por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 23 de outubro de 2014

PENÚLTIMAS PESQUISAS (DATAFOLHA E IBOPE)

PESQUISAS DIVULGADAS HOJE:

DATA FOLHA:

VOTOS VÁLIDOS:
DILMA –  53
AÉCIO  - 47
VOTOS TOTAIS;
DILMA  -  48
AÉCIO  -   42

IBOPE:

VOTOS VÁLIDOS:
DILMA  -  54
AÉCIO  -  46
VOTOS TOTAIS:
DILMA   -  49
AÉCIO  -  41


CHEIRO DE ENXOFRE SE ESPALHA PELO AR - José do Vale Pinheiro Feitosa

Cheiro de enxofre no ar. As próximas eleições federais correm o risco de fraude. A lebre foi levantada hoje pelo jornalista Luiz Nassif e várias postagens em seu blog dão sustentação à suspeita. Na trilha da fraude se encontram atores empresariais que ficam na porta entre o público e o privado, tirando proveito desta situação, para atuarem em benefício próprio e de grupos. No blog do jornalista o assunto está bem analisado em algumas postagens.

Isso é possível?

Do ponto de vista político Nassif aponta o roteiro social e jornalístico da fraude (golpe) da vontade popular. A mídia opera uma grande “notícia”, muito negativa para Dilma ou extremamente positiva para Aécio, pesquisas eleitorais mostram fragilidade nos votos da Dilma e em seguida a fraude se justifica com uma boa camada de recursos por trás das urnas (fraudes nas urnas, no processo de transmissão dos dados ou na totalização dos votos).

A fraude no processo eletrônico se tornaria possível pelo histórico das contratações das duas únicas empresas que operaram com os sistemas de segurança da votação e apuração. Algumas evidências já estariam presentes quando do uso da informação digital se descobriu uma duplicidade de eleitores. Além do mais os empresários por trás das duas empresas têm histórico de maracutais no mercado e de terem crescido sob os auspícios do governo FHC e Aécio Neves. Gente muito perto de Aécio se encontra perto das referidas empresas.

Não se pode negar esta conspiração. Mesmo que não se tenha nenhuma prova de que esteja em curso. Não se pode negar por um precedente histórico. O caso da Proconsult que roubou as eleições de Pedro Simon no Rio Grande do Sul e tentou roubar a de Brizola no Rio. Não conseguiu pela bravura do Jornal do Brasil que se contrapôs ao Sistema Globo de Televisão. O jornalista Osvaldo Maneschy, à frente da Fundação Alberto Pasqualini Leonel Brizola, é uma fonte importantíssima destes fatos da Proconsult.

Agora toda esta grande mídia está a serviço da oposição.


Daí o cheiro de enxofre no ar. 

Por que me orgulho do Brasil de hoje! - Por Carlos Eduardo Esmerado

Somente muita miopia política daqueles que desejam que este pais retorne ao domínio dos tucanos neoliberais. Neoliberalismo, nada mais é do que um sistema político-econômico que acredita na autorregulamentação do mercado e no estado mínimo. Que significa isso? Para países em desenvolvimento ou emergentes, expressão que os neoliberais adotaram com eufemismo para substituir o que antes era denominado de países subdesenvolvidos, significa em primeiro lugar o desemprego em massa, arrocho salarial, privatização das empresas estatais, políticas voltadas prioritariamente para o capital; banqueiros, rentistas ou agiotas. Segundo sugeriu o Sr. Armínio Fraga, provável futuro ministro da Economia caso a maioria dos brasileiros prefira retornar ao passado que ninguém em sã consciência deseja revivê-lo, os bancos do Brasil, Caixa Econômica, e BNDES devem ser privatizados. Quem é esse cidadão? Armínio Fraga é um economista da mais alta confiança do governo americano, possuidor que é de dupla cidadania: brasileira e americana.
 
Somente quem não quer, ou por pura cegueira ou provavelmente paixão político-partidária não reconhece como nosso país melhorou nos últimos doze anos. Vivemos algo próximo do pleno emprego. Para o último mês de setembro a taxa de desemprego registrada foi de 4,9% menor do que a de muitos países da Europa. O salário médio do brasileiro em setembro foi de R$ 2067,10, conforme informações publicadas a muito contragosto pelo jornal fomentador de golpes "O Globo". E a inflação se encontra em queda, 6,5% bem distante dos 12% com os quais FHC nos premiou.

Acusar o Bolsa-Família como indutor de letargia do trabalhador faz parte da retórica de quem não deseja ver a fome do povo minorada. Como se uma pessoa possa viver sem trabalhar com a irrisória quantia de R$ 168,00 (cento e sessenta e oito reais) mensais, o equivalente R$5,60 diários (cinco reais e sessenta centavos). Quem assim pensa é aliado dos neoliberais que quando detêm o poder, combatem ferozmente "qualquer política voltada para extinção da pobreza", conforme constataram os bispos latino-americanos no documento de conclusão da Conferencia Episcopal Latino-americana (CELAM) realizada em Puebla.

O programa do Bolsa-Família não atende somente a Região Nordeste. Em São Paulo, o estado mais rico do país, existem 1,2 milhões de assistidos pelo programa, bem à frente do Ceará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Alagoas, Paraíba e Maranhão.

Mas o nosso país nos últimos doze anos viu crescer consideravelmente o número de universidades, de Faculdades de Medicina, de Escolas Técnicas, do programa Universidade sem Fronteiras, onde nossos jovens têm oportunidades de complementarem seus estudos em universidades estrangeiras, além do Pro-Uni, em que estudantes da rede pública obtém acesso às vagas ociosas de faculdades particulares, com financiamento do programa Fiés, além de cursos de formação técnicas para capacitação das pessoas para o trabalho. Pessoalmente eu conheço muitas pessoas beneficiadas pelo programa Bolsa-Família que dão duro no trabalho diário do campo. Como também muitos universitários que estudaram parte de seu curso em universidades da França, Espanha, Estados Unidos, Portugal e Inglaterra, recebendo diploma das duas universidades estejam satisfeitos com o atual governo e reconhecem que o objetivo do programa não é eleitoreiro, mas o de solidificar a formação dos brasileiros. Todos esses programas são de cunho social. Somente muita paixão politica-partidária para não reconhece-los.
    
O Brasil atual enfrentou mais de seis anos de uma dura crise mundial, onde Estados Unidos e a Europa foram duramente atingidos por adotarem políticas neoliberais. É claro que o Brasil foi atingido em sua balança comercial. Ao contrário dos governos tucanos, ninguém alegou crise dos países chamados de "Tigres asiáticos". Pois não vivemos dentro de uma economia neo-liberal. Nossa política externa não ficou apenas atrelada ao Estados Unidos. Um leque de relações mútuas foi aberto para China, Rússia e países africanos.
  
Orgulho-me desse país, pois em quase setenta anos de existência jamais havia visto experiência governamental tão exitosa quanto essa.  Que Deus ilumine nosso povo, soberano em suas decisões para que não opte pelo retrocesso.  

Por Carlos Eduardo Esmeraldo

"PÁGINA 14" DO RELATÓRIO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS - José Nilton Mariano Saraiva

"IPSIS LITTERIS", para que não pairem dúvidas, abaixo a PÁGINA 14 do Relatório do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais. Atentem para o voto do CONSELHEIRO-RELATOR SYLO COSTA, que além de denunciar a compra-inclusão de VACINA PARA CAVALO como um dos itens contabilizados como despesa de Saúde, chama ainda a atenção para o "desvio" dos recolhimentos feitos pelo Instituto de Previdência dos Funcionários, que também estariam sendo contabilizados como despesa da saúde, objetivando atingir o percentual de 12% para aquela rubrica - Saúde (IMPORTANTE: na versão original, em cada uma das 37 páginas do Relatório consta o "timbre" do Tribunal, que não é possível copiar). Se deliciem. 
( PLENO – SESSÃO EXTRAORDINÁRIA: 30/06/05 - RELATOR: CONSELHEIRO SYLO COSTA - REVISOR: CONSELHEIRO ELMO BRAZ - BALANÇO GERAL Nº 696135 ). 

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Embora a priori vislumbrem-se despesas que poderiam não estar vinculadas diretamente às ações e serviços públicos de Saúde, não se pode afirmar, com segurança, dentro do amplo conceito estabelecido pela Constituição, que seria vedada a inclusão das mesmas no cômputo para o cálculo constitucional. Somente a aprovação da já citada Lei Complementar é que trará a elucidação necessária, posto que a mesma define, com mais precisão, as ações e serviços públicos que podem e que não podem ser computados como gastos com Saúde para fins de atendimento ao limite estabelecido.
 O certo é que a aprovação pode não ser breve, mas ela virá e, quanto mais distante estiver o Estado do modelo federal, mais dificuldade terá em se adaptar e cumprir o que será exigido pela Lei Complementar. Nesse sentido, é recomendável que o Estado vá reduzindo o percentual de participação das despesas que vêm sendo destacadas nos relatórios técnicos desta Corte (tais como investimentos em saneamento executados pela COPASA, despesas com assistência à saúde destinada à clientela fechada – IPSEMG, IPSM, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros – e outras), como forma não só de cumprir as disposições legais mas, também, para que a aplicação esteja mais próxima dos anseios da população, carente de melhores condições de atendimento na Rede Pública de Saúde.  
CONSELHEIRO SYLO COSTA:
Tenho de confessar que é duro engolir que vacina para cavalo seja contabilizada como despesa com Saúde. Entendo que despesa com Saúde tem de ser aquilo que é gasto com o SUS – Sistema Único de Saúde.
Por outro lado, a Previdência está entrando nisso aqui! A assistência que o Instituto de Previdência não dá e que os funcionários pagam – porque é essa a verdade – está sendo também contabilizada como despesa, para atingir o percentual de 12% referente à Saúde. Estou chamando a atenção para essa questão.  
SECRETÁRIO GLADYSTON LOPES DISCACIATI:
 Necessário também que se dê atenção especial aos Restos a Pagar relativos às despesas da Saúde. Percentuais de inscrições elevados vêm sendo



balanco/696135– VN/F/SO/MG/PA/KT/KA/CA/LI/LH/SL/mf/ahw  - 14                                                  

O blefe sobre a "paternidade tucana" (Luciana Oliveira)


Em meio à disputa presidencial, o candidato Aécio Neves (PSDB) crava: no Programa Bolsa Família, criado pelo ex-presidente Lula em 2003, há DNA tucano. Para sustentar o dito, Aécio afirma que o Bolsa Família é uma junção de programas criados na gestão de FHC, como o Bolsa Escola, Bolsa Alimentação e Gás. Mas Luciana de Oliveira, funcionária do governo federal há 13 anos, explica, em carta aberta a Aécio, a diferença entre o Bolsa Escola e o Bolsa Família do PT. Segundo ela, não há nenhuma semelhança entre a concepção dos projetos, os objetivos, sua execução e muito menos nas contrapartidas cobradas. Segundo Luciana, Aécio e o PSDB reivindicam paternidade agora, na eleição, porque o projeto é popular e reconhecido internacionalmente. Mas não demonstram, enquanto partido que conduziu o país, conhecimento sobre programas sociais de massa ou mesmo "preocupação" com o público alvo. Daí a carta aberta que escreveu ao candidato Aécio Neves, onde cabe destacar:
Candidato, com todo humilde conhecimento que tenho sobre o assunto, afirmo que o Bolsa Família não é, nem de longe, a continuidade de nada dos programas anteriores. Eles são completamente diferentes desde a sua concepção e, principalmente, da sua intenção para com o povo brasileiro. O Bolsa Família atende hoje mais de 14 milhões de famílias e 52 milhões de pessoas! Ele é o Programa de Transferência de Renda Condicionado mais respeitado, estudado, reverenciado, copiado no mundo todo. Constantemente recebemos aqui no Ministério corpos técnicos de alto escalão do mundo inteiro para “conhecer e aprender o que fazemos”. O Brasil, por intermédio do Bolsa Família e do que podemos hoje chamar de Cadastro Único, criou e exporta tecnologia social. O Bolsa Família possibilitou ao Brasil cumprir a meta de Objetivos do Milênio, da ONU, para erradicação da fome e da miséria muito antes da meta estabelecida para o resto do mundo, que seria 2015. O BOLSA FAMÍLIA TIROU O BRASIL DO MAPA DA FOME PELA PRIMEIRA VEZ DESDE SEU DESCOBRIMENTO, EM 1500. E principalmente, o Bolsa Família, que já foi pra muitos fonte exclusiva de “renda”, a diferença entre ter ou não o que comer no prato, hoje é renda complementar de milhões de famílias. E ainda assim, caso o senhor insista muito em fazer qualquer relação com o que tinha no Brasil e o que temos hoje, e em requerer a paternidade do Bolsa Família – para o PSDB, que aqui eu personifico na sua pessoa para fins, com sua licença, didáticos do restante do parágrafo – eu tenho a dizer que: tome muito cuidado. Porque se fosse declarado mesmo o pai da criança, que tipo de pai o senhor acredita que teria sido para o seu filho? Um pai que “bate” no filho no Congresso Nacional, chamando-o de fomentador de vagabundo, de gente preguiçosa? Um filho que até dias atrás era “esmola” pra quem não quisesse trabalhar? Seria um pai que nutre tamanho desconhecimento sobre seu filho ao ponto de propor pra ele regras que já existem há mais de 10 anos?
Onde o senhor esteve todo esse tempo? Onde o Senhor esteve quando precisamos aprovar modificações necessárias para o seu pleno desenvolvimento, a cada vez que precisamos apoiá-lo em seu crescimento natural e o senhor como representante do povo no Congresso Nacional tinha todas as ferramentas para apoiá-lo e não o fez ???