por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 8 de janeiro de 2011

Agora é pra valer !




Existe uma música de Aldir Blanc, que avisa, quando alguém entra no nosso peito:
"Só depois sabereis quem é"
Quando meus olhos te acharam meu coração saltou reconhecendo o signo do amor.
Tínhamos histórias pra viver, algumas nos mesmos cenários, nas mesmas diapasões.Outras não!
O anjo que nos uniu foi paciente. Nunca desistiu do seu intento. Foi desígnio. Foi missão.
Agora nos queremos. Agora não queremos adiamentos. O futuro chegou, e já bateu na minha porta. Eu te recebo, com todo amor que guardei pra depois, mesmo quando duvidei que um dia nos pertenceríamos com toda liberdade que o amor merece.




Amigos Novos e Antigos
Aldir Blanc

As frases e as manhãs são espontâneas
Levantam do escuro e ninguém pode evitar
Eu tento apenas mostrar cantando
O lado oculto do meu coração
Eu tenho às vezes no olhar tardes de chuva
E sons percorrendo alamedas na memória
Eu tento apenas mostrar cantando
O que há nos lagos do meu coração
Quando para mucho me amore de felice corazon
Mundo paparazzi me amore chika ferdy para sol
Questo obrigado tanta mucho que can eat it carrosel
Alguém entrou no meu peito agora
Mas só depois vou saber quem é



Você voltou milagrosamente
Achou-me assim
Na distração contente
Soltamos nossos corações
que se abraçaram demoradamente
Já não se apartam
Fazem planos...
Eu já reservo teu lugar na cama
De noite acordo e descubro em sustos
que as minhas mãos
já estão  nas tuas

Pisando em brasas



Tantas alianças perdidas
Argolas douradas sem valor algum
Correntes que prendem o amor na gaiola
Quero o voo que promove o encontro no ar
Na terra plantaremos  folhas
brancas, verdes,
de todas as cores
E no transcorrer do dia
quero os teus passos no meu encalço
Um par de meias
Uso em comum
E o calor transformando o frio
Do gelo em brasa
O consumo é nosso

Pra você

Tarde de sábado



Recebi visitas queridas : Liduína, Ulisses e Tatiana. 
Mimos
Margaridas
Sorrisos de Maria
Ulisses cantou pros nossos ouvidos

Carinho de amigos incensando a casa
Luz natural

Amizade aclarada e sacramentada.


Sacerdotisa
para Socorro Moreira

A tua túnica revela-se encantada
quando o teu sorriso atinge
céus, nuvens, pássaros

e mesmo silenciosa
(formulando nova magia)

dançam teus olhos
risonhos e dóceis

ora sobre o dorso de uma andorinha,
ora nas cintilantes curvas do arco-íris.


(beijo carinhoso minha amiga)
 por Domingos Barroso


Inércia pra empacotar a vida
Desmonte dos meus arranjos
Estrada interditada
espinhos e mato
Hiberno entre o pouco e o restrito
Colo e descolo
o resto dos dias
Quero o que não posso
Vivo e não decido


Apertos
Buraco negro
Uma banda é alegria
Colapso da energia
Céu pesado
Borrasca inevitável
Depois é a sina
passarada vadia
De pernas soltas no ar
Vertigem !

Convite mudança
Impotência , tolerância
meu olho brilha sob o óculos
medo e acomodação
Pensamento não arreda o pé
Fecho a porta
Medito
Descodifico sinais
É o caos?
Aciono lanternas de parca luz
Observo o que  vive distante
Você e eu
Seremos, se desejamos !

Contando os dias



Entrego tudo pro alto
Minha alma inquieta
Meu sonho de futuro
Minha vida ( in)festa
Conto e desconto os dias
Aparo as arestas
Retiro o lixo das cinzas
Água nas plantas 
Tinta verde  nos meus cantos
Beco sem saída
Até um dia chegar
Em qualquer mês do ano
Tudo vai prestar.

Comprido é o dia



Um sábado como qualquer outro
Acordei com ligação por engano
Desânimo !

A fumaça me tira do sério
As escadas minam meus ânimos
Sem forças pra pegar na vassoura
Cortar o cabelo
Fazer o almoço
A vida doméstica ...
Quem se livra dela?
Mas tenho as águas da renovação
Tenho um velho problema
e uma nova canção

Ligo o som
Amarro a cabeça
com o turbante das mucamas
É dia de enfrentar a  feira
de lavar  as ervas
de aguar as plantas
De vigiar a casa
Espanar pensamentos
Do outro lado  da serra 
tem estrada principal
Passando pelo Pernambuco,
Bahia, Minas,
Goiás...
Na ponta de uma asa, 
o Distrito federal.

Mas fico com o  cotidiano
Panela no fogo
Feijão com arroz
E um dia comprido...

Espero alegrias
Um toque , um carinho de voz,
Uma promessa  impulsiva
Um pedido de vida.

Teto- intento !



Quanto tempo sem o mel do olhar
abraçando o travesseiro sem sonhar
Aí nos achamos
estávamos contidos
nos envelopes do passado
Quero um mesmo endereço...
Cartas...
Nunca mais !

Janela que nos separa



Escutei tua voz
teus dizeres interrompidos
pelas perguntas que calo
A zoada da rua
O silêncio do quarto
Mesmo assim,
o entusiasmo!
Encontramos  na calçada a moeda perdida
Agora ela é cara
e coroa também
Pessoalmente nada diremos
O olhar precisa falar
A boca precisa beijar
meu corpo e o teu se alinham
Numa dança amorosa
Sem toques
Sem pressa
Sem fim
A vida se alterna
em madrugadas sonolentas
saciadas pela paz do encontro
Me encantas
Com esse jeito competente
de saber amar.

Recado musical