POEMAS DE ISOPOR III
De onde nascem os corações dos poetas?
Ninguém jamais saberá responder
Mesmo o mais poderoso dos profetas
Vasculhando o Universo não vai ler
A fábula das palavras inauditas
O cheiro e o sabor das biritas
Que inverte toda a razão do querer.
Ninguém jamais saberá responder
Mesmo o mais poderoso dos profetas
Vasculhando o Universo não vai ler
A fábula das palavras inauditas
O cheiro e o sabor das biritas
Que inverte toda a razão do querer.
POEMA DE ISOPOR XIII
O alarido
que não ficou atido
mas foi atendito
na concha do ouvido:
que não ficou atido
mas foi atendito
na concha do ouvido:
A pessoa que leva uma topada
Xinga a dor
A pessoa que leva uma porrada
Sente a dor
A pessoa mal amada
Odeia a dor
Xinga a dor
A pessoa que leva uma porrada
Sente a dor
A pessoa mal amada
Odeia a dor
Ulisses Germano
3 comentários:
Ulisses,
Excelentes seus "Poemas de Isopor III e XIII".
Ainda falta um bocado, posta pra gente.
Abraços
Aloísio
"Pancada de amor não dói..."
Apresente a dor
ela não sabe falar
Geme !
Obrigado nobre Aloísio pela fidalguia...
Socorro questionaremos a respeito do sentido da "pessoa malamada odeia a dor..." nas entrelinhas dos versos...
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