por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



terça-feira, 11 de janeiro de 2011

No céu das margaridas

Onde anda

Com quem se deseja andar?

Mergulhando o seu olhar

Em qual céu, açude ou mar?

No coração feminino

Há sempre um impulso infantil
de correr para um ninho

De achar o tal caminho

no qual se vive a sonhar

Dormir de alma colada

Sem relógio despertar

Desejo filogénetico,

de amar, e de amar!



Ocultos

Que culpa tem aquela mulher,

De nos labirintos do coração,

ficar atordoada?
Ela se espreguiça em todas as praias

Queima a pele de lembranças

Lava a mágoa e a saudade

Enquanto isso,

Seu barco perdido,

Veleja no mar



Esqueça...

Nem julgue,nem desculpe

Siga entre os jasmins

Respire o jardim

O que podia ter sido

Deixou de existir!



Aprenda sobre ti...

Não é em mim que te escondes
Em ti não consigo ficar pronta.

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