por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sexta-feira, 5 de agosto de 2011

CARMEN MIRANDA - por Norma Hauer


Foi no dia 9 de fevereiro de 1909 que nasceu, na freguesia da Várzea da Ovelha, em São Martinho da Alvorada, distrito de Porto-Portugal , Maria do Carmo Miranda da Cunha, a nossa CARMEN MIRANDA.

E no dia 5 de agosto de 1955 ela faleceu nos Estados Unidos, com apenas 46 anos, preparando-se para entra em cena em um programa de Jimmy Durant.

Muito já se falou dela em revistas, livros biográficos, jornais, rádios e televisão, além de tudo que consta na Internet. Assim, vou expor algo não encontrado nesses meios de comunicação. Ou por desnecessários, ou por não interessar ao público, ou por não marcarem nada especial. Mas que fizeram parte da vida de Carmen.

Não sei quem "descobriu", no início de sua triunfante carreira, que Carmen não nascera no Brasil. Ela (que para aqui viera com apenas 1 ano ) negou dizendo que era brasileira de fato. Era de fato, mas não de direito
Posteriormente, pelas dúvidas então lançadas, ela confessou ter nascido em Portugal e que para aqui viera muito pequena e se sentia brasileira. Entendo bem, porque com Carlos Galhardo aconteceu fato semelhante. Ele nasceu na Argentina, mas sempre se disse brasileiro, visto que veio para cá com apenas dois meses.

Outro fato não registrado é que Carmen viveu algum tempo em Santa Teresa quase no final de Rua André Cavalcanti, exatamente na parte da rua em que termina a ladeira e começa uma escadaria, diferente de todas as outras existentes no bairro .
Sua casa ainda está lá.
A molecada dessa época, descia as escadas para vê-la e a sua irmã Aurora; estas também a subiam para passear na Rua Almirante Alexandrino. Minhas irmãs mais velhas sempre iam vê-las. Uma vez me levaram.

Pouca gente (adulta em 1955) deve se lembrar que na data de seu falecimento (5 de agosto de 1955) a cidade amanheceu coberta de luto.

Era por Carmen? Não, mas passou a ser. Fazia 1 ano que o Major Rubens Vaz fora morto (quem seria assassinado era Carlos Lacerda) mas o povo, vendo as bandeiras pretas pensou em Carmen, uma estrela que, naquela data, deixara de brilhar.

Mais uma que talvez poucos tenham ligado: Carmen viveu 46 anos e sua irmã Aurora, viveu quase o dobro: 90 anos.
Nascida em 1915, faleceu em 2005, enquanto Carmen nasceu em 1909 e faleceu em 1955.


Norma

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