por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

"MOTEL FLUTUANTE" - José Nílton Mariano Saraiva

Na inóspita Brasília, um exótico e confortável “motel flutuante”, de propriedade de um dos Deputados da base do golpista que está Presidente da República (Michel Temer), foi o ambiente escolhido para que o indicado pelo próprio para o Supremo Tribunal Federal, o “brucutu” Alexandre Moraes, se reunisse com “íntegros” Senadores da República (citados nas delações premiadas) a fim de, antecipadamente, “ensaiarem” o script de como será a tal sabatina a que será submetido no plenário do covil de corruptos onde têm assento (o Senado Federal), visando sua aprovação para compor aquela corte. Se as “digníssimas profissionais” (prostitutas de luxo) que corriqueiramente frequentam tais ambientes estavam ou não presentes, pouco importa; o que se sabe é que o “scott” rolou solto.

Se, como todos sabemos, o Supremo Tribunal Federal comprovadamente contribuiu para o golpe que derrubou a Presidenta Dilma Rousseff, primeiro ao segurar por cinco meses o pedido de afastamento do marginal que estão presidia a Câmara dos Deputados (Eduardo Cunha) permitindo-o arquitetar e levar à votação o fraudulento processo de impeachment e, posteriormente, ao negar-se a analisar o “mérito” do referido, adstringindo-se a aprovar o seu “rito”, o que esperar então daquela Corte, agora que temos a perspectiva de ter um Alexandre Moraes lá efetivado com o objetivo primeiro e único de barrar qualquer tentativa de enxotar da vida público os corruptos que pululam no Poder Executivo, à frente Michel Temer e sua gangue, de par com uma cambada de ladrões que fez do Legislativo um antro de marginais ???

Fato é que, sob a égide de um usurpador sem moral e sem voto (Michel Temer), temos no “motel flutuante” de Brasília, o retrato emblemático da depravação que vige hoje na capital federal, quando um notório plagiador de obras de terceiros, e que demonstrou despreparo no exercício da nobre função de Ministro da Justiça (que lhe caiu no colo via indicação presidencial), exercita a asquerosa atividade de “beijar a mão” de notórios bandidos, a fim de garantir um polpudo salário vitalício.

Quando se pensa que meses atrás o Brasil se impunha e gozava de respeito ante o mundo em razão de um projeto governamental do qual o povo era partícipe ativo, e que agora vê desmoronar por obra e graça da quadrilha que se instalou no Planalto, só nos resta a admissibilidade que, definitivamente, temos de volta o velho “complexo de vira lata”. Lamentável.