por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Luis Eduardo conversa, no AZUL SONHADO



Taguatinga 6 de fevereiro de 2011

Socorro, as mensagens publicadas no luzdegaia.org me convencem, me comovem. Entendo a vida como múltipla dimensionalidade, a mesma coisa é várias ao mesmo tempo, para cada ponto de vista. A Origem dispõe tudo multidimensional, experimentado de maneiras diversas pelos diferentes atores, nós, humanidade, e assim cocriamos infinitamente as diversas realidades.

A linguagem dos textos disponibilizados no site nos comunica, nos harmoniza, nos esclarece objetivo simples. – Aqui no mundo, fazemos tanto competir com nossos pontos de vista, mas assim não vamos, não iríamos a lugar qualquer. O cachorro não larga o osso, nem adianta lhe pedir. Nós humanidade nos temos portado como cachorros segurando, cada um, um osso. Aqui tem sido o lugar de manifestação do ego(ísmo). A vida no entanto é Amor altruísta, dádiva, fraternidade. As ideologias não tratam do tema fundamental egoísmo/altruísmo, na sua parcialidade. Pra todos os efeitos, não haveria além do egoísmo, a “lei da selva” seria natural entre nós humanidade...

Precisamos deixar de matar os animais, respeitá-los como vida que são, da mesma Origem nossa. Parar de jogar veneno na terra , e em nós mesmos. Especialmente fazem isso os laboratórios farmacêuticos... – Convém-nos a vida, saúde. Como sermos crianças felizes se somos tão intoxicados, o tempo todo, e ainda fazemos de nossos estômagos lugar dos despojos de seres ex-viventes, que viviam felizes pela Terra, até que os ceifamos? – Ao deixarmos o egoísmo e vivermos o altruísmo universal, respeitaremos os animais, não os mataremos; os vegetais, não os envenenaremos ou desrespeitaremos; os minerais, os reverenciaremos, ao invés de lhes também faltarmos com o respeito, ao invés de os trucidarmos. – Precisamos conversar pessoalmente sobre essas coisas, pois enquanto escrevo me ocorrem muitas ideias paralelas, transversais (de modo que originam muitas considerações impossíveis de ser expressas por escrito, ao mesmo tempo).

Ao nos encontrarmos, criaremos uma realidade que não existia, só possível com o nosso concurso. – Por que admitirmos a banalização, desrespeitosa com a vida? O sexo é íntimo, por que as mulheres saem semipeladas pelas ruas, para ser desrespeitadas imediatamente por homens igualmente despreparados, ignorantes, animalescamente? Somos divinos, em um corpo animal, devemos nos respeitar, um ao outro!

O cenário para agirmos, conforme nos orienta a Terra na mensagem a seguir, é propiciado por nosso Pai-Mãe – os princípios masculino e feminino na natureza são a criatividade e a receptividade, e nós fluímos entre eles, sendo nos homens a energia masculina preponderante, e nas mulheres, a feminina. – Você foi a primeira pessoa que conheci no Ceará, em outubro de 1978. Tornamo-nos amigos, admiradores, nutrimos o carinho afetivo; sensacional nos reencontrarmos!!

Comungamos objetivos e métodos de realização, certamente, em relação ao que pretendemos. É surpreendente nos reencontrarmos, apesar de que ‘estava escrito’!

O fato de você ter uma vida constituída, absolutamente estabelecida e organizada, me pega de surpresa, afinal, nos encontramos no Ceará, em Mato Grosso do Sul (depois você me disse, agora, que chegava, quando nos conhecemos, da Amazônia!), e nos encontramos na Bahia e no Rio de Janeiro... A conheci portanto vagando liberdade – a ver comigo, o caminhar exprimido por Thoreau, que lhe enviei por e-mail, que levo no formato impresso. Caminhar na própria respiração, em comunhão com a Terra e toda a vida.

Há quem prefere outras coisas para ocupar seu tempo, claro. Ao encontrá-la em diversos lugares, você para mim demonstrou uma semelhança comigo. Se hoje considera ser lugar “definitivo” a cidade que nasceu, não sei, afinal, quero voltar a minha terra também, retribuir o que recebi lá, e certamente a deixarei em seguida, ainda que para voltar depois! Andar mais... Somente saberemos ao nos encontrarmos, porque também vejo com simpatia termos um lugar em Crato, outro em Patos de Minas, outro em Brasília, além doutros lugares. Naturalmente.
 – Fiquei muito surpreso com sua alegria ao eu aceitar o noazulsonhado.blogspot.com; desculpe não ter aceitado antes!...; você é uma criança!

Luis Eduardo

* Eduardo é um duende !

2 comentários:

Instituto de Ecocidadania Juriti disse...

Parabéns a este blog por receber adesão de tão iluminada pessoa que já conheço e admiro pela fala, pelo olhar de Socorro... Ele acerta genialmente quando finaliza seu texto afirmando que você é uma criança e eu uma mera aprendiz da vida e da palavra concordo plenamente com Eduardo. É esta criança inteira, que não se fez em pedaços na caminhada da vida que aprendi a admirar e respeitar. Quero muito conhecer Eduardo e que ele possa socializar sua sabedoria no Instituto de Ecocidadania Juriti, ele chega numa boa hora. E que os dois possam não está do nosso lado, mas dentro da gente.
Um grande abraço de luz para os dois.

socorro moreira disse...

Eita !
Vou colocar velas, flores e um vinho da melhor qualidade, neste altar sagrado.

Você é generosa, e tem olhar certeiro!
Eduardo é parecido com você, nas propostas de vida/qualidade.

Longevidade para todos nós!

Abraço carinhoso.