por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 7 de março de 2019

A "PROPINA BILIONÁRIA" RECEBIDA PELA LAVA JATO - José Nilton Mariano Saraiva


R$ 3.240.000.000,00 (TRÊS BILHÕES, DUZENTOS E QUARENTA MILHÕES DE REAIS) foi o montante que, até os dias de h0je, a tal Operação Lava Jato recuperou dos ladrões que assaltaram a Petrobras, devolvendo-os àquela empresa (sem dúvida um valor significativo, mas uma “merreca” ante a montanha de dinheiro que foi surrupiado, permitindo assim aos meliantes levarem uma vida nababesca até o final dos dias, com a utilização desenfreada do “grosso” do valor subtraído).

Mas aí, brandindo e reafirmando o mote sobre um sistemático e presumível combate à corrupção, os integrantes da Lava Jato não se fizeram de rogados para, com pompa e circunstância, diuturnamente massificarem para a população (em jornais, revistas e TVs), tal número, na perspectiva de que seria algo superlativo e que a Lava Jato só fazia bem ao Brasil.

Como nada melhor que um dia atrás do outro com uma noite no meio, eis que surge agora documento até então confidencial (de 17 páginas), subscrito (vide “fac-simile”, abaixo) por nada menos que treze procuradores (04 Procuradores da República e 09 Procuradores Regionais da República, do Paraná) com o braço direito do juiz Sérgio Moro, o evangélico Deltan Martinazzo Dallagnol encabeçando a lista, onde se acha detalhada uma “propinazinha” de estratosféricos R$ 2.567.756.592,00 (DOIS BILHÕES, QUINHENTOS E SESSENTA E SETE MILHÕES, SETECENTOS E CINQUENTA E SEIS MIL E QUINHENTOS E NOVENTA E DOIS REAIS) da Petrobras para a Lava Jato (não, você não leu errado), que se materializará na criação de uma “fundação” de direito privado a ser controlada pelos procuradores e juízes da 13ª Vara Federal de Curitiba, que até outro dia era comandada pelo juiz Sérgio Moro (tal valor corresponde a 50,3 vezes o que foi encontrado no apartamento do Geddel Vieira Lima, e que na época nos deixou de queixo-caído).

Como tinha devolvido à Petrobras R$ 3.240.000.000,00 e agora “pegou de volta”, (em forma de propina), R$ 2.567.756.592,00 claro está que a “tabelinha-vai-e-volta” usada pela Lava Jato redundou, na realidade, numa devolução de esqueléticos R$ 672.243.408,00.


Mas, mais que isso (e é uma constatação espantosamente real), é a prova-provada que o decantado combate à corrupção apregoado pela Lava Jato é tão verdadeiro quanto uma cédula de sete reais, porquanto dentro da própria instituição houve o recebimento de uma “suculenta” propina (capaz de render R$ 160.000.000,00 – cento e sessenta milhões - ao ano, na mais conservadora das aplicações) e que será gerida pelos próprios procuradores e juízes da Lava Jato).  

QUEM OS FISCALIZARÁ ???