por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Plantão no azul- cor-de-rosa
Meu coração bate, no compasso de um sino
Chama, avisa, mendiga ...

Pela janela,
Entram novos ares,que a chuva oferece
Salpico pingos de lavanda ,
nos lençóis que me adormecem.

É fácil chorar
Quando cachorros não latem
quando o mundo nos esquece,
quando nosso anjo adormece ...
E o tonto amor da nossa vida
Muda de rumo, e se perde!

Minha companhia desistiu do meu peito
Partiu , neste mês de fevereiro
Talvez volte
Cedo ou tarde.
Mas se achar alegrias
Nunca mais toco em seus braços!

Um ponto iluminado,
num mapa esquecido
Um rosto quase apagado
Uma ternura infantil
Um nome oculto
Amor sem futuro
Dor pueril


Encontros
Encantos...
Cheiro de lança-Perfume
Ensopam tranças
Brincadeira inocente
De verdade,
Nada dizem!


O peso das perdas
Devia ser leve como pluma,
no coração de quem perde!

Ganhei com descuidos
Perdi por impulsos...
Vida desconecta elos
E o néctar que adoça o dia,
deixa na saliva,
um gosto amargo de céu!

Teu flamboyand
Salpica o chão de cereja-cor
E uma lua laranja
Ontem azul,
Inspira um blue
No mel pisciano

Derramo gotas de fel
E um verso encharcado
Busca com urgência
O calor do abraço!

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