por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 25 de outubro de 2014

O que pretendem fazer com essa gente? - José do Vale Pinheiro Feitosa

A pergunta do título acima foi feita por José Arthur Giannoti numa reunião do Instituto Fernando Henrique em agosto de 2011. Giannoti é filósofo, de Araraquara, conterrâneo e contemporâneo de Rute Cardoso, colega de FHC na USP. Foi um dos intelectuais destacados no apoio ideológico ao governo dos tucanos e por isso estava na referida reunião com, entre muitos, Persio Arida, Gustavo Franco, Pedro Malan, ou seja a nata neoliberal do governo FHC.

A discussão era exatamente sobre o projeto político do PSDB para as atuais eleições. E o que se propunha, não é nada diferente do que Aécio trouxe pela voz de Armínio Fraga. Quais propostas: redução do estado, dos gastos públicos, abandonar o estado de bem-estar-social, enxugar os gastos sociais etc. Pedro Malan, quando o que estar na reta não é o dele, diz: os que tinham a Europa como modelo terão que rever seus conceitos. 

Aí entra o Giannoti. Ele tem pleno conhecimento dos efeitos de uma sociedade sem qualquer solidariedade, sem apoio social, baseada no fetiche do mercado e no sucesso pessoal provoca. Ele sabe perfeitamente dos problemas da primeira e da segunda grande guerra mundial. Ele sabe que o povo pode até suportar anos de exploração, mas não levará ao futuro a sua morte e sofrimento extremos. Reage e com violência. 

Então o Giannoti faz a pergunta que não pode se calar: "Desde o último artigo que li de Gustavo Franco tive a impressão que vocês descreem da possibilidade de se prover o Welfare State. Mas o que pretendem fazer com essa gente?

O que fazer com essa gente? 

A RESPOSTA ESTÁ COM VOCÊ NA URNA
A presidenta Dilma Rousseff ganhou direito de resposta após “denúncia” da VEJA:

Forte nesses argumentos, CONCEDO a liminar para a veiculação do direito de resposta requestado e, assim, determinar à Editora Abril S.A. que insira, de imediato, independentemente de eventual recurso, no sítio eletrônico da Revista Veja na internet (www.veja.com.br), no mesmo lugar e tamanho em que exibida a capa do periódico, bem como com a utilização de caracteres que permitam a ocupação de todo o espaço indicado.

Com relação à resposta pretendida pelos Representantes, entendo que os textos apresentados não se ajustam ao exercício desse direito, porquanto impregnados de expressões impertinentes, e que assim merecem decotes para não render ensejo a novo pedido de direito de resposta.

Isso posto, determino a veiculação do seguinte texto:

DIREITO DE RESPOSTA

Veja veicula a resposta conferida à Dilma Rousseff, para o fim de serem reparadas as informações publicadas na edição nº 2397 – ano 47 – nº 44 – de 29 de outubro de 2014.

A democracia brasileira assiste, mais uma vez, a setores que, às vésperas da manifestação da vontade soberana das urnas, tentam influenciar o processo eleitoral por meio de denúncias vazias, que não encontram qualquer respaldo na realidade, em desfavor do PT e de sua candidata.

A Coligação “Com a Força do Povo” vem a público condenar essa atitude e reiterar que o texto repete o método adotado no primeiro turno, igualmente condenado pelos sete ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por terem sido apresentadas acusações sem provas.

A publicação faz referência a um suposto depoimento de Alberto Youssef, no âmbito de um processo de delação premiada ainda em negociação, para tentar implicar a Presidenta Dilma Rousseff e o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em ilicitudes. Ocorre que o próprio advogado do investigado, Antônio Figueiredo Basto, rechaça a veracidade desse relato, uma vez que todos os depoimentos prestados por Yousseff foram acompanhados por Basto e/ou por sua equipe, que jamais presenciaram conversas com esse teor.

A Editora deverá ainda juntar aos autos comprovação do cumprimento desta decisão, na forma prevista no art. 58, § 3º, alínea e, da Lei nº 9.504/97.

Notifique-se a Representada para que se defenda, no prazo improrrogável de 24 (vinte e quatro) horas, nos precisos termos do art. 58, § 2º, da Lei nº 9.504/97 e do art. 8º, caput, parte final, da Res.-TSE nº 23.398/2013.

P.R.I.

Brasília – DF, em 25 de outubro de 2014.

Ministro Admar Gonzaga

Relato



UMA FRASE PARA REPRESENTAR AS DESCULPAS DA IMPRENSA DAS FAMÍLIAS OLIGARCAS DO BRASIL PARA FAZER O QUE FAZEM COM AS ESCOLHAS ELEITORAIS DO CIDADÃO LIVRE:

"Podemos perdoar os Árabes por matar as nossas crianças, mas nunca os perdoaremos por nos obrigar a matar as crianças deles" - Golda Meir - Presidente de Israel.

QUAL O SENTIDO NACIONAL DE UM JORNAL A SERVIÇO DE UM ÚNICO E IRREMOVÍVEL PROJETO POLÍTICO? - José do Vale Pinheiro Feitosa

Fazer jornalismo como propaganda política é como criar uma caixa de proteção blindada para si e depois ficar prisioneiro dentro dela.

Edmond Safra, cabeça da família de banqueiros de cultura judaica e nascido no Líbano, foi naturalizado brasileiro e viveu o apogeu do “financismo” após a segunda guerra mundial.

O sobrenome origina-se do avô que carregava ouro pelos desertos durante o império otomano. Safra, não é a palavra portuguesa que conhecemos, mas de origem árabe que representa a cor do ouro. A família se tornou os mais ricos banqueiros do planeta. Riquezas individuais.

Edmond Safra casou-se com a herdeira bilionária de uma grande cadeia de lojas brasileiras. Para ficar mais próximo dos seus negócios e no território livre da “lavanderia de capitais”, aquelas das subterrâneas transações, foi morar em Mônaco. O glamour dourado do mediterrâneo.

Comprou uma cobertura duplex, com visão panorâmica do Mediterrâneo. Para ter uma ideia do valor a última negociação feita com esta cobertura envolveu o preço de R$ 526 milhões. Mas de meio bilhão da moeda brasileira.

A cobertura, de acordo com a origem “dourada” do nome, ficava em cima de duas agências bancárias, com muita segurança. Ela era imensa, mas com apenas três suítes quase iguais a uma mansão: dois banheiros, cinema etc.

Edmond, o dono de decisões a fomentar misérias e riquezas pelo mundo a fora, tinha um sistema de segurança perfeito. Tudo era blindado em seu apartamento. E a traição veio de seu cordão umbilical.
Um enfermeiro americano, a seu serviço, tentou um golpe de sequestro e Edmond, junto com sua enfermeira, blindou-se em seu sistema de segurança dentro do banheiro. Dentro daquela caixa forte ficou e morreu.

O enfermeiro pôs incêndio na cobertura e Edmond Safra morreu intoxicado por gases oriundos da combustão do seu rico mobiliário. Morreu prisioneiro da própria caixa forte.


Assim como a mídia brasileira usa e abusa da paciência do povo brasileiro em golpes sucessivos. Golpes que levam a nação para os extremos de guerras e conflitos. Misérias, desespero e intoxicações.