por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 10 de setembro de 2020

UM "NEGÓCIO DA CHINA" - José Nilton Mariano Saraiva

 Entorpecida por alguma promessa ou vantagem não detectável pelos mortais comuns (ou até mesmo por visceral desonestidade), a mídia tupiniquim deu quase nenhum espaço para um dos grandes escândalos da atualidade.

Referimo-nos à operação pactuada entre o Banco do Brasil e o Banco BTG PACTUAL, onde aquela estatal governamental cedeu por R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais) àquele representante privado, sem nenhuma transparência, toda uma carteira de créditos de (teoricamente) difícil recuperação, orçados em R$ 3.000.000.000.,00 (três bilhões de reais). Em português claro e cristalino: para se apropriar de vez daqueles títulos o BTG PACTUAL pagou ao Banco do Brasil o correspondente a dez por cento (10,0%) do seu valor de face.

Para os que desconhecem, o BTG Pactual foi fundado por Paulo Guedes e corriola e, muito provavelmente, nos dias atuais um seu “laranja” deve fazer parte do controle acionário do mesmo.

Aliás, o que não falta do BCG PACTUAL são “cobras criadas” que não dão murro em ponta de faca, já que verdadeiros "abutres" do sistema financeiro, porquanto acostumados a extorquir e se aproveitar de situação análogas e, claro, não meteriam a mão em cumbuca suspeita.

Como a “folha-corrida” do senhor Paulo Guedes não é das mais recomendáveis no mercado financeiro (há fortes suspeitas de ter metido a mão em alguns fundos de pensão das estatais, quando prestou assessoria a alguns deles, anos atrás), não seria de se estranhar que, na condição de Ministro da Fazenda, (ao qual o Banco do Brasil é subordinado) tenha oportunisticamente “vazado” para os sócios do PTG PONTUAL o “negócio da China” que seria a aquisição dos referidos títulos, a preço de banana (evidentemente que deve ter recebido uma boa comissão por isso).

Estranhável é que os “experts” em finanças, que pululam nos periódicos tupiniquins, não hajam se dado ao trabalho de uma simples análise do “porquê” de tal transação, já que de valor superlativo e claramente danosa aos cofres públicos