por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Somos todos felizes?



Um amigo meu   está na fase de sorrir à toa. Disse brincando ou falando sério: "os loucos riem sozinhos porque só eles entendem a piada". Serão alegres nesses intervalos?
Outro amigo já me dizia:" só dói quando eu rio. "
Eu vejo a felicidade como uma criança, que já nasceu grande e nunca vai crescer. Tem a inocência de tudo que seja arriscoso; cantarola, brinca de faz de conta, mama, e dorme!
Eu vejo a felicidade brilhando nos olhos apaixonados. Parece que o tempo não existe, e aquele sentimento nunca vai passar...
Eu vejo a felicidade nos olhos serenos de numa mulher depois dos oitenta. A paz do dever cumprido. A quitação completa dos saques efetuados pela vida, e o presente dos créditos arrebanhados.
O presente maior é qualidade de vida. Ver a prole realizada e feliz. Só chorar de alegria.
Ai, meu Deus do Céu... Felicidade é utopia!

O riso que mascara o problema
O semblante suave da superação
O cansaço bendito da realização

Assim escutei Abidoral e o seu violão, abrindo exceção para umas bossas, e umas músicas de Cartola.
Somos todos felizes?
Vamos engrossar o caldo das nossas alegrias.
Vamos plasmar a felicidade por horas, por dias, até o fim das nossas vidas!

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