por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O adeus de Ronaldo - por Fernando Gabeira

A semana no Brasil começou com um desses temas inevitáveis. Voce pode, é claro, falar de outras coisas. Mas a atenção está fixada ali, na despedida daquele que foi um maiores astros do futebol brasileiro. Seu nome, na boca do locutor oficial dos jogos brasileiros tinha mais erres, suas arrancadas rumo ao gol tinham mais ímpeto, suas perfomances decisivas lhe garantiram um lugar na história do esporte.

Ronaldo confessou que sofria de hipotireoidismo, há quatro anos. Disse que as pessoas, ao saberem disso, vão se se arrepender de chamá-lo de gordo, pois a doença provoca alterações no metabolismo.

Não é preciso revestir a despedida de nenhuma culpa. Ninguém sabia da doença . Todo mundo pensava que o excesso de peso era resultado de comida, bebida e falta de treinamento duro.

Ronaldo só poderia reclamar se informasse a causa de seu excesso de peso e as pessoas continuassem na mesma batida:bebeu, comeu, dançou, enfim fez todas as coisas que um homem comum adoraria fazer se tivesse sua fama e seu dinheiro.

Agora ele pode fazer tudo e se, por alguma razão comentarem, basta mencionar a doença. Com 34 anos de idade e uma fortuna que lhe garante a sobrevivência generosa, Ronaldo pode ser muito feliz. Conheço pessoas com esse tipo de problema e estão todas aí , trabalhando muito e achando a vida maravilhosa.

Se não fosse o peso, seria a velocidade, se não fosse a velocidade seria o controle de bola, se não fosse o controle, seria o reflexo. Vamos combinar assim: ninguém tem culpa de nada e a vida segue.

Já o Ronaldinho Gaúcho, para dizer a verdade, só fez um gol de penalti em três partidas. Perdeu o ritmo, faz faltas desnecessárias e talvez estivesse suspenso se os juizes fossem mais duros, pois teria recebido três cartões amarelos. Mas ele vai se reencontrar e tudo dará certo. Dificilmente, ganhará o lugar de Lucas em 2014 pois o tempo é grande adversário em todos os campos, sobretudo os de futebol .

Dito isso, vamos cuidar da política

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