por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

POEMAS DE ISOPOR - por Ulisses Germano

POEMAS DE ISOPOR III

De onde nascem os corações dos poetas?
Ninguém jamais saberá responder
Mesmo o mais poderoso dos profetas
Vasculhando o Universo não vai ler
A fábula das palavras inauditas
O cheiro e o sabor das biritas
Que inverte toda a razão do querer.
 
 
POEMA DE ISOPOR XIII

 O alarido
que não ficou atido
mas foi atendito
na concha do ouvido:

A pessoa que leva uma topada
Xinga a dor
A pessoa que leva uma porrada
Sente a dor
A pessoa mal amada
Odeia a dor

Ulisses Germano

3 comentários:

Aloísio disse...

Ulisses,

Excelentes seus "Poemas de Isopor III e XIII".
Ainda falta um bocado, posta pra gente.

Abraços
Aloísio

socorro moreira disse...

"Pancada de amor não dói..."
Apresente a dor
ela não sabe falar
Geme !

Ulisses Germano disse...

Obrigado nobre Aloísio pela fidalguia...
Socorro questionaremos a respeito do sentido da "pessoa malamada odeia a dor..." nas entrelinhas dos versos...