrno" e muitos outros sambas que eram cantados nas ruas por multidões, arrastadas por bandas instrumentais, indo e vindo pelas avenidas Rio Branco e Presidente Vargas. Era o sucesso no ar e na venda dos famosos 78 rpm (ainda não havia siquer o LP, agora obsoleto, substituido pelo CD).

Foram famosas, porém, as canções românticas como "Que será de ti", "Tu precisas de mim" ou "Senhora" um bolero que foi, no começo dos anos 50, uma verdadeira explosão, em todo o País.

O tempo passou. Ah! O TEMPO. Quão cruel. Irreversível. Inclemente! Surgiu a televisão, Gilberto Milfont deixou-se envolver pelas nuvens de esquecimento. Mesmo assim cantou diversas vezes na TV, principalmente em São Paulo, na época dos grandes "shows" musicais. Em meados dos anos 70 foi diretor musical do programa Flávio Cavalcanti, na TV Tupy.

Dos seus grandes momentos, ficaram mais de cem discos gravados, muitos que êle "desligado" como sempre foi, não lembra siquer que existem. Não chega a se interessar até mesmo pelas músicas que compôs, algumas gravadas por grandes cantores, como Dick Farney, Elizeth Cardoso e Emílio Santiago. Uma dessas músicas: "Esquece". Outra? "Meu Êrro".

GILBERTO MILFONT nasceu em Lavras da Mangabeira, no interior do Ceará, em 7 de novembro de 1922. Tem uma irmã gêmea, Maria. A Mariinha, que jamais teve afinidade com música. Tem outras duas irmãs e dois irmãos. Mais três outros, por parte de pai, que enviuvou e casou de novo. Era tabelião nas Lavras. (Dois outros irmãos, do primeiro casamento, morreram).

Gilberto ainda canta. Muito pouco, quando é solicitado para "shows". Vai sem muito interêsse. Mas vai. Ao cantar, ao ser aplaudido, sente-se recompensado. Afinal é um conforto para seu ego. É o que qualquer ser humano sente, com afagos dessa natureza.

GILBERTO MILFONT está aqui, com reproduções de alguns de seus sucessos. "Velhas Canções", copiadas sem qualquer artifício técnico. Apenas para relembrar... Apenas para dizer que seu nome não pode ser esquecido.





Texto de Fernando Milfont - Jornalista.