por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 27 de dezembro de 2014


Contos de Everardo Norões recortam a realidade social - Cultura - Estadão
Poesia do cearense flagra a perversidade humana
cultura.estadao.com.br
 

"A PETROBRAS É NOSSA" - José Nilton Mariano Saraiva

Após 60 anos da sua criação (Lei 3004, de 03.10.1953, sancionada pelo então Presidente da República, Getúlio Vargas), a PETROBRAS continua alvo da cobiça dos insaciáveis e grandes conglomerados internacionais que atuam no setor. Com uma diferença ímpar: agora, a PETROBRAS não só é uma empresa de ponta, de indiscutível qualidade técnica, como detém o “know how” de exploração do petróleo em águas ultra-profundas, que lhe possibilita o que antes parecia inimaginável – atingir as portentosas reservas de óleo e gás aprisionadas à camada do pré-sal, a nada menos que assombrosos sete mil metros de profundidade, em alto mar (e os céticos, descrentes e pessimistas já devem ter tomado conhecimento de que a extração já começou – atualmente são 600 mil barris/dia, só no pré-sal - e que se vem confirmando aquilo que os técnicos já tinham anunciado: o produto é de primeira qualidade e as jazidas “IMEDÍVEIS”... mas não “IMEXÍVEIS”). 
  
E como o pré-sal num primeiro momento é o nosso indiscutível “passaporte-garantidor” de um promissor futuro, em termos de suporte à educação e à saúde, porquanto as significativas verbas dali advindas já estão comprometidas por lei para tais áreas, teoricamente todos os brasileiros deveriam valorizar e se orgulhar da PETROBRAS.

E, no entanto, já há tempos um pequeno grupo de “entreguistas” com interesses contrariados (e essa “cambada” tá em todo canto) trata de querer transferir por cima de pau-e-pedra e de mão beijada todo esse manancial para os “gringos”; primeiro, lá atrás, quando durante o comprovado corrupto governo tucano de FHC pensou-se até em mudar o próprio nome da empresa para PETROBRAX, conquanto tal sufixo soaria melhor a ouvidos nobres (temos aqui o famoso “complexo de vira-lata”) num futuro processo de privatização; agora, aproveitando-se do fato de que alguns desonestos políticos (e os temos aos borbotões) lá imiscuíram agentes mafiosos (e em postos-chaves) objetivando desviar vultosas quantias para fins particulares, isso a partir da retirada de um determinado percentual  quando da assinatura de contratos milionários com grandes corporações que prestavam serviço à instituição (no entanto, para desespero da “tucanalhada”, um dos principais delatores do esquema – o bandido Paulo Roberto Costa - tratou de confirmar o óbvio ululante: os presidentes Lula da Silva e Dilma Rousseff de nada sabiam e de nada compactuaram).

Aliás, ironicamente foi graças à sanção de uma lei pela presidente Dilma Rousseff, dando autonomia de atuação à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal, que pela primeira vez por essas bandas temos tido a imensa e grata satisfação de assistir grandes empresários (corruptores) sendo detidos, trancafiados e no aguardo dos julgamentos respectivos.

No momento, a expectativa volta-se não só para a divulgação por parte do Supremo Tribunal Federal dos nomes dos agentes (corruptos) que se beneficiaram do esquema (dezenas de políticos de destaque, com assento no Congresso Nacional) como, principalmente, pelas penalidades que lhes serão impostas, e que todos esperamos sejam prá lá de rigorosas, independentemente das agremiações políticas às quais se achem vinculados, obrigando-os a devolver o que foi surrupiado e mantendo-os em “cana” por um tempo, um bom tempo.  

Assim, como o governo depois de tomar conhecimentos dos malfeitos já iniciou uma ampla assepsia e faxina rigorosa na PETROBRAS, extirpando as células cancerosas que a ameaçavam de metástase, resta a certeza que à educação e à saúde estão garantidos os recursos necessários a catapultar de vez o Brasil rumo ao desenvolvimento (a propósito, não custa lembrar que até no “sagrado (?) recinto do  Vaticano”, localizado no coração da desenvolvida Europa, o matuto hermano Papa Francisco não só confirmou a existência de uma “quadrilha de corruptos” que há tempos solapava seus abarrotados cofres, como também não titubeou em afastar os “ladrões de batina” para bem longe; mas, por qual razão não prende-los ???).

E, sem que haja aqui nenhuma intenção de se fazer qualquer proselitismo e/ou apologia à corrupção ou malfeitos em organizações governamentais (longe disso), mas tão somente mostrar a endemicidade que representa tal chaga, não custa lembrar que recentemente o governo da poderosa China, ante a impossibilidade de acabar com os corruptos dentro do governo, houve por bem estabelecer um “limite-aceitável” (?) de 10% (dez por cento) de corrupção na máquina estatal. Difícil de acreditar, não ???

Mas, retornando ao fio da meada, independentemente da situação criada por aqui, de uma coisa tenhamos certeza: se nos seus primórdios o lema usado para forçar (literalmente) a criação da PETROBRÁS foi o de que “O PETRÓLEO É NOSSO”, agora, que maus brasileiros e muitos especuladores estrangeiros tentam desvalorizá-la para dela se apossar a preço de banana, o recado do Governo é curto e grosso: “A PETROBRÁS É NOSSA”.

Xô, gringalhada !!!
 
Post Scriptum,

Durante muito tempo (até recentemente), o “ex-quase-futuro” ministro da fazenda do “playboy do Leblon” (Aécio Neves), senhor Armínio Fraga, funcionou como um dos principais assessores do mega-investidor húngaro-americano George Soros - aquele que não dá murro em ponta de faca – que vive de especular no mercado financeiro. Pois não é que de repente o referido senhor se danou a adquirir milhões de ações da PETROBRAS. Por qual razão fazê-lo, se a empresa não tem futuro ???. Dá pra imaginar quem o aconselhou, a respeito ??? Ou o que aconteceria à PETROBRAS se o “ex-quase-futuro” chegasse a ministro da fazenda ???


Elementar, meu caro Watson.   




O Natal  descansa suas festas.
Oxalá que sejam felizes  futuros  novos dias!
Não posso deixar de reverenciar  os maiores colaboradores de 2014:
José Nilton Mariano, Jose Flávio Vieira e José do Vale Feitosa, entre outros.
Agradecemos a convivência, mesmo silenciosa,  dos encontros neste AZUL, que  nasceu  pra ser marinho( ou de um tom clarinho...) mas sempre criado por todos!