por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

"Blá-blá-blá" - José Nilton Mariano Saraiva

2014 nem começou e já se propagandeia que agora, em meados de janeiro, realizar-se-á em Juazeiro do Norte mais um daqueles seminários suntuosos, improdutivos e desnecessários sobre Cícero Romão Batista. Nenhuma novidade à vista, porquanto a “ruma” de autoridades que se fará presente virá com o mesmo blá-blá-blá de sempre, a recorrente lengalenga em uso há décadas, os desgastados sofismas de antanho e, enfim, a mesmíssima caduca pauta que já se conhece de cor e salteado. (parece existir o temor de incluir questionamentos pertinentes, mas que incomodam, porquanto capazes de “arranhar o mito” e levantar dúvidas sobre o seu modus operandi). Assim, tudo indica que só o “cachê” dos tais “experts” é que será mais salgado, daí a dúvida: quem responderá pelo pagamento, sem dúvida vultoso, além da locomoção e estadia das mais de uma centena de pessoas que se farão presentes ???

Agora, de estranhar mesmo, é que à frente de tal encontro tenhamos alguém que na atualidade se encontra respondendo a processo na justiça (o Bispo Diocesano dom Fernando Panico) que, inclusive, já passou pelo singular constrangimento de comparecer a uma delegacia de policia (no Crato) a fim de prestar esclarecimentos sobre a venda subfaturada de imóveis da Diocese, de par com o inusitado e estranho recebimento de aluguéis desses mesmos imóveis (afinal, como alguém que adquire um imóvel se sujeita a pagar ad eternum, aluguel do mesmo, a não ser que o tenha adquirido por um preço irreal ???).


Assim, a fim de afastar de vez a sombra das consistentes suspeitas que sobre si se abatem, será que a atitude mais prudente e correta não seria o próprio Bispo Diocesano tomar a iniciativa de (humildemente), se licenciar do trono (mesmo que temporariamente), voltando a posteriori, nos braços do povo, se inocentado após o julgamento. Ou, intimamente, existiria algum temor, na própria cúpula da Diocese, da sua não absolvição ???