por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



domingo, 25 de setembro de 2011

retrato

Sinceramente duvido se haverá o dia em que
sentado na cadeira e o olhar perdido
direi: "eu vos amo,
meus netinhos."

Primeiro, se eu estiver bem velhinho
eu quero correr na calçada
e deixar o sol da manhã
queimar meus cabelos.

Digo-vos, meus prováveis netos,
quando eu estiver bem velhinho
não me venham com essa
de sentar-me na sala
cercado de gente.

Não tirem fotografias
nem me filmem sentado.

Já disse, quero estar na calçada
correndo feito um louco atrás
de uma borboleta
de três olhos.

Se possível,
acompanhado de uma jovem.

Não quero nenhuma velhinha comigo.
Nem que eu sofra ameaças dessa jovem.

Mas é uma jovem que quero ao meu lado
correndo também feito uma louca
atrás de uma borboleta
de três olhos.

Acreditai, se a morte vier assim
e me pegar bem acompanhado

passará pelo menos dois minutinhos
admirando a beleza da moça.

Tempo suficiente
para que eu fuja
pro meu quarto.

Colaboração de Altina P Barreto


Sabeh El Nhour, Abençoada seja a sua noite, ALLAH MAHAK e MAH HAALEITAK e MAH ERFIHATAK ( Deus esta com voce , sua familia e as pessoas que estima )

Cinco Principais Arrependimentos em momentos da vida em que se torna quase impossivel reverter ou atenuar a nossa historia ......

Bronnie Ware trabalha com pacientes perto do fim desta existência

Neste post, ela escreve sobre os principais arrependimentos que vieram à tona.

Os cincos principais seguem abaixo:

1. Eu gostaria de ter tido a coragem de viver uma vida verdadeira para mim, e não a vida que os outros esperavam de mim.
Este foi o arrependimento mais comum. Quando as pessoas percebem que sua vida está quase no fim e olham para trás, e é fácil ver como muitos sonhos não foram realizados.

A maioria das pessoas não tinham realizado boa parte dos seus sonhos e tiveram a certeza que foi devido às escolhas que fizeram, ou deixaram de fazer.

É muito importante tentar realizar pelo menos alguns de seus sonhos ao longo do caminho. A partir do momento que você perde a sua vitalidade, é tarde demais.
Saúde traz uma liberdade que poucos percebem, até que já a não têm mais.

2. Eu gostaria de não ter trabalhado tanto.
Isto veio de todos os pacientes do sexo masculino que eu acompanhei. Eles perderam o crescimento de seus filhos e o companheirismo da parceira.

As mulheres também citaram este arrependimento, mas como a maioria era de uma geração menos recente, muitos dos pacientes do sexo feminino não tinham sido chefes de família.

Todos os homens que eu acompanhei se arrependeram profundamente de passar tanto tempo da sua vida com foco excessivo no trabalho.
Ao simplificar o seu estilo de vida e fazer escolhas conscientes ao longo do caminho, é possível não ter que precisar de uma remuneração tão alta quanto você acha. E criando mais espaço em sua vida, você se torna mais feliz e aberto a novas oportunidades, mais adequadas ao seu novo modelo assumido.

3. Eu gostaria de ter tido a coragem de expressar meus sentimentos.
Muitas pessoas resguardaram seus sentimentos para manter a paz com os outros. Como resultado, tiveram uma existência medíocre e nunca se tornaram quem eram realmente capazes de ser.

Muitas desenvolveram doenças relacionadas à amargura e ao ressentimento que carregavam..

Nós não podemos controlar as reações dos outros, no entanto, embora as pessoas possam reagir quando você mudar a maneira de se expor com honestidade, no final a relação fica mais elevada e saudável.
Se não ficar, é um relacionamento que não vale a pena guardar ou manter pois gera sentimentos ruins, e você ganha de qualquer maneira.

4. Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos.
Muitas vezes as pessoas não percebiam os benefícios de ter por perto antigos e verdadeiros amigos até que seja tarde demais, e nem sempre foi possível encontrá-los. Muitos haviam se tornado tão centrados em suas próprias vidas que tinham deixado amizades de ouro se diluirem ao longo dos anos.

Havia muitos arrependimentos por não dar atenção a estas amizades da forma como mereciam. Todos sentem falta de seus amigos quando não mais os recuperam.

É comum que qualquer um, em um estilo de vida agitado, deixe escapar amizades. Mas quando você se depara com o fim da vida se aproximando, os detalhes caem por terra.
Não é dinheiro, não é status, não é posse. Ao final, tudo se resume ao amor e relacionamentos.
Isso é tudo o que resta nos dias finais: paz, amor, familia, amigos......

5. Eu gostaria de ter me deixado ser mais feliz.
Muitos não perceberam, até ao final da sua vida, que a felicidade é uma escolha. Eles haviam ficado presos em velhos padrões e hábitos.
O chamado “conforto”. O medo da mudança os faziam se fingir aos outros e a si mesmos, enquanto lá no fundo ansiavam rir e ter coisas alegres e boas na vida novamente.

Vida é escolha. A vida é SUA. Escolha com consciência, com sabedoria, com honestidade. Escolha ser feliz.

EL TARIK MAKTUB= O CAMINHO ESTA ESCRITO.................

FAÇA O SEU


-- Dorival da Silva Almeida

Cícera Nunes lança livro sobre influência africana no Reisado

QUE NEM BAGAÇO - Marcos Barreto de Melo

fico contemplando a lua
que, nascendo prateada
traz na sua claridade
um balaio de saudade
e a doce recordação
da vida lá no sertão

quanta saudade que eu tenho
da minha vida na roça
da moagem, do engenho
daquela velha palhoça

saudade da rapadura
do meu doce umbuzeiro
da fazenda Tanajura
e daquele velho oitizeiro

hoje eu vivo da lembrança
do meu tempo de criança
sinto o meu peito doído
que nem bagaço moído
por isso, meu coração
só quer voltar pro sertão




Marcos Barreto de Melo

Momentos - Por José de Arimatéa dos Santos

Foto: José de Arimatéa dos Santos
Quantas vezes
Ficamos sozinhos
E a pensar
Em quantos lugares já passamos
E fatos vêm  à tona!
Quantos momentos bons vividos ou não
E hoje evitei  passar em uma rua de minha vida.
Nessa artéria da cidade vivi momentos maravilhosos
Mas procurei não lembrá-los
Veja que incoerência minha
Não lembrar de momentos alegres!
Fiz de tudo para não lembrar pelo simples fato que hoje sofro
Somente pelo simples fato da lembrança
E nessa batida vou levando a vida,
Sempre a ruminar
Minhas incoerências
E assim a procura do
Meu porto seguro
Certo que novas ruas passarei
E momentos lindos acontecerão
Certamente!

As cidades de Chico Buarque - Emerson Monteiro


Cristina Couto reuniu em livro (As cidades de Chico Buarque) fragmentos de uma época histórica do Brasil recente e intercalou-os com páginas das músicas de Chico Buarque de Holanda e. deste modo, criou belo painel que bem representa a fase crítica dos anos de chumbo. Nas marcas que anotou dos passos do poeta nos bastidores da convulsa vida nacional, a escritora conta em linguagem eficiente o que vencíamos do medo e da censura feroz para trazer ao povo os espelhos urbanos que alimentavam apreensivas esperanças e resistência.

Perante o jeito que exercita, Cristina de Almeida Couto, membro da Academia Lavrense de Letras, professora universitária e jornalista, consolidou no seu trabalho a escritura poética de Chico Buarque na visão acadêmica suficiente de dizer o que aconteceu no imaginário da criação artística, contradições e vislumbres doridos, na fase extrema, totalitária. Caminhava-se pelas ruas deserdados; atravessavam as lamúrias de um modelo econômico de época, à força dos poderes internacionais na república ansiosa de algum crescimento material.

Talhes profundos, no entanto, feriam por dentro a alma, sobretudo de jovens da classe média embalados nos sonhos imaginários de liberdades civis ideais, frustradas na quebra institucional da luta brasileira.

Trabalhou com êxito o tema desse encontro das duas vertentes, do real no cotidiano, e das letras que o interpretavam através palcos e discos, a transmitir vozes gritadas ao enlevo dos ritmos novos – misturas de samba do morro, bossa nova e inventividade nativa.

Feliz a executar o projeto estabelecido, Cristina nos permite viver ou reviver a composição popular no mister desses acontecimentos, versão do coração de quem atendeu consignar a poética na história dos vencidos daqueles instantes.

Uma viagem técnica e sentimental, pois, através das letras das cantigas... exercício de fixação salutar e digno de quem deseja guardar as lições amargas da nossa geração urbano-industrial.

Receita de Caruru



Receita do Caruru

Ingredientes (para 25 pessoas):
200 quiabos
1 kg de camarão seco
4 cebolas brancas grandes
1 maço de cebolinha verde
1 maço de coentro
6 tomates maduros
2 pimentões graúdos
8 dentes de alho
1 copo de castanha de caju assadas e moídas
1 copo de amendoim torrado e moído
1 copo de azeite de dendê
1 colher de café de gengibre ralado

Como fazer:

Lave bem os quiabos para que saia a baba, separe sete, inteiros, para oferecer aos ibejis. Corte o restante em cubos bem pequenos. Bata no liquidificador o camarão e todos os temperos, com meia xícara de vinagre. Misture este tempero bem batido com o quiabo em uma panela grande e ponha o azeite de dendê. Leve ao fogo, colocando um pouquinho de água. Deixe cozinhar por aproximadamente 40 a 50 minutos, mexendo sempre para não grudar no fundo da panela. Acerte o sal. Quando o quiabo estiver bem cozido, perde a baba e o caruru já está pronto.

O Pavão Pede Dons Aos Céus



Conta o fabulista grego Esopo, repetindo ensinamento de origem da Babilônia, que é repetido por Fedro em Roma, finalmente incluido por La Fontaine ( França ) em seu repertório... contam todos eles que um dia o Pavão se dirigiu aos deuses do Olimpo para pedir mais dons do que havia recebido.

"Oh! deuses imortais! Que injustiça fizestes comigo! Sou o artista do colorido, mas não tenho voz nem posso voar altaneiro nos céus! Dá-me algo assim como o trinado do rouxinol e a potência do voo da águia e serei o Rei dos palcos e dos céus!"

O Senhor do Ráio e do Trovão que distribui as benesses a todos, respondeu-lhe:

"Dei-lhe a plumagem mais enfeitada, como dei a canção do rouxinol e o voo potente da águia para cada um expressar sua individualidade e poder admirar as qualidades dos outros!"

Depois de muito irritar com sua insistência as potências celestes, ameaçando não exibir seu leque de penas, acabou merecendo um castigo:

"De agora em diante, abrirás teu leque para esconder teus pés que serão desde hoje os mais feios pés de ave que posso fazer!"

Por isso é que os pés do pavão destoam de seu conjunto e o pavão abre o leque de suas penas muitas vezes, escondendo os pés desarmoniosos. Os fabulistas tiram várias morais da fábula.

Todos, afinal dizem quase o mesmo, isto é, que todos nós somos diferentes, e é bom saber reconhecer as qualidades dos outros, sem inveja, e exibir as nossas, sem vaidade . Isso é o mínimo que se pode fazer para uma convivência sadia e harmoniosa com todos.
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Esopo - Fabulista grego do século VI d C.que teria vivido na Antiguidade, ao qual se atribui a paternidade da fábula como gênero literário.As Fábulas de Esopo serviram como base para recriações de outros escritores ao longo dos séculos, como Fedro e La Fontaine.

Fedro (em latim Phaedrus, 30/15 a.C. – 44/50 d.C ) foi um fabulista romano nascido na Macedônia, Grécia. Coube a Fedro, quando iniciou-se na literatura, enriquecer estilisticamente muitas fábulas de Esopo, todas não escritas, mas transmitidas oralmente, isto é, serviam de aprendizagem, fixação e memorização dos valores morais do grupo social.

La Fontaine - Sua grande obra, “Fábulas”, escrita em três partes, no período de 1668 a 1694, seguiu o estilo do autor grego Esopo, o qual falava da vaidade, estupidez e agressividade humanas através de animais.
La Fontaine é considerado o pai da fábula moderna.
Fontes:
-http://pt.shvoong.com/books/childrens-literature/1832260-pav%C3%A3o-pede-dons-aos-c%C3%A9us
- Wikipedia
-Imagem - Google Imagem



Culpa no cartório ??? - José Nilton Mariano Saraiva

Falta de respeito, imoralidade, descaso e safadeza explícita para com todos nós, pobres mortais-comuns. É o mínimo que se pode deduzir das imagens veiculadas pela TV e que mostram o absurdo e surreal “teatro chinfrim” armado por dois “respeitáveis” (???) deputados federais quando de uma das sessões da Comissão de Constituição e Justiça (???) da Câmara Federal, em Brasília, na quinta-feira passada, 22.09.11.
Presidida pelo deputado federal César Colnago (PSDB-ES), tendo como votante apenas e tão somente o também deputado Luiz Couto (PT-PB) e sob os olhares incrédulos de alguns assessores, a mambembe e escabrosa “palhaçada” não durou mais que três (03) minutos, ao final dos quais foram aprovados incríveis cento e dezoito (118) projetos (entre os quais concessões de radiodifusão, projetos de lei e acordos internacionais). Acontece que, como lá ninguém quer mesmo nada com a vida (só comparecem em plenário às terças e quartas e folgam de quinta a segunda), àquela hora todos os demais deputados já se encontravam nos respectivos estados a fim de curtir o final de semana, depois de assinarem a lista de presença pela manhã.
Nas imagens veiculadas, o presidente da sessão, numa cena deprimente. já que dirigindo-se a um plenário vazio e entregue às moscas, é enfático: “...Em discussão. Não havendo quem queira discutir, os deputados que concordam com a aprovação em bloco dos pareceres permaneçam como se encontram. Aprovado”. E atentem que os dois “nobres” deputados integram a Comissão de Constituição e Justiça (???) da Câmera Federal e deveriam zelar pelo bom nome do Legislativo.

Também, fazer o quê, se o próprio poder Judiciário brasileiro é um antro de corrupção, roubalheira e falcatruas, conforme sugeriu recentemente o deputado estadual do Ceará, Moésio Loiola, numa sessão pública, ao dirigir-se diretamente ao presidente da OAB-CE Valdetário Monteiro e afirmar com todas as letras que “... o poder Judiciário pouco difere dos poderes Executivo e Legislativo em matéria de mordomia, nepotismo, fisiologismo já que as maracutaias são tantas que tornam praticamente impossível identificar os envolvidos”; na oportunidade, acusou ainda, peremptoriamente, a existência de “...desvio de conduta, fraude, estelionato, negociação de sentenças, venda de liminares, manipulação na distribuição de processos, grilagem de terras, favorecimento na liberação de precatórios, contratos ilegais e malversação de dinheiro público”; e complementou, contundentemente: “...muitos juizes não se dão ao trabalho de sequer ler os processos, manusear os autos, a fim de emitir as sentenças respectivas, dependendo do figurão que está por trás e da propina liberada.”
Como não se tem notícia que o deputado Moésio Loiola haja sido sequer advertido pela OAB-CE, pergunta-se: admissibilidade de rabo preso, culpa no cartório, reconhecimento da podridão que lá impera ???
Afinal, o que esperar de um Judiciário onde o próprio presidente do Supremo Tribunal Federal (Gilmar Mendes, que nunca sequer foi Juiz), atropela ritos e o andamento normal da lide processualística, a fim de conceder dois hábeas-corpus (em um só dia) a um reconhecido bandido (Daniel Dantas) ??? A trôco de quê ???
Elementar, meu caro Watson !!!

1º ANIVERSÁRIO DO TERRAÇUS BAR E PETISCARIA




O TERRAÇUS - Bar e Petiscaria está fazendo um ano. Um ano apenas e já se mostra como um local bacana, super agradável e com boa estrutura para receber pessoas de bom gosto. Um local que tem se mostrado com bastante identidade em realizar eventos de qualidade e que conta com a presença marcante de um público maravilhoso. Para comemorar a data, o TERRAÇUS chamou a SERTÃO POP PRODUÇÕES para fazer a festa. Juntos estão trazendo duas maravilhosas bandas: a NIGHTLIFE, que, indiscutivelmente é a banda Pop-Rock mais festejada e amada do Cariri, e a fantástica cover do Pink Floyd CACO DE VIDRO, a sensação do TERRAÇUS no primeiro semestre.
Como é o primeiro aniversário do TERRAÇUS, achamos que essas duas bandas irão coroar a festa. Se você não pôde ver a CACO DE VIDRO da outra vez, esse é o momento. Os caras são simplesmente sensacionais. É você fechar os olhos e sentir o Pink Floyd tocando ao vivo no Cariri.
Vamos comemorar juntos esta data querida!

PS: A festa será de um ano do TERRAÇUS, mas será também em homenagem à memória do nosso grande amigo-irmão SAMUEL GRAVATINHA que nos deixou recentemente.