por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 7 de julho de 2011

Lançamento de Livro - Show



Presença maciça ao espetáculo encantado que coroou a noite de hoje.
Como prevíamos, sucesso total!
Parabéns a todos os envolvidos  na produção do evento. Parabéns ao  escritor dos grandes e pequenos :
JOSÉ FLÁVIO VIEIRA

Dia 20.07- Lançamento do livro "No Azul Sonhado"


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Dedicatória

Esta coletânea é dedicada a dois cearenses singulares: José de Figueiredo Filho e Antônio Gonçalves da Silva, o Patativa do Assaré. Ambos caririenses, ambos diretamente relacionados à cultura popular da região. O escritor Figueiredo Filho, meu avô, como estudioso do folclore local e da identidade cultural do povo do Cariri. O poeta do Assaré, como uma das mais fortes expressões dessa identidade. Não por acaso, o encontro dos dois foi seara fértil que resultou no livro Patativa do Assaré – novos poemas comentados, lançado em 1970 e relançado 12 anos depois pelo Museu do Ceará. Um comovente e pioneiro reconhecimento de Figueiredo Filho à genialidade de Patativa. Além dos fazeres e saberes de cada um, eles tiveram em comum a largueza de espírito que caracteriza os homens incomuns. Cada um ao seu modo, com generosidade só comparável à compreensão que mostraram ter do seu povo e da sua época. Agora, seus nomes voltam a convergir na forma de evocação para este livro. Não poderia haver melhor inspiração.

Tiago Araripe
Recife, fevereiro de 2011

DNC, API, SBC, CX2, DÇV ??? - José Nilton Mariano Saraiva

A priori, esclarecemos: a) os conceitos adiante expostos são da nossa exclusiva responsabilidade; b) trata-se, tão somente, da nossa (particularíssima) “busca de compreensão do mundo”, resultante da leitura e análise dos fatos históricos (de conhecimento público); e, c) não objetivam agredir ou ferir suscetibilidades.
Temos consciência, no entanto, que por não guardar similitude com as atitudes
“politicamente corretas” tão em voga nos dias atuais, escancarar-se-á o dique para o surgimento de incompreensões e até certo radicalismo, de outrem. Lamentamos, até porque não temos nenhuma vocação pra “murista”,
pra guardar “conveniências”, ou pra “escorregar” pelas rampas da vida.
Afinal, como tão bem nos ensina Zé do Vale, “... no dia em que um assunto não puder ser tratado por um cidadão, este assunto não existe. Isso é coisa de sociedade secreta, de iluminados, de mensagens cifradas. (...) Se estamos todos aqui discutindo política, cultura, economia, filosofia e o cotidiano o mais certo é que as visões se multipliquem”.
Portanto, serão relevadas possíveis provocações, a posteriori.

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Independentemente da formalização oficial e solene de qualquer ato de vinculação partidária (aqui, sim, um mero detalhe, principalmente nos atribulados dias correntes), o adentrar na arena política compreende, dentre outros: a) a almejada ascensão social; b) o adquirir status; c) a materialização de um bom emprego; d) a obtenção de um rentável meio de vida; e) uma maneira de “se fazer” dentro de um tempo relativamente curto; f) o beneficiar-se de informações privilegiadas; g) o descobrir o caminho das pedras; e, h) o aposentar-se prematuramente.
Tanto que as vagas postas á disposição pelos partidos a cada pleito são disputadas praticamente “no grito” (sopapos e pontapés só por trás das cortinas), ou mesmo via acordos não tão edificantes ou dignos de respeito (entre quatro paredes), a envolver empresários bem sucedidos, grupos religiosos, ruralistas, empresários falidos, desempregados, empresários de araque, profissionais liberais, sindicalistas, latifundiários e por aí vai (há que se reconhecer, entretanto, que existem, sim, no universo político, homens sérios e vocacionados para o exercício da causa pública, para a prática de políticas beneficiadora dos mais necessitados e, enfim, que se preocupam com o social, tal qual nos mostrou – praticando - o ex-presidente Lula da Silva, por exemplo).
Sob essa ótica, não deveria constituir-se nenhuma surpresa a divulgação da notícia de que quase uma centena de prefeituras do Ceará (a maioria do PSDB e PMDB) esteja na mira do Ministério Público, porquanto os respectivos gestores sob suspeição de envolvimento em portentosas falcatruas em processos licitatórios diversos.
E, no entanto, uma visão retrospectiva da história nos mostra que essa condenável e nefasta prática não é nenhuma novidade no Brasil, vez que alguns cidadãos tidos e havidos como respeitáveis, íntegros e austeros, não se negaram, quando tiveram oportunidade de exercer um cargo público, de se locupletar, furtiva ou descaradamente (seria uma questão cultural, a desafiar gerações ???).
Aos fatos.
Quem não lembra do herói da infância de todos nós, do intelectual brasileiro respeitado em todo o mundo, do brilhante e inconteste tribuno capaz de nos deixar boquiaberto e de queixo caído, do autor de edificantes e memoráveis peças e discursos versando sobre a ética, a moralidade, o apego à nacionalidade, o bem querer, o respeito, a honestidade, o ser digno e outros predicados – o nosso Rui Barbosa, o “Águia de Haia” ???
Pois bem, a “face oculta” do Rui Barbosa, o lado obscuro da sua personalidade, a nódoa que manchou definitivamente o seu currículo deu-se exatamente quando, convidado por Deodoro da Fonseca pra ser o seu homem de confiança, o guardião da chave do cofre, o responsável operacional do governo, a figura que moralizaria sua administração (espécie de Primeiro Ministro e Ministro da Fazenda a um só tempo), Rui Barbosa, simplesmente, meteu os pés pelas mãos, apropriou-se do dinheiro público, traficou influência até não mais poder, roubou descaradamente o erário, beneficiou amigos com os quais mantinha negócios particulares, corrompeu tantos outros e, enfim, saiu do governo “podre de rico” (e nada disso consta nos livros de história, obviamente). Em suma: se no setor privado RECONHECIDAMENTE tivemo-lo como um dos nossos grandes intelectuais, uma figura da qual só temos é que nos orgulhar, na vida pública Rui Barbosa revelou-se um “pilantra” de marca maior, um “desonesto” até a medula, um “surrupiador” em potencial do que não era seu. Tivéssemos àquela época uma mídia “fuçadora” e expedita como o é a de hoje, bem como uma Polícia Federal diligente e objetiva como a atual, certamente a história seria contada de uma outra forma, uma outra versão.
Já em termos de Ceará, especificamente, uma figura que “puxou a brasa pra sua sardinha”, beneficiou-se de um engodo previamente arquitetado, tentou comprar privilégios, traficou influência, corrompeu e tornou-se rico sem que se saiba a origem ou procedência dos recursos (relações promíscuas entre o público e o privado ???), responde pelo nome de Cícero Romão Batista.
Descredenciado e sumariamente expulso dos quadros da Igreja Católica ("que ao reverendo Cícero não seja mais admitido à pregação da palavra de Deus, a ouvir confissões das almas sem especial licença do Santo Oficio"), Cícero Romão Batista foi dura e formalmente acusado de charlatanismo, já que MENTOR, ATOR E SOLITÁRIO BENEFICIÁRIO da grotesca farsa conhecida como o “milagre da hóstia”, engodo executado tendo por “instrumento” a beata Maria de Araújo (que findou por não “agüentar o tranco”, tantas vezes teve que, publicamente, “atuar” no derramamento de sangue, a fim de “viabilizar” o tal milagre).
Aliás, e por questão de justiça, merece ser destacado o sepulcral silêncio que se abateu sobre a coitada da beata (que padecia de gravíssima enfermidade, a ponto de expelir sangue pela boca recorrentemente, muito antes do tal “milagre da hóstia”) já que, de partícipe determinante do tal “milagre”, acabou relegada à condição de relés figurante, a um ostracismo conveniente a uma das partes, a uma posição secundária em todo o processo, a ponto de não haver, na vasta literatura pertinente, qualquer indicação ou referência sobre a sua “causa mortis”.
Fato é que, desempregado, Cícero Romão Batista, perspicaz e antenado, numa “jogada de mestre” resolveu por entrar oficialmente pra política (já o fazia oficiosamente, como sacerdote). E, aí sim, deu-se o “verdadeiro milagre”, o milagre da fé (???), já que: 1) originário de família humilde e pobre, evidentemente não lhe coube nenhuma herança dos pais; 2) desconhece-se que tenha sido premiado em algum jogo lotérico acumulado; e, 3) a remuneração que recebia como sacerdote certamente não teria sido suficiente para que acumulasse qualquer poupança; como, então, compreender a extraordinária “evolução patrimonial" que fez com que de repente Cícero Romão Batista haja se tornado um grande latifundiário e promissor fazendeiro, porquanto “proprietário de vastas extensões de terras e milhares de cabeça de gado”, além de dono de diversos imóveis urbanos, em diversas localidades ???
Será que, tal qual acontece nos agitados dias atuais, teríamos tido alí “dinheiro não contabilizado” (DNC) ??? Ou teria havido alguma “apropriação indébita” (API) dos bens dos pobres seguidores ??? Quem sabe, o dinheiro arrecadado teria sido tanto e de tal monta, dando origem ao que hoje denominamos de “sobras de campanha” (SBC) ??? Ou será que o famoso “caixa dois” (CX2) materializou-se já àquela época, por baixo dos panos ??? Se bem que os seus simpatizantes acreditam e sustentam que o portentoso patrimônio, por ele amealhado num curto espaço de tempo, teria sido unicamente fruto de “doações voluntárias” (DÇV) dos fiéis adeptos - muito embora hoje sejam ácidos críticos do bispo Edir Macêdo (Igreja Universal do Reino de Deus), praticante de idêntico descalabro, de igual “modus operandi”, do mesmo know how (qual seja, você é “convidado” a doar à Igreja desde o salário e até a moradia, condição “sine quo non” a alcançar o céu, após "bater as botas).
Além do que, Cícero Romão Batista era useiro e vezeiro em “traficar influência”, a saber: 1) em 1911, no intuito de obter vantagens para o seu grupo político, reuniu-se em Juazeiro a outros dezesseis líderes da região e firmaram um acordo de cooperação mútua, visando apoiar o sanguinário e corrupto governador Nogueira Accioli (ocorrência conhecida como o “Pacto dos Coronéis”); 2) em 1926, Cícero Romão Batista foi mais longe quando, sem que tivesse procuração ou autoridade institucional para tal, “corrompeu” o cangaceiro Virgulino Ferreira (Lampião), ao prometer-lhe, em troca dos seus “serviços” num possível enfrentamento com a “coluna Prestes”, condecorá-lo com a patente (fajuta) de “capitão do exército brasileiro”, além de anistiar todos os crimes cometidos por ele e seu bando (o que foi feito oficiosamente, embora depois Lampião tenha descoberto que tal honraria “não valia um vintém furado”).
Como se observa, há muito obscurantismo e interrogações (convenientemente olvidadas e mantidas à distância pelos onerosos, ilustres e renomados conferencistas “experts” no tema) em alguns dos caminhos sinuosos percorridos por Cícero Romão Batista, que mereceriam maiores esclarecimentos, mas que jamais se concretizarão, em razão de interesses (inconfessos) por parte do Vaticano, dentre os quais: 1) face a agressiva incursão dos cultos evangélicos sobre as massas, que resulta na atual debandada dos outrora fiéis católicos às suas hostes, a Igreja Católica há que arranjar uma maneira de obstar tal périplo, nem que para tanto seja necessário “perdoar” e “santificar” um antigo renegado); 2) o incrível poder mercantil do agora “mito” Cícero Romão Batista, responsável pelo enriquecimento de muitos (através da exploração desumana dos romeiros), mas que essa mesma Igreja tende a disso tirar proveito, nem que para tanto seja necessário não só reabilitá-lo publicamente, como, também santificá-lo e beatificá-lo, mais adiante (e isso será feito, mais cedo ou mais tarde, dúvidas não tenham).
Perguntas que ficam, a clamar por esclarecimentos: 1) objetivamente, qual foi mesmo a “causa mortis” que vitimou a beata Maria de Araújo ???; 2) por qual razão os famosos “paninhos”, depositários do seu sangue (exaustiva e recorrentemente usados e difundidos como uma das “provas” do milagre), providencialmente sumiram (ou queimados foram), como se houvesse o temor de que, num futuro não tão distante, com o vasto instrumental que certamente surgiria, um simplório exame laboratorial mais detalhado pudesse diagnosticar alguma comprometedora e letal moléstia (tuberculose ???), determinante e capaz de “demolir” de vez com o tal “milagre da hóstia” ???; e, 3) qual a “ORIGEM-FONTE” dos expressivos recursos que permitiram que alguém, originário de família paupérrima e sem uma remuneração compatível, de repente tenha se tornado “podre de rico” ???
No mais, já está na hora de se acabar com essa “lenda” de que angular de forma contundente e inusual determinadas “divindades” se constitua agressividade, falta de respeito ou pecado mortal. Afinal, o direito de qualquer cidadão livremente expressar-se lhe é garantido pela própria Constituição Federal.

Artigo-"HD Humano"


Hoje, a internet proporciona o conhecimento mundial em poucos minutos. Mas há os que não estão preparados para selecioná-las, avaliá-las e utilizá-las. Sou do tempo em que se aprendia a ler soletrando; que éramos obrigados a fazer a leitura da lição em pé. Se as pernas tremiam, ao menos aprendíamos a ler sem gaguejar.  Tínhamos como tarefa de casa a cópia do texto cujo objetivo era memorizar a escrita das palavras porque no outro dia ou durante a semana poderia haver um ditado- surpresa. Não escapei também dos cadernos de caligrafia para não escrever, no futuro, os “garranchos”.  Apesar de muitos de nossos pais não serem letrados, compreendiam que era preciso um dia escrevermos de forma legível. Os professores tinham autoridade e se não alcançássemos a nota mínima, considerada como o indicador médio de aprendizagem, éramos reprovados e obrigados a estudar todas as matérias novamente, no ano seguinte. Não havia aprovação por Conselho de Classe ou manipulação de notas e conceitos para que pudéssemos passar para a série seguinte. E as nossas mães se conformavam com o resultado, porque acreditavam ser o professor a pessoa mais indicada para avaliar a aprendizagem escolar de sua prole. Era o tempo em que não se falava em pais que batiam nos mestres, nem tampouco alunos que ameaçam ou matavam o professor. Nos idos dos anos 70 para 80, as pesquisas escolares ainda eram feitas nas poucas bibliotecas que existiam, nas enciclopédias ou em algum livro emprestado de um irmão ou vizinho. Preenchíamos folhas e folhas de papel pautado, com textos escritos à mão. Pintávamos, colávamos e recortávamos revistas para servirem de ilustração no “dever de casa”, quando não fazíamos em cartolina ou isopor. Pode parecer um tempo distante para muitas pessoas, mas por incrível que pareça, não é.  Não estou aqui tentando ludibriar a minha idade, porque deste mal eu não sofro, já que quero ter muitas histórias ainda para contar. Com o passar dos anos, muitos métodos de ensino foram considerados ultrapassados porque reprimiam o aluno, cerceavam a criatividade, retiravam a liberdade de pensar e de ser co-autor do seu aprendizado. No entanto, a liberdade deveria ter vindo acompanhada da responsabilidade não só do discente, mas de seus familiares ou responsáveis. As ferramentas de pesquisas mudaram. Hoje a internet proporciona, tanto para alunos e pesquisadores, o conhecimento mundial em apenas poucos minutos. Com a vasta quantidade de informação disponível, aqueles que não estavam preparados para selecioná-las, avaliá-las e utilizá-las para geração do conhecimento, começaram a copiá-las e pior, a subtrair de forma ilegítima a fonte consultada, quando não lesaram todo o patrimônio intelectual copiando outro trabalho monográfico na íntegra. Exemplos típicos ilustraram as páginas de jornais e muitas das respeitadas instituições de ensino superior tiveram que adotar normas para punir os infratores, ameaçando-os até de expulsão. Ocultar citações, copiar textos na íntegra podem revelar, contudo, a falta de compreensão do aluno sobre a real finalidade de um trabalho de conclusão de curso, o famoso TCC, enquanto fixação de aprendizagem e geração de conhecimento. Muitos são os alunos que, na primeira orientação do professor, escolhem o assunto que irá discorrer. Mas, confundem a temática com o título, não entendem que toda pesquisa precisa do método, sentem dificuldades em buscar a bibliografia e outras fontes de consulta pertinentes à área e desconhecem a necessidade da padronização textual.  Quem tem levado a culpa? a ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT passeia pelos corredores das faculdades sequiosa por engolir, como um bicho-papão, os trabalhos acadêmicos que não atendam as suas exigências,  que vão desde o tipo de letra utilizada ao espaçamento entrelinhas do texto. O terror que se apossou das normas começou a envolver alunos e até mesmo muitos professores multiplicam, em sala de aula, a informação de que as normas são publicadas anualmente, quando na verdade, têm normas que estão válidas desde 2002, como as de citação e referências. A culpa, que obviamente não é da ferramenta que normatiza, tem via de mão dupla. Se por um lado, os alunos têm uma deficiência em interpretar os textos e construir outras fontes de consulta, por outro uma vasta quantidade de docentes têm dificuldades em administrar a imensa fatia de trabalhos que deverá ser corrigida e orientada. Diante da falta de interesse de muitos alunos que estão preocupados em receber apenas o seu diploma, alguns professores sentem-se desmotivados. E, nessa triste realidade, muitos daqueles que poderiam estar aproveitando seu tempo em absorver os ensinamentos dos autores que se preocuparam em questionar, investigar, analisar, comparar, pesquisar, sistematizar e publicar, estão esquecidos que estamos na Era do Conhecimento e não será o diploma que irá garantir a sua empregabilidade, mas o conteúdo armazenado no HD humano: o seu intelecto.
Joseane Ramos Duarte é bibliotecária
Publicado em 05/07/2011, às 19h26


Autores do livro, “No Azul Sonhado”, convidam...



Lançamento do livro dedicado aos ilustres caririenses Patativa do Assaré e J.de Figueiredo Filho. 
Em verso e prosa, participam deste  trabalho, 42 escritores:

Aloísio Paulo, Assis Leite, Bernardo Melgaço, Carlos Esmeraldo, Corujinha Baiana, Emerson Monteiro, Everardo Norões, Francisco das Chagas, Geraldo Ananias, José Flávio Vieira, José do Vale Feitosa, José Carlos Brandão,Liduína Belchior, Lupeu Lacerda, Marcos Barreto, Joaquim Pinheiro, Isabela Pinheiro, Manoel Severo, Marcos Vinícius Leonel, Nilo Sérgio, João Nicodemos, Pedro Esmeraldo, Rejane Gonçalves, Stela Siebra, Socorro Moreira, Telma Brilhante, Luiz Pereira, Wilton Dedê, Lana Mara, Tetê Barreto, Edmar Lima Cordeiro, Magali Figueiredo, João Marni, Tiago Araripe, Cristina Diôgo,Domingos Barroso, Pachelly Jamacaru, Roberto Jamacaru, Abidoral Jamacaru,Rosa Guerrera , Ulisses Germano e José Nilton Mariano.

Ficha técnica:
Dedicatória- Tiago Araripe
Prefácio:  José Flávio Vieira
Orelha:  José do Vale Feitosa
Contracapa: Emerson Monteiro
Revisão: Stela Siebra
Diagramação:  Luiz Pereira
Arte final: Pedro Cortez
Organização: www.catadoradeversos.blogspot.com
Gráfica: BSG

Lançamento: 20.07.2011
Local: ICC
Horário: 19 h
-Apresentação
-Performances poéticas/ musicais 
-Autógrafos
-Coquetel

Contamos com a presença de todos os colaboradores, leitores, amigos e familiares.

*Presenças confirmadas 

Maiores informações :
sauska_8@hotmail.com
Tel: 88(35232867)
*Os escritores ausentes, elejam representantes ou informem endereço para remessa dos livros.

Divulguem o nosso evento!

Para Nicodemos - por José do Vale Feitosa




E agora? O que será do vazio sem a lixa, os ferros e os martelos?
Como serão as noites sem a solução do inacabado da tarde?
E as manhãs acordadas para experimentar as soluções urdidas nas noites silenciosas?

Será uma outra arte?
A de fazer a madeira ecoar as vibrações das cordas de aço?
A rabeca revirar este mundo que se esconde na música dos astros?

TAPUMES NAS MONTANHAS- por José do Vale Feitosa


Uma noite, aniversário de Violeta Arraes, sentei-me num batente ao lado de um senhor de longos bigodes. Ambos quase ao rés do chão, ele um nonagenário e eu célere no consumo dos meus cinqüenta anos. Não cheguei ali por escolha, era um lugar vazio e tramamos uma conversação. Sem nos conhecermos, cá entre garfadas saborosas e bebericando um vinho, ele, não recordo o quê. Conversamos sobre coisas que pulam pelas cordas vocais feitos pássaros de galho em galho. A verdade é que nenhuma hierarquia nos assombrava, nem mesmo as nossas evidentes diferenças de idade.

Afinal como é da natureza humana nos agarramos ao território. Este belo Rio de Janeiro. Cenário simbólico de uma pátria. Cenas fundadoras de uma nação. Práticas melódicas de um povo continental. Atos políticos de uma transformação que não nunca chega e seja suficiente. Rio de Janeiro, baixadas, lagoas, mata atlântica, morros e serra do mar. O mar, de enseadas, contra rochedos, ilhotas de gnaisses, um grupo de biguás cruzando os céus entre as lagoas da baixada de Jacarepaguá e a Baia da Guanabara.

Uma lenda circulou na internet. Como uma lição para executivos ou para um curso de administração. O valor da cooperação como referência das aves migratórias em sua formação de asa delta. Um líder na frente e duas linhas que se afastam em suas respectivas fileiras. Diz a lição: o líder se reveza à proporção que cansa e os demais são favorecidos pela redução da resistência do ar em face daqueles que à frente voam. Mas a nossa conversa não andava bem por aí. É que os ventos possuem forças variadas, velocidades tantas e até turbulências que dialogam com a formação das aves. E como refletíamos: os biguás são obrigados a mudar sua formação em face dos ventos.

Hoje não se vive no Rio como antes. Não é apenas uma escala demográfica, é uma escala arquitetônica. A captura do olhar em busca das montanhas no entremeado das ruas. Ângulos postos como uma vontade primeira, em tantos graus que prédios, calçadas e ruas obedeciam. Vivia-se num espaço muito próprio, de enormes sombras, de micro climas no intervalo de algumas dezenas de metros, a tomada de olhar numa brecha que se abria para outro cenário, inteiramente diverso daquele em que anteriormente se encontrava. Este Rio se encontra lá como antes, mas agora sujeitado como um leão na sua jaula de zoológico.

As escalas se reduziram, são contadas em andares, dez, doze ou vinte andares. Paredes soerguendo-se nas rotas das montanhas, escondendo morros, circundando lagoas, criando corredores pelos quais circulamos no interior que fica numa face que esconde a outra cidade. A antiga cidade, aquela que não é mais a mesma não pelas favelas no alto dos morros, mas pelas moradias das classes médias que arranharam os céus e engaiolaram as montanhas. E hoje, como ontem, querem a primazia de não mais serem fiéis à cidade de então, apenas querem a cidade do modo como imaginam a cidade. E o modo mais radical que imaginam é removerem as favelas para os quintos. Para o esquecimento daqueles que pretendem que tudo o mais se esqueça, mas não seus privilégios.

E quem somos? Boa noite, Lúcio Costa já não espera a meia noite. Boa noite mestre Lúcio!

por José do Vale Pinheiro Feitosa

Dia 20.07- Lançamento do livro "No Azul Sonhado"



Aguardem convite oficial!

E amanhã, 8 de julho, a festa continua...


O HOTEL ENCOSTA DA SERRA convida para a inauguração do SALÃO IRMÃOS ANICETO e EXPOSIÇÃO DE QUADROS DECORATIVOS, Artes & fotografias de: Pachelly Jamacaru. Esta brilhante iniciativa, faz parte de uma nova visão da atual administração do hotel, onde os valores culturais em seus diversos segmentos são reconhecidos e valorizados.

Data: 08 de Julho/2011
Local: HOTEL ENCOSTA DA SERRA
Av. Pedro Felício Cavalcante - Caminho do Clube Recreativo Grangeiro
Horário: 19hs

Presença dos Irmãos Aniceto
Exposição de Quadros Decorativos, Pachelly Jamacaru.

É hoje! Lançamento do livro de Zé Flávio.


Tive o privilégio de folhear esta maravilhosa criação. Surpreendentemente, linda!
Teremos, com certeza, várias edições. O livro vai bombar!
Aposto no sucesso irrestrito!

- O autor nos convida!

Local: Teatro Municipal do Crato
Dia 07.07.2011 (HOJE!)
Horário: 19 h

Depois  deste evento, a pedida é assistir Roberta Sá, no palco da Refesa.

Artur de Azevedo


Artur Nabantino Gonçalves de Azevedo (São Luís, 7 de julho de 1855 — Rio de Janeiro, 22 de outubro de 1908) foi um dramaturgo, poeta, contista e jornalista brasileiro.


Arthur Azevedo


Arrufos

Não há no mundo quem amantes visse Que se quisessem como nos queremos... Um dia, uma questiúncula tivemos Por um simples capricho, uma tolice. — "Acabemos com isto!", ela me disse, E eu respondi-lhe assim — "Pois acabemos!" E fiz o que se faz em tais extremos: Tomei do meu chapéu com fanfarrice.

Virgulino Ferreira da Silva


Capitão Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião (Serra Talhada, 4 de Junho de 1898 — Poço Redondo, 28 de julho de 1938), foi um cangaceiro brasileiro.

Uma das versões a respeito de sua alcunha é que ele modificou um fuzil, possibilitando-o a atirar mais rápido, sendo que sua luz lhe dava a aparência de um lampião.

Ringo Starr



Richard Starkey Jr., MBE (Liverpool, 7 de julho de 1940), mais conhecido pelo seu nome artístico Ringo Starr, é um músico, baterista, multi-instrumentista, cantor, compositor e ator britânico, famoso por ter sido baterista dos Beatles após substituir Pete Best, ficando nos Beatles até a separação do grupo em 1970. Ringo é conhecido pelo seu estilo seguro de tocar e pelos seus toques de originalidade. Foi eleito, em 2011, pela revista Rolling Stone o maior baterista da história do rock. O apelido Ringo surgiu por causa dos anéis que Ringo gostava de usar (ring quer dizer anel em inglês). Ele também é vegetariano e canhoto, assim como outro integrante dos Beatles, Paul McCartney.

Marc Chagall




Marc Chagall (Vitebsk, Bielorrússia, 7 de julho de 1887 — Saint-Paul-de-Vence, França, 28 de março de 1985) foi um pintor, ceramista e gravurista surrealista russo-francês.

Vivien Leigh



Vivien Leigh, Lady Olivier (nascida Vivian Mary Hartley; Darjeeling, 5 de novembro de 1913 — Londres, 7 de julho de 1967), foi uma famosa atriz e lady inglesa nascida na Índia (quando este país ainda pertencia ao Império Britânico), considerada uma das mais belas e importantes personalidades do século XX, presente na lista feita pelo Instituto Americano de Cinema das 50 maiores lendas do cinema.

Apesar de suas aparições no cinema terem sido relativamente poucas, Viv venceu o Oscar de melhor atriz duas vezes. A primeira vez foi interpretando Scarlett O'Hara em E o Vento Levou (1939), e a segunda foi interpretando Blanche DuBois em Um Elétrico Chamado Desejo (1951) (a mesma personagem que ela interpretara nos palcos da West End, em Londres).

Viv frequentemente fazia colaborações com seu marido, o também ator, e diretor Laurence Olivier. Durante mais de trinta anos como atriz de teatro, ela se mostrou bastante versátil, interpretando desde heroínas das comédias de Noel Coward e George Bernard Shaw às personagens dos dramas clássicos de Shakespeare.

Aclamada por sua beleza, ela sentia que isso às vezes atrapalhava o público de vê-la como uma atriz séria. Afetada por um distúrbio bipolar durante a maior parte de sua vida adulta, o humor de Viv era quase sempre não-entendido pelos diretores, e ela ganhou a reputação de ser uma atriz difícil. Diagnosticada com tuberculose crônica na metade da década de 1940, Viv se tornou uma pessoa enfraquecida a partir de então. Ela e Laurence Olivier se divorciaram em 1960; a partir daí, a atriz continuou a trabalhar esporadicamente no cinema e no teatro até sua morte súbita por tuberculose.

Cazuza

Cazuza, nome artístico de Agenor de Miranda Araújo Neto, (Rio de Janeiro, 4 de abril de 1958 — Rio de Janeiro, 7 de julho de 1990) foi um cantor e compositor brasileiro que ganhou fama como vocalista e principal letrista da banda Barão Vermelho. Sua parceria com Roberto Frejat foi criticamente aclamada. Dentre as composições famosas junto ao Barão Vermelho estão "Todo Amor que Houver Nessa Vida", "Pro Dia Nascer Feliz", "Maior Abandonado", "Bete Balanço" e "Bilhetinho Azul".

Cazuza tornou-se um dos ícones da música brasileira da década de 1980. Dentre seus sucessos musicais em carreira solo, destacam-se "Exagerado", "Codinome Beija-Flor", "Ideologia", "Brasil", "Faz Parte do meu Show", "O Tempo não Pára" e "O Nosso Amor a Gente Inventa".

Cazuza também ficou conhecido por ser rebelde, boêmio e polêmico, tendo declarado em entrevistas que era bissexual. Em 1989 declarou ser soropositivo e sucumbiu à doença em 1990, no Rio de Janeiro.

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