por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



segunda-feira, 23 de maio de 2011


Somos assim,
cachorro-poeta...
farejando beleza na escuridão.
Não temos medo da morte,
nem temos pressa (que é inimiga da beleza)
das migalhas que recolhemos
construimos castelos e reinados...
com as notas da cítara
derrubamos muralhas
não há o que temer
(a não ser o medo)

2 comentários:

socorro moreira disse...

Tenho pensado muito em você...
Hora de perdas. Olhos embaçados não enxergam o céu, mas sentem os amigos.

Um beijo!

Joaonicodemos disse...

peço que não percas,
nas horas de perdas,
os caminhos do coração
lá estamos nós, em comunhão,
compondo canções que azulam o céu,
que anelam os laços do Amor que re-une.
silencie, não cante, nem conte
o tempo que foi.
Tempo virá em que o tempo será só lembrança
e faremos de nuvem e sonho
novos brinquedos de criança...