por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



terça-feira, 10 de janeiro de 2012

BISAFLOR CONTA UMA HISTÓRIA DO POETA PAULO LEMINSKI, EM FORMA DE POEMA.

A LUA NO CINEMA


A lua foi ao cinema,
passava um filme engraçado,
a história de uma estrela
que não tinha namorado.

Não tinha porque era apenas
uma estrela bem pequena,
dessas que, quando apagam,
ninguém vai dizer, que pena!

Era uma estrela sozinha,
ninguém olhava pra ela,
e toda a luz que ela tinha
cabia numa janela.

A lua ficou tão triste
com aquela história de amor,
que até hoje a lua insiste:
- Amanheça, por favor!

2 comentários:

Stela disse...

uma história já é uma coisa boa, imagine contada em versos por Leminski.

dedico esse post a você, Socorro, deleite-se com essa história singela.
Quantas vezes na vida não somos um pouco essa estrela?
Ainda bem que temos a poesia, não é amiga?
E a alegria!
xêros

Stela disse...

E quantas vezes somos a Lua?!
Doidas que já amanheça o dia!(kkkk)
vamos rir, afinal "rir é o melhor remédio".