por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



segunda-feira, 20 de junho de 2011

Françoise Sagan



Françoise Sagan, pseudônimo de Françoise Quoirez (Cajarc, Lot, 21 de junho de 1935 — Honfleur, 24 de setembro de 2004) foi uma escritora francesa.

Françoise Quoirez ficou mundialmente conhecida como Françoise Sagan, pseudônimo retirado de uma obra de Proust. Conheceu o sucesso ainda garota quando, aos 18 anos, escreveu em sete semanas sua primeira e mais consagrada obra: Bonjour Tristesse (Bom dia, Tristeza), que só nos Estados Unidos vendeu um milhão de exemplares, e à qual se seguiram cerca de cinquenta obras, entre romances, peças teatrais e autobiografias. Na ocasião, o grande escritor católico François Mauriac saudou-a, na primeira página do jornal Le Figaro, como um "monstrinho encantador".
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"Desejo tanto que respeitem a minha liberdade que sou incapaz de não respeitar a dos outros."


"Nada é mais letal contra o ciúme do que uma gargalhada."

"As pessoas que escrevem livros poucas vezes são intelectuais. Os intelectuais são pessoas que falam sobre os livros que outros escreveram."

"O meu passatempo favorito é deixar passar o tempo, ter tempo, aproveitar o meu tempo, perder o tempo, viver a contratempo."

Jean-Paul Sartre



Jean-Paul Charles Aymard Sartre (Paris, 21 de Junho de 1905 — Paris, 15 de Abril de 1980) foi um filósofo, escritor e crítico francês, conhecido representante do existencialismo. Acreditava que os intelectuais têm de desempenhar um papel ativo na sociedade. Era um artista militante, e apoiou causas políticas de esquerda com a sua vida e a sua obra.

Repeliu as distinções e as funções oficiais e, por estes motivos, se recusou a receber o Nobel de Literatura de 1964. Sua filosofia dizia que no caso humano (e só no caso humano) a existência precede a essência, pois o homem primeiro existe, depois se define, enquanto todas as outras coisas são o que são, sem se definir, e por isso sem ter uma "essência" posterior à existência.
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Machado de Assis



Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21 de junho de 1839 — Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1908) foi um escritor brasileiro, amplamente considerado como o maior nome da literatura nacional. Escreveu em praticamente todos os gêneros literários, sendo poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista, e crítico literário. Testemunhou a mudança política no país quando a República substituiu o Império e foi um grande comentador e relator dos eventos político-sociais de sua época.

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Colaboração de Eurípedes Reis


Ontem saiu na Revista O Globo o texto abaixo. O que você acha????



Eu não aguento mais pessoas que começam qualquer frase com a expressão “Na verdade...” Nem aquelas que respondem qualquer pergunta dizendo “Com certeza!”. Nem mesmo as que, antes de terminar um pensamento, acrescentam um “enfim” ao discurso.

Não aguento aqueles que, diante do caos em qualquer aeroporto, comentam “Imagina como vai ser em 2014”. Ou gente que, em qualquer engarrafamento de trânsito, suspira: “Imagina como vai ser em 2014.” Ou os moradores do Rio que, diante de um bueiro entupido, preveem: “Imagina como vai ser em 2014”.

Eu não aguento mais atrizes de novela que analisam seus personagens dizendo “Foi um presente do Gilberto” (ou do Maneco, ou do Aguinaldo, ou da Maria Adelaide). Ou aquelas que, tentando definir o parceiro ideal, afirmam que “humor é fundamental”. Não aguento as que nunca protagonizam a novela das oito, mas fingem que não se importam porque “é muito melhor fazer a vilã”. Ou ainda as que celebram a profissão de atriz porque, assim, podem “viver muitas vidas”.

Não aguento participantes da “Dança dos famosos” que dizem que a disputa provou sua “capacidade de superação”. Nem jogadores de futebol que, após a vitória de seu time, valorizam sua “capacidade de superação”. Muito menos modelos que após uma ida e volta na passarela do Fashion Rio sentem-se aliviadas por sua “capacidade de superação”.

Eu não aguento mais comentaristas de moda na televisão analisando o “look” dos desfiles. Nem a supervalorização dos seriados da TV americana. E atores do palco agradecendo “aos deuses do teatro”.

Eu não aguento mais prefeitos e governadores justificando atrasos nas obras porque “o edital está em fase de finalização”. Eu não aguento políticos do PT pedindo que a oposição “não politize” o escândalo mais recente do partido. Nem os ministros do Governo chamando a presidente Dilma de “presidenta”.

Eu não aguento mais ninguém dizendo que as redes sociais são “uma poderosa ferramenta de comunicação”. Não aguento filmes em 3D. Nem gente que se acha na obrigação de comprar o iPhone 6, quando lê o anúncio do lançamento para breve do iPhone 5.

Não aguento mais médicos diagnosticando como “virose” tudo que eles não sabem bem o que é. Nem pesquisas científicas amaldiçoando o ovo e seus efeitos no colesterol, anos depois de o ovo ter sido abençoado por pesquisas científicas porque, afinal, o ovo tem bom colesterol, apesar de, anos antes, outras pesquisas já terem amaldiçoado o ovo etc etc etc.

Eu não aguento mais a Regina Casé bancando a simpática. Nem a comoção nacional em torno do fim do Exalta Samba. Muito menos algum artista jovem que recebe prêmio, gritando na boca de cena “Valeu, galera!”. Eu não aguento mais o Luan Santana.



Artur Xexeo

A "graviola podre" do Zé do Vale - José Nilton Mariano Saraiva

Com a autoridade que lhe é conferida de ser um dos grandes pensadores da atualidade (reconhecida por todos que apreciam um bom e consistente texto), contundente e corajoso Zé do Vale nos sinaliza sobre os caminhos da intolerância e do sectarismo tão recorrentemente presentes em determinadas postagens de certos blogs da Região do Cariri, fielmente retratados na forma pejorativa como são estigmatizados aqueles que não rezam pelo mesmo catecismo, não se amoldam a determinado tipo de cartilha ou não fazem questão de se fazer parecer politicamente corretos (do tipo “papai-com-mamãe”), daí o rótulo de agressivos e desrespeitosos que se lhes atribuem.
Bem que poderiam refletir sobre o que nos diz o Zé do Vale (postagem “Manter a mensagem e o debate”, aqui veiculada dias atrás), antes de rebolar “graviolas podres” em quem tem a coragem e responsabilidades devidas de se abrir para o mundo. Sem receios ou temores. Preto no branco e assinando ao final.

Vejam que autenticas pérolas do nosso Zé:

“A verdade é que ninguém precisa saber do meu quintal, mas é importante que alguém compreenda a minha busca de compreensão do mundo. Não concorde com ela, mas saiba que assim imagino. Não tem problema que aponte meus erros, mas sem jogar graviola podre em cima de mim” _________________________________

“No dia em que um assunto não puder ser tratado por um cidadão, este assunto não existe. Isso é coisa de sociedade secreta, de iluminados, de mensagens cifradas.(...) Se estamos todos aqui discutindo política, cultura, economia, filosofia e o cotidiano o mais certo é que as visões se multipliquem”.
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“E quando abordo qualquer assunto, mesmo que não seja do agrado de outras pessoas, não imagino a concordância, mas, no mínimo, o brilho do contraditório”.
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“Quando não gostamos da abordagem de alguém, tratemos de analisar, refletir e se estiver com o conteúdo que julgue importante contrapor-se tem por sentido a obrigação de fazê-lo. E também se não tiver interesse em participar de eventuais querelas não o faça. O que não é legal é ficar com raiva, querendo jogar frutas em quem discorda”.

Essas máquinas maravilhosas e suas mensagens sutis-Armestrong Nicolau.

Hoje tomei café com os antigos funcionários do Banco do Brasil, a convite de Ronald Albuquerque com quem trabalhei na Ag. de Crato e no Cesec de Juazeiro do Norte. Percebi o quanto todos nós nos afastamos... Nas lembranças  estavam os "BIPs". Era uma delícia ler " as histórias não contadas " que  fechavam a última página. Achei uma delas, e a transcrevo:


É curioso como as coisas ganham certas dimensões e tornam-se alvo de intermináveis comentários nas cidades do interior.
A nossa querida Imbituva, no Paraná, não foge à regra. E isto ficou evidenciado para nós desde a inauguração da agência. O novo prédio, os primeiros financiamentos, os novos moradores que chegavam com o Banlco, tudo ia servindo de pretexto para encompridar conversas nas rodas de amigos. Não faltavam os mais informados, ou aqueles que confessavam conhecer alguém lá da filial recém-inaugurada. "um deles é meu vizinho, alugou casa ao lado da minha, me convidou para um cafézinho na agência."
Não foi de modo diferente quando enltrou em uso a nova autenticadora eletrônica de documentos, serviço pioneiro na praça. notícia se espalhou. Em pouco, não havia quem não quisesse dar uma passada no Banco para pelo menos uma espiadela na "maravilhosa máquina". Um mais afoito arriscou o palpite (erradamente, há de se convir): "São os chamados computadores. Fazem de tudo." Outro retrucou, enérgico: "essas máquinas modernas estão tomando o lugar do homem em toda a parte."
Com o tempo, acabaram descobrindo que a máquina não tinha vindo para tomar o lugar de ninguém, mas para ajudar os funcionários em suas tarefas. E Imbituva voltou à vida normal, rotineira.
O mesmo não acontecia dentro do Banco. E isto por obra e graça da maltida poeira - um sério problema em toda a região de Imbituva -, que diariamente teima em se esparramar pelos móveis da agência, para terror dos funcionários e principalmente da nossa encarregada da limpeza.
Assim, aconteceu um dia que, cansado de ter que diariamente limpar o pó de sua autenticadora, o caixa por ela responsável decidiu recorrer aos préstimos da faxineira. Pediu-lhe então que, quando da limpeza da bateria, retirasse a capa de sua máquina e fizesse "uma limpeza parcial da mesma".
No dia seguinte, a surpresa foi geral. Não só a autenticadora do colega, mas todas as outras máquinas estavam imaculadamente limpas. "Milagre!", gritou um deles. "Um anjo bom passou por aqui, aliviando os caixas dessa tarefa matinal", falou o outro. A resposta veio mais tarde, com a chegada ao Banco do vigia que presenciara o trabalho da faxineira. Ao levantar a capa da máquina, a mulher deparou-se com o encerramento diário da autenticadora, carimbado e rubricado pelo seu supervisor. Fula da vida, virou-se para o vigia: "Veja só. Apesar de toda a dedicação, nunca estão contentes com o serviço da gente. Eu faço o que posso para limpar tudo, mas não sabia que era também para limpar as máquinas. Mas olhe, é minha obrigação sim, está tudo escrito aqui, e até assinado pelo chefe: limpeza total diária."
O resultado foi que, a partir daí, passamos a ter as máquinas mais limpas da cidade. Mas como a necessária ressalva: não era mais preciso deixar o recado por escrito. Ela sabia muito bem de sua obrigação. O que a faxineira não sabia nem desconfiava era que ali não havia nenhum recado. Mas a ficha-detalhe com os dizeres "limpeza de total diário."

- Narrativa publicada no Boletim (BIP) nº 202, em fevereiro de 1986. 

Fui bancária até 1995. Esqueci  este detalhe, quase por completo ... Hoje esse tempo voltou sem nostalgia.
Mas desejei ver a AABB movimentada com programas sociais e esportivos.Quem sabe  não será resgatada? A nossa cidade é carente de espaços  para a minha faixa etária. Gostamos do nosso "sanctum sagrado", mas, de vez em quando,é interessante ter uma opção  de entretenimento.

Sucesso ao Renato, seu atual presidente!

por João Nicodemos


A nudez e a sede - por José Carlos Brandão






A corruíra na raiz da velha figueira.
A maritaca no alto do telhado.
O leque da pomba abana o tempo.


O homem se encontra, como num espelho,
Ruga a ruga, no tronco da figueira.
O sol estrala refletido nas folhas verdes.


À frente a paineira despida, seca, nua
Como se fosse morrer. A maior nudez
É a nudez da morte.


A estrada esburacada perde-se ao longe.
Ninguém vai, ninguém vem. Solitária,
Conversa com seus próprios buracos.


Os cactos partem-se ao sol, com sede.
Um cão chega, cheira e urina num cacto.

A revelação de uma outra realidade- Colaboração de Nívia Uchôa





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Retratos Pintados, de Titus Riedl e Martin Parr, recupera a ameaçada arte dos bonequeiros do Nordeste do País, que transformam o negativo da vida de pessoas simples em imagens que as ajudam a suportar a própria história
19 de junho de 2010 | 0h 00
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Família. Crianças em fotorretratos, no Ceará: relação entre vivos e mortos. Foto: reprodução[1]

Foi preciso que um sociólogo alemão e um fotógrafo inglês cruzassem seus caminhos no sopé da chapada do Araripe - mais exatamente no município cearense de Crato - para que saíssem desse encontro com um livro curioso sobre o universo estético do sertanejo nordestino. Titus Riedl, autor de uma tese sobre fotorretratos pintados - tão populares no interior do País -, conheceu Martin Parr durante um fórum latino-americano de fotografia realizado há três anos em Crato. Sabendo da importância do fotógrafo, representado pela agência Magnum, Riedl, que há 15 anos mora na microrregião do Cariri, apresentou a Parr uma série de fotografias pintadas que deixaram o profissional esfuziante. Compreensível: Parr é um fotógrafo que acompanha com particular interesse a estética dos países emergentes - é dele o livro Luxury, que documenta o gosto duvidoso dos novos-ricos do mundo globalizado, tema de sua primeira exposição individual na Galeria de Babel, que o representa, em São Paulo, em outubro próximo.

Antes, na próxima quarta-feira, Martin Parr, atualmente peregrinando por Cingapura, abre uma exposição na Yossi Milo Gallery de Nova York e lança o livro sobre "bonequeiros" nordestinos, Retratos Pintados (Nazraeli Press, capa dura, 68 páginas e 61 fotos). Ele diz, que mesmo familiarizado com a fotografia vernacular, nunca havia sentido o que sentiu ao ver as imagens da coleção de Titus Riedl, reunidas para uma tese de mestrado defendida há 12 anos pelo sociólogo. Há, de fato, poucos estudos acadêmicos ? um deles da socióloga Cristiane de Souza ? sobre o ofício dos "bonequeiros" ou "puxadores" de telas, aqueles vendedores ambulantes que saem pelo interior do Brasil convencendo viúvas a colorizar antigas fotos do marido morto ou mães de natimortos a guardar a última imagem do anjinho no caixão (alguns retocados com olhos bem abertos para que essa lembrança fique menos mórbida).

Representantes de um ofício em extinção após o advento do photoshop - capaz de "milagres" como reunir com perfeição pessoas vivas e mortas numa mesma foto ?, os bonequeiros desempenharam no passado o mesmo papel dessa ferramenta digital. De que maneira? Ora registrando numa mesma imagem o improvável encontro do padre Cícero com seu sucessor frei Damião, ora retocando defeitos físicos dos retratados ou simplesmente incorporando elementos de prestígio social aos deserdados sociais - são comuns as fotos em que um sertanejo sem recursos aparece vestido como um executivo ou coberto de joias. Também não são raras as imagens de mulheres solteironas vestidas de noiva.

Desafio profissional. Apenas um décimo das fotos recolhidas por Titus Riedl durante todos estes anos de estudo entrou no livro de Parr. As que mais impressionam, sem dúvida, são as que transformam defuntos em seres vivos de olhos arregalados. Elas, porém, não causam espanto aos "puxadores de tela". Segundo Riedl, os pintores que retocam as fotos parecem gostar da ideia de ressuscitar o morto, desafio profissional que coloca em jogo sua habilidade e versatilidade artística. Mal comparando, eles usam a mesma estratégia do badalado fotógrafo norte-americano Joel-Peter Witkin, que, por inveja do irmão gêmeo pintor, Jerome, monta naturezas-mortas com corpos de indigentes dissecados em faculdades de medicina ? ele chegou a transformar a cabeça de um deles num bizarro vaso de flores.

Os bonequeiros nordestinos não chegam a ser desrespeitosos como Witkin, cujo fascínio mórbido pela deformação física já o levou ao extremo de montagens quase teatrais com mutilados. No caso dos fotorretratos brasileiros prevalece um sentimento ingênuo: os bonequeiros apenas seguem as orientações dos clientes. "Na zona rural, as imagens fotográficas ainda são escassas e, como último recurso para manter viva a lembrança do morto, os familiares recorrem às vezes a um retrato apagado ou desgastado do falecido, que tem de ser concluído pelo bonequeiro", conta Riedl. Ele cita o caso de uma viúva que pediu para ser retratada ao lado do marido, cuja única foto remanescente era a de sua carteira de trabalho. O resultado foi a reunião artificial ? e engraçada ? de uma senhora de 80 anos com um homem de 40 que bem poderia ser seu filho.

As técnicas de retoque da imagem fotográfica e da pintura sobre fotografia não começaram, obviamente, com os puxadores de tela nordestino. Elas existem desde meados do século 19, mas o pintor-retocador, segundo Riedl, "tornou-se uma peça fundamental para dar verossimilhança ao retrato em preto e branco", demasiadamente triste para os sertanejos que vivem num cenário agreste e tentam superar sua miséria com a euforia cromática garantida por essas pinturas de cores berrantes ? vivas como as fachadas e platibandas das casinhas do Nordeste, tão bem retratadas nas fotos de Anna Mariani (em exposição no Instituto Moreira Salles de São Paulo). Sua função estética tampouco é diferente: trata-se de ornamentação. A exemplo das fachadas e platibandas enfeitadas, encaradas como "pinturas" pelo nordestino, o fotorretrato acaba sendo às vezes o único objeto de decoração no interior despojado dessas pequenas casas sem eira nem beira castigadas pelo sol.

A diferença é que o encontro visual de Martin Parr com o sertão não passou, como no caso de Anna Mariani, por Euclides da Cunha e Ariano Suassuna. O approach do inglês não é literário e muito menos sentimental ? Parr é irônico demais para isso -, mas antropológico. Se as fachadas pintadas a cal pigmentada das moradas nordestinas fizeram parte da infância da fotógrafa brasileira, Parr só recentemente conheceu o Crato. "Os fotorretratos constituem uma maneira de garantir status aos membros da família de sertanejos, dando a eles um aspecto santificado, icônico", arrisca Parr. Os bonequeiros serviriam como agentes do sonho brasileiro, ao concretizar em imagem o delírio de ascensão social dos nordestinos, garantido por roupas caras e joias a que os modelos dos retratos pintados jamais teriam acesso.

Retoque. Hoje, essa verossimilhança é garantida pelo photoshop. Riedl apresentou a Martin Parr um bonequeiro, Júlio de Santos, que antes mantinha uma oficina com uma dúzia de pintores e hoje usa um computador para "retocar" a realidade nordestina. Instalado em Fortaleza, ele mantém - agora sem assistentes - a tradição de recuperar originais desgastados pelo tempo e embelezar os modelos , inclusive o próprio Martin Parr, que ganhou de presente seu retrato, deliciando-se com a fotografia vernacular do mestre-pintor.

Sobre essa função, o sociólogo Titus Riedl não recua ao comparar a arte dos bonequeiros nordestinos à criação dos artistas pop que retrabalharam retratos de celebridades, dos quais o mais famoso foi o norte-americano Andy Warhol (1928-1997). O nome da brasileira Rosângela Rennó, que vai participar da próxima Bienal, pode ser igualmente evocado não só por seguir a escola da recriação fotográfica como por ter sido pioneira na valorização do trabalho dos bonequeiros nordestinos, reconhecendo-o como pintura. "Como os clientes às vezes pedem para o bonequeiro tirar as sombras da fotografia, ocorre que o resultado acaba beirando o hiper-realismo", observa Riedl, concluindo que os rostos assumem com frequência o aspecto de uma máscara do belga James Ensor (1860-1949) ou de uma caricatura do alemão Otto Dix (1891-1969).

´Talvez seja conveniente não esquecer que Dix, um dos expoentes da pintura expressionista germânica, usou fotografias de soldados desfigurados nas trincheiras da 1.ª Guerra como modelos de sua pinturas antibélicas. Dix era um ótimo retratista, mas preferiu reduzir seu mundo à caricatura justamente por acreditar que a realidade - de tão horrível - é inimitável. Ensor não foi muito diferente. Transformou bípedes racionais em bandos de esqueletos ambulantes, portadores de bizarras máscaras carnavalescas. Involuntariamente, os bonequeiros nordestinos acabam fazendo parte dessa turma de expressionistas, embora agindo na contramão. Explicando: eles não fazem crítica social. Ao contrário, tentam atrair o freguês com promessas de um mundo melhor, em que uma cara feia pode virar um rosto aceitável e defuntos caminham como Lázaros pelo sertão.

"Há frequentemente entre o bonequeiro e o cliente um jogo dissimulado de sedução, em que o primeiro tenta sugerir alterações em fotos mostradas pelo segundo, indicando mudanças de estilo nas roupas, cores e adereços", observa Riedl, contando casos engraçados de espertos fotorretratistas que viajaram pelos grotões afastados em busca do lucro fácil. "Nesses lugares eles ganham até mais que nas regiões próximas das cidades, pois podem ficar hospedados de graça e comer na casa do cliente, ampliando a oferta de produtos além das fotos, como quadros de santos, etc." É como eles sobrevivem em tempos de laboratórios que revelam filmes em uma hora e fazem retoques digitalizados. Nem sempre um bonequeiro, lembra Riedl, tem conhecimento qualificado da técnica fotográfica ou de pintura, o que explica os erros frequentes nas proporções, nos contrastes e na composição da imagem.




Quietude. Imagem da garota ao lado do vaso foi colorizada por Riedl. Foto: Reprodução[2]


Idiomas. De certo modo, foi isso o que atraiu o olhar de Martin Parr, atento para essas distorções que acabam dando à fotografia um aspecto mais pictórico. Vale frisar que o grande mestre contemporâneo da pintura hiper-realista, o alemão Gerhard Richter, chega ao outro extremo partindo também de fotos. Ele "aperfeiçoa" a realidade, fazendo com que a retórica da pintura, antes avessa ao idioma da fotografia, se confunda de tal modo com ele que o espectador seja incapaz de dizer onde começa uma tela e acaba uma foto. Nessa oblíqua referência à mídia fotográfica, Richter questiona a "veracidade" da imagem fotográfica.


Richter começou a trabalhar com imagens fotográficas nos anos 1960, usando antigos retratos e paisagens de amadores, distorcidos por largas pinceladas que eliminavam seu foco. Parece evidente nesses primeiros trabalhos a influência de artistas pop como Andy Warhol e Lichtenstein, que operavam no mesmo registro, alterando rostos ou ambientes. Richter, porém, foi além da estética pictórica pós-conceitual. Sua atitude negativa diante do objeto fotográfico tem a ver com a desconfiança numa imagem banal que só se torna interessante por meio do olhar do artista ? o que justamente chama a atenção quando se vê o trabalho de um bonequeiro tentando "mudar" o que lhe parece errado ou desagradável na realidade. Imagens banais possibilitam a Richter que ele se concentre no problema da representação ? seu grande tema ?, no lugar de se ocupar do conteúdo da obra. Exemplo disso é sua série 48 retratos (1971-72), que, aparentemente, busca a semelhança entre o modelo real e o pintado. Para Richter, este é justamente o aspecto que menos importa em sua pintura. A arte, para ele, perdeu essa função mimética, fazendo justamente com que aumente a distância entre o modelo concreto e sua reprodução. Venceu o simulacro, como nos fotorretratos pintados dos bonequeiros nordestinos.

Como eles usam fotos antigas, dos tempos em que os recursos para ampliação e revelação eram precários, os fotorretratos acabam se parecendo mais com o modelo que esses profissionais imaginam do que com o real. Os clientes, por vezes insatisfeitos, reclamam da falta de verossimilhança. Em Juazeiro do Norte, o sociólogo Titus Riedl encontrou uma verdadeira empresa familiar comanda pelo pintor Abdon, ele mesmo especializado em retocar rostos e cabelos. O resto do corpo ele deixa para um ajudante, o filho e o sobrinho. Abdon gosta de cores fortes e usa cola brilhante para "realçar" os traços dos fregueses. Os bonequeiros concorrentes não gostam. Dizem que seus retratos apenas mantêm leve semelhança com os originais. No entanto, ele é rápido e entrega os retratos dentro do prazo combinado, coisa seriíssima no Nordeste. Riedl já ouviu de um mestre pintor que foi obrigado a concluir um trabalho atrasado sob ameaças de morte. E morte é outro negócio sério na região. Mas já foi mais. Os bonequeiros hoje recebem poucas encomendas para transformar retratos de defuntos em vivos.

Sem rugas. As encomendas mais frequentes são de natureza cosmética. Os clientes pedem para embelezar a imagem dos parentes, nem sempre favorecidos pela natureza. Segundo Riedl, os bonequeiros devem seguir algumas regras para corresponder aos seus padrões estéticos, especialmente dos fregueses idosos: tirar todas as rugas do rosto; nunca pintar de branco os cabelos; evitar sombras, pois elas dão ao retratado um aspecto sinistro; "ajeitar" roupas que pareçam exageradamente sensuais. Outras regras: as crianças devem se parecer com o Menino Jesus dos folhetos distribuídos nas missas; mulheres devem usar blusas monocromáticas ou estampas de flores e homens, invariavelmente, devem aparecer de terno e gravata. Os bonequeiros mais experientes, conta Riedl, "sabem explorar melhor os desejos dos seus clientes", permitindo-se sugestões baseadas na simples observação do gosto do freguês.

Martin Parr diz que as delícias dessa fotografia vernacular são mais apreciadas hoje do que eram no passado exatamente por sua simplicidade de propósito. A esse respeito, Titus Riedl lembra que as fotopinturas são populares não só no Brasil como em países de cultura germânica, que desde o século 19 utilizam a técnica para preservar a memória familiar, sobretudo em lugares onde a tradição da autoridade é rigorosamente respeitada. "Os bonequeiros sabem disso e hoje buscam seus clientes em lugares de romaria." O cineasta cearense Joe Pimentel realizou há três anos o documentário Câmera Viajante, que retrata o trabalho dos fotógrafos populares atuantes em festas, feiras e romarias do interior nordestino.

Num balanço final, o sociólogo Titus Riedl avalia: "O livro de Parr é mais irônico, enquanto minha fundamentação é antropológica." Em sua opinião, os bonequeiros nordestinos não têm a ambição artística que a publicação pode eventualmente sugerir ao olhar estrangeiro, mas o livro, segundo ele, deve ajudar na revalorização de uma arte hoje ameaçada de extinção.

Desde que o francês Louis Arthur Ducos du Hauron (1837-1920) colorizou a primeira paisagem, em 1877, muita água rolou no Cariri. Mesmo tendo chegado com certo atraso ao sertão nordestino, a fotografia colorizada ganhou a adesão de artistas intuitivos. Eles nunca ouviram falar da Bauhaus e ainda assim criaram platibandas com lindas formas geométricas. Também não sabem quem foi Cartier-Bresson, mas reinventaram rostos com indiscutível talento. Pode ser que seus fotorretratos não sejam considerados arte, mas eles constituem documentos preciosos de interpretação da realidade nordestina. Em todo o caso, também os críticos estrangeiros terão um prazo de quatro meses para descobrir o que Riedl e Parr já descobriram. A exposição Retratos Pintados na Yossi Milo de Nova York, com 150 retratos originais, fica em cartaz até dia 18 de setembro.



Voo- por Everado Norões


entre dois azuis
a cor já não importa
dois horizontes se deslocam lentos
tudo abaixo de nós
parece morto
como se fora o inverso
do sol-posto

não decifro a paisagem
sigo
pássaro brilhante
de asas cegas
entre dois céus
o Sul
um mar suspenso
nem onda
nem rumor
só Teu silêncio

Momento de reflexão- Colaboração de Caio Marcelo


Nossa infância

Hoje em dia a criança nasce de olhos abertos, como a querer conhecer o ambiente.

As histórias que se lhe contam já não são as que envolvem personagens fictícios e tolos como de cegonhas e de crianças que são deixadas em repolhos, para que seus pais as encontrem e assumam como filhos.

Bem ingênuo seria quem alimentasse a mente infantil na atualidade com tais fatos.

Hoje, os pais têm ânsia em alfabetizar os seus pequenos. Já no jardim de infância, prima-se por lhes ensinar línguas estrangeiras.

E que dizer da sua capacidade no manuseio dos instrumentos eletrônicos? As creches e os jardins de infância disputam esses pequenos clientes, buscando oferecer o que há de mais atualizado para os seus minúsculos aprendizes.

Nota-se que existe uma preocupação pelas crianças. De um lado, pais bem aquinhoados que dão o melhor que podem aos seus filhos. De outro, crianças pobres disputando a sarjeta.

Proíbe-se o trabalho infantil, com toda a gama de explorações. Ataca-se a prostituição da infância, no desejo de salvar a inocência dos menores.

A preocupação chegou ao ponto de se proibir a fabricação de brinquedos que simulam armas. Contudo, justamente nesse momento, a notícia nos surpreende.

Pais existem que levam seus filhos para exercícios de manejo de armas de fogo.

A justificativa é de que é salutar para a mente que desabrocha, bem cedo aprender a se defender. Para que não tenham surpresas mais tarde, complementam os pais.

É então que nos perguntamos o que estamos fazendo da nossa infância?

Os que somos cristãos, como estamos orientando os nossos filhos? Quais as prioridades que temos estabelecido para eles?

E mais do que isso: temos lhes respeitado a infância? Sabemos, pois que os Espíritos Superiores já no-lo informaram, que a infância é um período de repouso para o Espírito.

Da forma que estamos conduzindo a vida dos nossos rebentos, seria de nos questionarmos se não estamos lhes violando o direito de serem crianças.

Enquanto Órgãos Internacionais se preocupam em proteger o indivíduo do abandono da sociedade, dos descasos dos adultos, das injustiças, quantos de nós pais, nos apresentamos despreparados para a paternidade e a maternidade?

Pensemos no homem de amanhã e concedamos às nossas crianças uma infância equilibrada, em que haja responsabilidade, mas também alegria, brincadeiras, folguedos, descontração.

Nem só deveres. Também direitos. Direito de ser criança, de ter uma infância saudável. Sobretudo uma infância que, independente da cartilha religiosa, se ensine que é muito bom ser bom.

Que o seu modelo deve ser o Cristo, Guia de toda a Humanidade.

Que sua melhor defesa é a retidão, a confiança em Deus. Que sua melhor arma é a postura cristã, que é sempre a da não-violência, da cordura e da paciência.

Bolo Pé-de-Moleque


Ingredientes:
3 xícaras de chá de castanha de caju torrada e triturada
2 1/2 xícaras de chá de água
2 xícaras de chá de leite de coco
1/2 xícara de chá de manteiga
1/2 colher de sopa de café solúvel
1/2 colher de sopa de canela em pó
1/2 colher de sopa de cravo triturado
1/2 colher de sopa de erva-doce triturada
1/2 colher de chá de sal
1kg de massa de mandioca úmida e peneirada
500g de rapadura escura em pedaços
4 ovos

Preparo:
Bata no liquidificador a rapadura com a água até dissolver. Leve ao fogo até ferver, desligue e acrescente a manteiga, a erva-doce, o cravo, a canela e o café. Misture bem, deixe esfriar e reserve. Bata os ovos e o sal até espumar. Com a batedeira desligada, coloque a massa de mandioca e misture com uma colher de pau. Com a batedeira ligada, junte aos poucos o leite de coco, até ficar homogêneo. Desligue a batedeira e acrescente a rapadura já fria. Misture bem. Volte à batedeira, em velocidade baixa, e acrescente a castanha triturada. Bata até obter uma mistura homogênea. Aqueça o forno em temperatura média. Unte a fôrma com manteiga e, se desejar, coloque um pouco de leite de coco nos lados da fôrma, sobre a manteiga. Ponha a massa. Leve ao forno médio, por 1 hora e 40 minutos ou até que, ao espetar um palito, ele saia quase limpo. Retire do forno e deixe esfriar. Desenforme sobre um prato e decore com as castanhas.




Raro amor - por Marcos leonel



Agora meus dias
Serão magros
E mais amargos
Sem sarar

Brizola



Leonel de Moura Brizola (Carazinho, 22 de janeiro de 1922 — Rio de Janeiro, 21 de junho de 2004) foi um político brasileiro.

Lançado na vida pública por Getúlio Vargas, foi o único político eleito pelo povo para governar dois estados diferentes (Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro) em toda a História do Brasil. Exerceu também a presidência de honra da Internacional Socialista.

Nascido no vilarejo de Cruzinha, hoje interior de Carazinho, então pertencente ao município de Passo Fundo, era filho de camponeses migrados de Sorocaba. Batizado como Itagiba de Moura Brizola, cedo adotou o nome de um líder maragato da Revolução de 1923, Leonel Rocha.

Foi prefeito de Porto Alegre, deputado estadual e governador do Rio Grande do Sul, deputado federal pelo Rio Grande do Sul e pelo extinto estado da Guanabara, e duas vezes governador do Rio de Janeiro.

Sua influência política no Brasil durou aproximadamente cinquenta anos, inclusive enquanto exilado pelo Golpe de 1964, contra o qual foi um dos líderes da resistência.

Realizações

Leonel Brizola.Como secretário de Obras
Ponte sobre o rio Guaíba
Ponte sobre o rio Pardo
Reaparelhamento do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER).
Ampliação e construção de estradas
Estação Ferroviária Diretor Augusto Pestana, em Porto Alegre
Implantação do trem diesel Minuano
Melhorias no Aeroporto Salgado Filho
Reequipamento do Departamento Aeroviário do Estado
Reaparelhamento do Departamento de Portos, Rios e Canais
Implantação de 23 portos lacustres e fluviais
Construção de 40 hidráulicas no interior do Estado
Início da construção de grande número de escolas públicas.
Como prefeito de Porto Alegre
Construção de 137 escolas primárias para 35 mil alunos;
Canalização de água em todas as vilas populares;
Implantação de 110 km de rede de água
Implantação de mais de 80 km de rede esgoto
Construção da Hidráulica São João e aumento das hidráulicas Moinhos de Vento| e Cristo Redentor
Remodelação, alargamento e iluminação de avenidas;
Dragagem e aterro do rio Guaíba;
Renovação da frota de ônibus públicos;
Implantação dos ônibus elétricos trolleybus;
Criação do Parque Saint'Hilaire;
Remodelação e construção de grande número de parques e campos populares de futebol;
Criação do Programa Integrado de Reaparelhamento de Equipamentos Rodoviários
[editar] Principais ações do governo Brizola no Rio Grande do Sul
Educação
A principal realização de Brizola no Rio Grande do Sul (1959-1963) foi a multiplicação das escolas. Como governador do estado repetiu, em escala estadual, o que já havia feito em seu mandato como prefeito de Porto Alegre. Criou uma rede de ensino primário e médio que antigiu os municípios mais distantes, inclusive nas zonas do pampa.

Estatização de empresas estrangeiras
Uma das medidas mais polêmicas na carreira política de Brizola foi a encampação das empresas norte-americanas Bond and Share e ITT. Tal fato gerou mal estar nas relações Brasil - EUA.

Reforma agrária
A constituição gaúcha garantia a entrega de terras aos agricultores, sempre que surgissem abaixo-assinados, com o mínimo de cem firmas, solicitando as terras. Brizola estimulou os abaixo-assinados em acampamentos de agricultores e criou o Instituto Gaúcho de Reforma Agrária (IGRA).

Principais ações do governo Brizola no Rio de Janeiro
Educação
Os Centros Integrados de Educação Pública (Cieps) foram o principal projeto educacional dos dois governos Brizola no Rio de Janeiro. Idealizados e planejados por Darcy Ribeiro na parte organizacional e pedagógica, e por Oscar Niemeyer na concepção arquitetônica.

Sambódromo

Com Niemeyer, em 2002, na casa do arquiteto.Em 1983, Brizola encomendou a Oscar Niemeyer o projeto de construção de um espaço definitivo para os desfiles das escolas de samba, ponto alto do carnaval carioca. Até então as arquibancadas eram montadas e desmontadas e o local do espetáculo não era fixo. Daí surgiu a Passarela do Samba Darcy Ribeiro, conhecido nacionalmente como Sambódromo.

Linha Vermelha
Em 1992 o Brasil sediou a conferência Rio 92 que reuniu chefes de Estado do mundo todo para discutir temas relacionados ao meio ambiente. Preocupado com o deslocamento das autoridades, Brizola deu início, em parceria com o governo federal, a construção da Via Expressa Presidente João Goulart, mais conhecida como Linha Vermelha.

Universidade Estadual do Norte Fluminense
Inaugurada em 1993, com sede em Campos dos Goytacazes e unidades em em Macaé (Petróleo e Gás), Itaperuna (Engenharia Agrária), Santo Antônio de Pádua (Veterinária) e Itaocara (Agricultura), é uma universidade modelada no MIT, com objetivo à formação de cientistas e tecnólogos. Suas instalações foram projetadas por Oscar Niemeyer.

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Alimentada pela convivência e cumplicidade perdura além dos calendários...


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(Nicodemos)