Silêncio é linguagem
que a tagarelice estuda
Sou verde na impaciência
Longe de ser aquilo que aspiro
Nem sempre tenho o discernimento
Inacabada ...Persisto !
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Tua ordem de calma
é imperativa
Cada um se acha,
naquilo que acredita.
Enquanto ando
minha alma alcança
A meada e o fio.
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Quero ser água
na fonte do desejo
Molhar teu coração
torná-lo verde
me deixar conduzir pelos ventos
deslizar entre pedras e seixos,
até o mar sem fim.
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Que importa a beira da estrada?
sei o caminho da gruta
quando a chuva chega
Faço fogueira dos medos, e adormeço
nas palhas que restarem.
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Tem um poste de luz que incomoda
Tem silêncio que não ilumina
Tem ausência que grita na distancia
Tem vontade férrea
presa na lembrança
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Existem vôos sem destinos
mas sempre retornam
a um ponto da saudade
que não sai do canto.
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