por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 16 de maio de 2020

NO "ESCURINHO" DO GABINETE PRESIDENCIAL - José Nilton Mariano Saraiva

Após estudos profundos sobre, cientistas de todo o mundo chegaram à inquestionável conclusão que o uso da “cloroquina” (sulfato de hidroxicloroquina) no tratamento do coronavírus não é recomendado, tendo em vista não ter sido confirmado sua eficácia  (o seu uso tende a acarretar seríssimos problemas cardíacos, levando o usuário à morte, principalmente àqueles pacientes que se tratam em casa e não são monitorados em hospitais – aqui pra nós, a maioria da população brasileira).
Pois bem, apesar da manifestação contrária desses experts, o “alienígena” (alguns desconfiam tratar-se de um “lunático”) que está Presidente da República (vulgarmente conhecido por o “coiso”,  o “traste” ou o “bozo”) demitiu os dois últimos Ministros da Saúde (médicos conceituados) por insistir que prescrevessem (mesmo não concordando) tal medicação, em larga escala, como se fora a solução definitiva do problema.
Só que, covarde como o é, e certamente pra se precaver de problemas a posteriori, no “escurinho” do gabinete presidencial o “traste” preventivamente “tirou o braço da seringa” ao editar a medida provisória 966/2020, que isenta de responsabilidade administrativa gestores que cometerem erros no combate ao coronavírus (ou seja, o próprio e seus comparsas).
É que, querendo dar uma de “salvador da pátria” (sem ter que pagar pela previsível “convulsão social”, mais à frente), já houvera determinado, lá atrás, que o Exército (Laboratório Químico Farmacêutico do Exército) produzisse cloroquina à vontade, e o resultado é que EM TRES SEMANAS foram produzidos 1.250.000 comprimidos, quando antes eram produzidos 125.000 comprimidos em UM ANO INTEIRO para consumo interno contra a malária (mas o próprio Exército informa que a capacidade total  pode chegar a “um milhão por semana”, se necessário).
Para os desavisados, a matéria prima é “importada” da Índia e, tudo indica, sem licitação e/ou divulgação (e como “a ocasião faz o ladrão”, alguns de imaginação mais fértil são levados a imaginar -  será que os milicos comandados pelo “coiso” estão se beneficiando de alguma forma da pandemia, daí ignorarem cientistas de todo o mundo ??? Será ???).