por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



domingo, 25 de agosto de 2013











Pensamos sempre que bom era no nosso tempo. A juventude atual dirá o mesmo 50 anos depois? Meu pai também  questionava as músicas da jovem guarda. Dizia-nos que as letras eram bestas. A década de 40, 50 foi um tempo romântico. Romantismo ficou fora de moda, desde quando?
Em 60 a festa de agosto era mais profana do que religiosa. Separávamos( 9 )vestidos novos para não repetir no desfile  dos dias de novena( futilidade inocente). Os leilões eram  valorizados, e os cidadãos do Crato não faziam contas quando gritavam lances milionários por  uma galinha assada , numa embalagem  colorida. A  amplificadora, depois da novena não parava de tocar as músicas em voga...E haja flertes inocentes, parque de diversão, e guloseimas nas banquinhas de comidas. Saudades  do cheiro de Avon(Toque de Amor), nos nossos vestidos de renda.
Acho que a parte religiosa hoje é mais participativa. Depois das rezas, a praça fica vazia. Os jogos, a quermesse, o bingo estão apagados  pelo desinteresse moderno. Vamos voltar pra casa correndo...Lá tem novela, internet, e comidinhas diferentes na geladeira.
O mundo está trancado. É perigoso viver nas ruas, olhando a lua e estrelas. É perigoso viver. Deus está no meio de nós. Só nos resta interioriza-lo, e esperar o destino de ser feliz eternamente.