por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



domingo, 13 de novembro de 2011

Napoleão um colega de Anduiá no Piaui - José do Vale Pinheiro Feitosa

O sucesso se tornou algo totalizador. É irmão do mérito e sua estrutura de privilégios. Funciona como gerador de dinheiro e, portanto, como um negócio bem vendido. Então ele é: totalitário, meritocrata e financeiro.

A tendência das três coisas é a exclusão e a concentração. Não importa o que e nem quem, tudo sempre tenderá para uma seleção redutora da realidade existente no mundo. Isso quer dizer que o sucesso é apenas a exclusão e a escolha, nunca o espelho da realidade. O sucesso não é uma medida da humanidade, é apenas o formato da junção: total, mérito e grana.

Quando dizemos que Pelé é o melhor jogador do mundo, apenas estamos repetindo a fórmula do sucesso. Não estamos representando a humanidade, quantos “Pelés” foram contemporâneos do sucesso e nunca apareceram e nem apareceriam mesmo que se esforçassem.

Mas esta introdução não é uma crítica ao sucesso apenas, é a idéia de que todos somos importantes na dimensão das nossas relações. Mesmo que não existam mídias para fazer a mediação entre nós e um número imenso de pessoas. O artista, o jogador, o cientista, a pessoa de bem e assim por diante não é importante pelo sucesso, mas pela onda que provoca no seu entorno.

Esta entrevista trata disto mesmo. De um marceneiro piauiense, de Campo Maior, que vive aqui no Rio há mais de 40 anos. Na sua juventude participou no campeonato piauiense e jogou com a nata do futebol estadual dos anos 60 entre eles uma grande aquisição do futebol piauiense o nosso querido do futebol cratense Anduiá.

Até hoje quando chega a Campo Maior, é capaz de fazer uma roda de conversa, mesmo que com a participação dos mais velhos, em volta dele. Existe algo mais gratificante do que isso? Esta é a verdadeira e intransferível e imortal qualidade da onda provocada a partir da expressão de uma pessoa. Enquanto esta onda é nossa, o sucesso não nos pertence, pertence à máquina que o vende.

Eu estou aqui com Napoleão Lopes de Araujo, nascido em 1943 na cidade de Campo Maior no Piauí. Aos 24 anos veio embora para o Rio de Janeiro, onde virou marceneiro e nunca mais se afastou do Rio, mas não perde a oportunidade de falar do seu Campo Maior, especialmente do grande sonho da vida dele que era ser jogador de futebol. Napoleão quais eram os principais times do Piauí em sua época?

- O River, Auto Esporte, Flamengo, Fluminense, Piauí e o Artístico que era um time de subúrbio, mas era muito agressivo e a gente às vezes tinha que entrar forte para vencer. Isso era na capital.

Nas cidades do interior quais eram os grandes times?

- Tinha o Parnaíba. Tinha o de Floriano. Picos e de Piripiri o 4 de junho. Campo Maior já era o Caiçara e o Comercial. O Caiçara era o time que eu jogava, era o time do coração. E onde a gente fazia as nossas partidas muito dura lá.

Estes times participavam do campeonato estadual?

- Participavam do campeonato piauiense e nós fomos vice-campeão em 1963 contra o River e a gente perdeu o jogo por falta de competência do juiz. Que foi um juiz que veio do Belém do Pará, que era o Sena Muniz e nos prejudicou muito.

Naquela época quais eram os Estados da vizinhança que eram as principais referências para um jogador de futebol que desejasse crescer no futebol.

- Ora Fortaleza! Fortaleza né? Em Fortaleza inclusive tinha um cara da minha terra que era o Honorato, um cara antigo e que depois por problemas de saúde voltou para Campo Maior e foi treinador do Caiçara. Tinha em São Luiz o Moto Clube e no Pará tinha o Paissandu que eram times fortes e às vezes a gente almejava jogar num time deste. Eu uma vez tive oportunidade de sair de Campo Maior e ir para São Paulo, mas meus pais não deixaram.

E você começou a jogar bola desde menino?

- Desde menino. Eu jogava no aspirante esquentando o sol de Teresina.

Você jogava em qual posição?

- Jogava de volante. Naquela época existia o volante que era o lateral direito. E depois por dificuldade na defesa eu voltei a jogar de central, onde fazia Cabo Dulce, Napoleão, Bia e Costa. Que era a zaga do Caiçara.

Você começou a jogar mais profissional com quantos anos?

- Com dezoito anos.

Como era formado o time da tua época?

- Era Coló, Walter, Bia, Cabo Dulce, Costa, aí eu entrava que era o lateral direito, a linha, jogava no meio de campo, Geraldo Pocuta, e Gerado Pocuta.... e quem mais meu deus? Eu não me lembro agora. A linha era Cabeção, Índio, Fumaça e Ditoso que era meu cunhado.

Você jogou no Caiçara quantos anos?

Desde garoto. Comecei minha trajetória jogando futebol foi no Caiçara. Até vir para o Rio. Aqui no Rio eu tinha vontade de jogar no Vasco. Meu cunhado, por sinal tinha um conhecimento com o treinador do Vasco, ele morava em Benfica, fica perto de São Januário. Ele inclusive andou me chamando para ir até lá, para me apresentar a ele, mas eu me dediquei mais à profissão eu tinha que sustentar minha família. Eu já estava com a idade de 24 anos e o futebol já não estava tão esperançoso. Mas eu estava em forma ainda. Estava bom.

Você jogou com alguns craques do Crato. Que vieram do Crato para jogar no Piauí.

- Do Crato era o Anduiá que era um cara muito bom. Teve o Mormaço, Cabo Dulce, o Índio, Cabeção e o Antonio Quim.

Esse pessoal todo veio do Crato?

- Veio tudo do Ceará. Sobral, Crato, ali, aquela região toda. Eram cobra naquela área ali.

Você me contou uma história que o Anduiá era o terror no jogo e você atrapalhou o Anduiá.

- A gente estava disputando o campeonato piauiense e o Anduiá era o tal, naquela época jogava bem, era novo também, jogava no Auto Esporte. E uma quarta feira jogou com o Comercial, que era da minha terra também, o Comercial perdeu por 2 a 1. E na outra quarta feira quem ia jogar era o Caiçara. E estava o terror. O Anduiá fez o terror na defesa do Comercial e aí o pessoal ficou comentando aquela partida e que a gente ia pegar uma goleada. Que eu não ia agüentar... Eu jogava de central mas não sabiam eles que estava em forma, eu era militar naquela época, estava bem de perna. Nosso time partiu para cima do Auto Esporte e jogamos firme. Eu não me recordo muito bem se nós ganhamos a partida por 1 a zero ou se foi zero a zero. Mas a partida foi dura. Eu não dei espaço para Anduiá foi beiço a beiço. Mas foi muito bom o jogo naquele dia e nosso time ganhou moral e fomos vice-campeão naquele ano.

E você conhecia Anduiá pessoalmente?

- Conhecia! Era meu amigo. Inclusive ele deu uma entrevista numa cadeia de rádio que era a Pioneira e falou que do Caiçara um dos jogadores que ele mais temia lá era exatamente eu, que era o Napoleão que era um cara novo e estava sempre colado e batia mesmo legal...E assim fomos amigos, ele foi para o Caiçara, jogamos juntos.

Qual foi a última vez que você viu o Anduiá?

- A última vez que eu vi Anduiá foi em 68, foi quando eu vim para o Rio. Aí de lá nunca mais eu vi o Anduiá. Eu passei dez anos sem ir para a minha terra e depois passei a ir todos os anos. Agora recente eu estive em Campo Maior, por sinal o futebol está muito fraco, a gente quase não ver mais falar em futebol. Não tive oportunidade de ver os colegas, porque muitos deles já faleceram. E meu cunhado que era um cara muito legal, que era o Ditoso, também faleceu. Eu me ausentei por dez anos e agora voltei. Fiz uma roda de amigos na recente viagem. Embora pouco tempo, eu passei apenas dois dias. Foi muito bom. Muito agradável. Aí nós trocamos idéias. Eu perguntei por todos os amigos. O Luiz Gudu que era um dos dirigentes do Caiçara, sabia da vida de todo mundo e foi me falando da vida de todos eles, os que morreram, os que estavam doente, os que foram embora. Por sinal o cabo Dulce já morreu. E aí as conversas foram em torno dos grande jogos de antigamente. Quando jogava Comercial e Caiçara a rivalidade era terrível e nós ganhamos uma taça da cidade que foi o bicentenária de Campo Maior e nós ganhamos em cima do Comercial, parece que foi 2 a 0 e foi um jogaço. E daí o Caiçara cresceu e ficou conhecido no nordeste como o Leão do Norte.

Normalmente a gente pensa que só gosta da vida se você for o melhor. Mas como para ser o melhor você tinha que estar no Vasco, no Flamengo, no Santos, você nunca poderia ser um personagem nacional, mas você foi um personagem da sua cidade.

- Da minha terra. Todo mundo me conhece.

Como personagem da sua cidade você se dar por satisfeito, por vitorioso?

- Tranquilo. Eu servi a minha terra. Minha pátria.

E isso é tudo?

- Isso é tudo. É a terra dos carnaubais. É minha cidade. Eu amo ela. (e chora .....)

E fica até emocionado quando lembra deste amor e deste carinho que a cidade lhe deu não é?

- É. Realmente é!

Bisaflor conta histórias...

A MOÇA E A SERPENTE


Era uma vez uma moça que queria escolher seu próprio noivo apesar de ser costume na aldeia, que o pai escolhesse o futuro marido para as filhas.

Certa ocasião estava ela conversando com as amigas na sombra de uma árvore, onde, bem quietinha e curiosa, enroscada nos galhos mais altos, uma serpente escutava a tagarelice das moças. Pois não é que a serpente gostou de ouvir a moça dizer que iria escolher seu próprio noivo? Tratou logo de ir para casa trocar de roupa, escondeu o rabo bem escondidinho e se transformou num belo rapaz, por quem a moça ficou caída de amores.

A paixão da moça foi tanta que logo aceitou o pedido de casamento. Depois chamou o pai e apresentou o rapaz:

- Este moço bonito e forte é meu noivo, vou me casar com ele -, falou assim para o pai, que, embora tenha estranhado a atitude desrespeitosa da filha para com os costumes da aldeia, concordou com o casamento.

Depois de casada, a moça foi morar na casa da serpente, em um lugar muito distante da aldeia. A casa era muito suja e desorganizada; todo dia a moça limpava, arrumava e vinha a serpente e bagunçava tudo.

Ela sentia saudades da família e da vida na aldeia, mas a serpente não permitia que saísse de casa, mantendo-a sob a vigilância constante de três animais: um cão, um gato e um galo. Também se alguma pessoa se aproximasse da casa, os animais tratavam de avisar a serpente: o cão ladrava, o gato miava e o galo cacarejava, tudo ao mesmo tempo. 

Na aldeia, a família estava preocupada com o isolamento da moça. Ela tinha quatro irmãos, que exerciam atividades diferentes: um era adivinho, outro caçador, já o terceiro era marceneiro e o quarto irmão era um ladrão. Pois bem, o irmão adivinho teve um sonho que lhe revelou a situação real da moça. Chamou o pai e os irmãos e falou do sonho que lhe permitiu constatar que a irmã tinha sido enganada pela serpente, estava sofrendo muito e que eles precisavam libertá-la.

O pai ordenou aos filhos que pegassem uma canoa e remassem rio acima procurando a moça. Foi o irmão adivinho quem indicou o caminho até o covil da serpente; o irmão ladrão, que havia roubado carne, peixe e milho, jogou a comida para distrair a vigilância dos bichos, o que facilitou a saída da moça, que foi conduzida pelos irmãos até o local onde haviam escondido a canoa.  

Acontece que a serpente já tinha percebido a presença dos invasores e destruiu o transporte deles. Porém, o irmão marceneiro, rapidamente, construiu nova canoa com os pedaços que sobraram. Todos embarcaram e remaram, rio abaixo, perseguidos pela serpente que nadava provocando grandes ondas nas águas, prejudicando a fuga dos irmãos. 

A serpente enfurecida continuava a persegui-los, e, devido à sua fúria, apareceram-lhe mais sete cabeças, dificultando a mira do irmão caçador, que não sabia em qual cabeça atirar a lança. Pediu ajuda ao irmão adivinho que lhe indicou o ponto exato que deveria apontar para matar a serpente. E apesar dos solavancos da canoa, ele conseguiu atingir a verdadeira cabeça e a serpente tombou, afundando nas águas escuras e profundas do rio, agora serenadas.

Os irmãos respiraram aliviados, conduziram a irmã para a casa do pai na aldeia, que os recebeu com grande alegria.

Stela Siebra de Brito

O lado simples da vida - Por José de Arimatéa dos Santos

Hoje as informações vêm como uma avalanche. É tanta notícia e a todo momento que não dá tempo de digeri-las como se deve. Não dá tempo. Só é possível escolher algumas e fazer a análise superficial. É incrível como o dia passa rápido com tanto compromisso e tanto acontecimento.
Isso se reflete até nas relações pessoais. Esses dias um aluno me fez uma pergunta e queria por que queria uma resposta de bate pronto. E eu tentando esmiuçar o tema e ele a querer o principal. Hoje parece que a maioria não se interessa pela introdução, meio e conclusão. É uma ansiedade sem tamanho ou sangria desatada. Tudo rápido e na hora.

Foto: José de Arimatéa dos Santos


Com esse exemplo podemos ver e analisar o quanta anda a nossa pressa. Isso não é bom por que deixamos de viver o simples e o lado bom da vida.
É importante parar um pouco e escutar o canto dos pássaros livres e alegres a cantar em cima de uma árvore. Acredito até que nós seres humanos estamos a perder a sensibilidade para esses acontecimentos tão simples, mas tão preponderantes na vida de qualquer um de nós. Isso é perigoso e é necessário nunca perdermos o gesto tão nobre de não aceitar em hipótese nenhuma a violência e a corrupção que tira o pão da boca de muita gente ou deixa muito brasileiro sem atendimento devido nos hospitais públicos.
Mais importante do que tudo é viver bem com os nossos amigos e parentes e de uma forma que tudo seja alegria e momentos de engrandecimento, congraçamento e de amizade. Tendo sempre em mente a solidariedade e a luta por justiça para todos. Assim é que deve ser a vida.

Nota!

Estou numa cidade do interior, e sem internet.
Volto amanhã!

Feliz em constatatar a qualidade efetiva do coletivo!
Sou fá desse time de colaboradores.

Abraços!

"Cerejeiras em Flor" - José Nilton Mariano Saraiva

Prenhe de emoções, fotografia belíssima, mas com uma narrativa que exige permanente atenção (já que um tanto quanto arrastada e sonolenta), “Cerejeiras em Flor” não é, definitivamente, um filme que empolgue ou se direcione aos mais jovens; longe disso, adapta-se e parece ter sido produzido, sim, visando à velha-guarda, à turma passada na “casca-do-alho”, aos românticos de plantão, aos sessentões da vida.
No princípio, a primeira e impactante bordoada: a modorrenta rotina de um casal de americanos (classe média), já maduros, filhos dispersos no mundo, é quebrada com o recebimento por parte da mulher (Trudi), do duro e apavorante diagnóstico médico sobre um recente “mal-estar” do marido (Rudi): doença incurável, poucos meses de vida.
Sua opção, então, é poupá-lo daquela trapaça do destino, blindá-lo até o limite do possível e aproveitar ao máximo o tempo restante junto ao velho companheiro de guerra, sem que, evidentemente, ele desconfie de nada.
Como conhecer as “cerejeiras em flor” e visitar o “monte Fuji” (no Japão) sempre fora o sonho da sofrida Trudi, a sugestão ao marido de empreender aquela tão esperada (e adiada) viagem para visitar os filhos em Berlim/Alemanha e, principalmente, Tókio/Japão é feita; e, embora recebida sem muita empolgação pelo sistemático e monossilábico Rudi, é levada adiante; e aí, já na primeira parada, na Alemanha, começam a se descortinar desagradáveis e amazônicas diferenças entre pais-filhos: para surpresa de ambos, a filha Karolin revela-se uma lésbica assumida (a ponto de beijar na boca a namorada, na frente dos pais, visivelmente constrangidos), enquanto o filho Klaus, a mulher e os dois netos não se mostram nem um pouco dispostos a acompanhá-los pela cidade. O clima pesado é latente.
Num passeio a dois, nos arredores de Berlim, um fatal, desagradável e imprevisto golpe: durante a estadia e pernoite numa simplória pousada, a sempre disposta e saudável Trudi não acorda pela manhã e jaz inerte sobre a cama: morte súbita, na madrugada.
Após a cremação do corpo, o caçula Karl (solteiro), que viera às pressas de Tókio para a cerimônia, a contragosto leva o pai para o Japão; executivo por demais ocupado, também não tem tempo pra dedicar ao “velho”; e aí, sozinho, vagando sem eira e nem beira, lenço ou documento, pelas ruas da cidade, Rudi se depara com uma jovem dançarina de butô (de nome Yu), ainda adolescente e (descobre mais tarde) órfã e moradora de rua. Aprende muito com ela.
E é através de Yu que Rudi resolve “MOSTRAR” à sua querida Trudi as cerejeiras em flor e o monte Fuji; para tanto, no momento propício, por baixo das próprias roupas passa a usar as roupas da mulher e, quando do “desabrochar das cerejeiras em flor”, ele simplesmente se despe das suas vestes e carinhosamente se porta como se fora a própria, dedicando-lhe aquele momento mágico.
Já o segundo ato da homenagem à Trudi revela-se um tanto quanto mais difícil: hospedado (por vários dias) ao sopé do “tímido” (sempre escondido) monte Fuji, todas as manhãs ao abrir a janela do quarto se depara com o mau tempo a encobrir a montanha; já desapontado e prestes a partir, faz uma última tentativa e, então, depara-se com aquela visão estonteante, soberba, magnífica: à sua frente (ou literalmente aos seus pés) o monte Fuji revela-se por completo, coberto de neve, com toda a sua indescritível beleza e pujança; sai às carreiras, aproxima-se o mais que pode e, livrando-se das vestes masculinas “transmuta-se em Trudi”, dedicando-lhe aquele momento sublime. Sozinho, ensaia passos de uma dança que dançara com a mulher lá na pousada, na noite anterior à sua morte e, como já cumprira com o seu dever – “MOSTRAR” a Trudi as cerejeiras em flor e o monte Fuji (que ela tanto queira conhecer) - não resiste a tamanha emoção e tomba morto.
Grande filme.