por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



segunda-feira, 23 de maio de 2011

Antes que a noite cearense a esqueça ...

Fonte:
Diário do Nordeste




Késia Almeida
Noite vazia

Publicado em 3 de fevereiro de 2005

A cantora Késia faleceu na tarde da última terça-feira. Ela era um das mais queridas e aclamadas vozes que já embalaram as noites do circuito cultural da Capital cearense. Pernambucana de nascimento, a intérprete tomou o Ceará como casa, numa trajetória intensa iniciada com o despertar da década de 80. Aos 43 anos, partiu vítima de falência múltipla de órgãos, após uma cirurgia de urgência. A seguir, o Caderno 3 expõe lembranças, melhor dizer, afagos de artistas e outras pessoas que dividiram momentos ricos, de palco e bastidores, com a cantora em seus 25 anos de carreira

“Perdemos uma de nossas mais importantes cantoras. Késia não era natural do Ceará, como também não era Lili Alcalay, mas a música a fez cearense, a fez nossa. Ela era dona de uma interpretação forte, profunda, entusiasmada. Késia cantava com a alma. Como artista e pessoa, era extremamente generosa, sempre disposta a ajudar o outro. Sem dúvida, o Ceará fica menos musical”.

Heriberto Porto


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