por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 19 de fevereiro de 2011

"A Mesquita Azul" de Istambul - Turquia


A Mesquita Azul ou Mesquita do Sultão Ahmed (em turco: Sultanahmet Camii) é uma mesquita otomana de Istambul, Turquia.A sua construção teve inicio em 1609, e foi inaugurada em 1616, pelo sultão Ahmet I e projetada por Mehmet Aga, um estudante do famoso arquiteto otomano, Sinan. Está situada no bairro de Eminönü, no distrito de Fatih em frente da Basílica de Santa Sofia da qual se encontra separada por um formoso espaço ajardinado. É a única mesquita de Istambul que possui seis minaretes.

É conhecida pelo nome de Mesquita Azul devido à estranha tonalidade dos azulejos Iznikazuis que decoram suas paredes internas. O tranqüilo pátio do mosteiro é circundado por uma arcada coberta.

A Mesquita Azul é um triunfo em harmonia, proporção e elegância. Construída em um estilo clássico otomano, o seu magnífico exterior não faz sombra a seu suntuoso interior. Uma verdadeira sinfonia de belos mosaicos azuis de Izmir dão a este espaço uma atmosfera muito especial. Os imperadores Bizantinos construíram um grande palácio onde se encontra hoje a Mesquita Azul. Em 1606 o sultão Ahmed I quis construir uma mesquita maior, mais imponente e mais bonita do que a Igreja de Santa Sofia.

As mesquitas, geralmente, eram construídas com um intuito de serviço público. Existiam diversos prédios ao lado da Mesquita Azul que incluem: escola de teologia, uma sauna turca, uma cozinha que fornecia sopa aos pobres, e lojas (o Bazar Arasta), cujas rendas se destinavam a financiar o complexo.

A mesquita foi revestida com azulejos azuis e possui ricos vitrais também do mesmo tom. Não há figuras no interior da Mesquita pois os muçulmanos não cultuam imagens.

Essas proibições ou recomendações eram seguidas estritamente no caso da arquitetura religiosa, particularmente nas mesquitas, mas a arquitetura civil as transgrediu em várias ocasiões, dependendo, em ambos os casos, da ortodoxia do governante no poder. Por outro lado, essas limitações incentivaram o desenvolvimento e um repertório baseado em diversos motivos e formas, como a epigrafia (inscrições caligráficas), os ornamentos em gesso ou a decoração vegetal estilizada (arabescos) e a decoração geométrica ou de laçaria.

Uma das manifestações artísticas que alcançou maior esplendor dentro da arte islâmica foi a cerâmica, na qual se pode apreciar um grau de inovação e criatividade comparável ao das artes plásticas de outras culturas. Os artistas muçulmanos trabalharam o vidro utilizando primeiro as técnicas empregadas no Egito e no Irã sassânida e, posteriormente, desenvolvendo novas técnicas, como no caso dos fatímidas, que produziram vidro talhado, vidro brilhante pintado e vidro estampado.

Ao entrar na Mesquita é necessário tirar os sapatos. Shortes, minissaias, bermudas ou camisetas sem mangas, não são recomendados. Funcionários da mesquita fornecem uma espécie de canga para cobrir as partes do corpo que desrespeitam a religião muçulmana.

( Mesquita Azul à Noite )
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mesquita_Azul

http://www.historiadomundo.com.br/arabe/arquitetura-arabes.htm Google Imagens

3 comentários:

socorro moreira disse...

O mundo não se resume a tudo que conhecemos e vemos...Na imaginação um olhar de 360 graus tá valendo!
-É assim o olhar dessa bichinha, que eu carinhosamente abraço como Corujinha !

socorro moreira disse...

Esse texto é um luxo!

Corujinha Baiana disse...

Valeu, amiga !
Fico feliz quando minhas postagens lhe agradam.
Beijo