por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 29 de março de 2014

50 ANOS DO GOLPE DE 64



“Goulart e as forças que o apoiavam podem ter cometido erros. Tais erros constituíram meros pretextos para o golpe, cujo objetivo real era a liquidação do movimento popular. A tomada de consciência que se verificava em grandes parcelas da população revoltadas contra a miséria em que vive a maioria do nosso povo, começava a pôr em perigo os privilégios de uma minoria e os interesses dos  grande grupos econômicos internacionais. O golpe foi desferido em defesa desses monopólios, embora contasse com o apoio de pessoas e de instituições que nada tem a ver com eles."
O texto acima consta de uma carta escrita em 1967, de Argel, para um amigo do Rio de Janeiro.

A "Avianca", de novo - José Nilton Mariano Saraiva

Em São Paulo, ontem, uma aeronave da Avianca fez um “pouso de barriga”, e a transcrição da conversa do piloto com a torre de controle, exibida no Jornal Nacional, nos mostra que o problema foi mecânico – travamento do trem de pouso dianteiro. Evidentemente, todos correram perigo, sim senhor. Tanto é que além de despejar o combustível fora, a fim de evitar um possível incêndio de proporções inimagináveis no decorrer do pouso forçado, o comandante também pediu que os bombeiros ficassem de prontidão.

Aqui em Fortaleza, também ontem, a torre do aeroporto internacional Pinto Martins foi acionada por um outro piloto da Avianca a fim de preparar o pessoal em terra para um possível pouso de emergência (que findou não acontecendo).

São recorrentes tais situações com os aviões da empresa Avianca (possivelmente em razão de falhas na manutenção), tanto é que permitimo-nos transcrever uma nossa postagem de 30.12.11, relatando um “pouso complicado” (éramos um dos passageiros), da mesma Avianca, em Juazeiro do Norte. E já alertávamos, naquela oportunidade, que no nosso entendimento o problema fora o trem de pouso dianteiro. Vejam abaixo:

Pouso complicado - José Nilton Mariano Saraiva (3012.11)


Estamos no Crato a fim de curtir as "passagem/chegada" de ano. Como só decidimos vir aos 45 do segundo tempo, evidentemente que não mais encontramos passagem na privatizada e sofrível empresa "Guanabara", daí a opção obrigatória pela empresa aérea Avianca.

Já na saída, quando a aeronave era empurrada pra trás por um daqueles carrinhos que se prestam para esse tipo de serviço, notamos um barulho estranho na parte inferior do avião, como se alguma coisa estivesse emperrando as rodas. Já no ar, no momento do recolhimento do conjunto do trem de pouso/decolagem, novamente o barulho estranho. 

Com decolagem às 08:55 hs e previsão de pouso às 09:45 hs, o voo foi uma tranquilidade e de uma pontualidade britânica. 

Anunciado o pouso, todos se postaram como recomendam os manuais, com relação à posição do poltrona, uso do cinto de segurança, aparelhos eletronicos e por aí vai. E aí pintou o imprevisto, aquilo que nenhum passageiro de avião quer que aconteça, porquanto apavorante; na hora em que as rodas traseiras tocaram o solo, provocando o atrito com o asfalto, decorreram alguns milésimos de segundos e o avião arremeteu, com força, e paulatinamente ganhou altura (isso depois da aenonave ter tocado o solo).
O silêncio foi sepulcral, e nas faces dos passageiros imediatamente instaurou-se um misto de surpresa e horror; e haja gente rezando, outros com cara de choro, outros com os olhos fechados como se estivessem pressentindo algo desagradável.

Depois de dois ou três angustiantes minutos sem nenhuma comunicação, eis que ressoa a voz do comandante pedindo desculpas, que houvera tido um pequeno problema, mas que dentro de dois minutos a aeronave faria o pouso. 

Quando finalmente a terra firme se fez presente, o alívio foi generalizado e todos se perguntavam entre si o que teria havido. Como ninguém indagou nada a tripulação (falta de coragem, medo de permanecer mais uns segundo ali dentro ???) na passagem ousamos encará-los, e aí, indagamos: "O que houve no pouso, causando o arremate; algum problema mais sério ???" (lembram do barulho estranho ao qual nos referimos, quando da saída de Fortaleza ??? Será que o avião da Avianca voou com problemas, só pra cumprir horário ???).

O "sorriso amarelo" dos mesmos denunciava que sim, tanto que a resposta foi aquela que também deve constar dos manuais: problemas com o vento e por questão de segurança preferimos arremeter.
A pergunta é: aqui, na Região do Cariri, nessa época do ano as correntes de vento são tão fortes assim, capazes de impedir o pouso de uma aeronave que pesa toneladas ??? Ou teria havido alguma mancada, algum erro de avaliação dos pilotos ??? Ou será que o trem de pouso dianteiro emperrou na hora do pouso ??? (particularmente entendemos que sim). E o "estado de espírito" dos passageiros que se dirigiam a São Paulo, e que tiveram que ficar na aeronave, como ficou ??? A Avianca emitirá algum "comunicado" relatando para o público a ocorrência ???

De nossa parte, estamos a cumprir a nossa cidadania, colocando publicamente o terror experimentado por todos os passageiros do voo 6377, da Avianca, no percurso Fortaleza-Juazeiro, no dia 30.12.2011.

Estamos tentando manter contato com a TV Verdes Mares e Jornal O POVO a fim de que cobranças sejam feitas à empresa. Se alguém puder noa ajudar, fornecendo e-mail ou telefone, agradecemos desde já.