por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 5 de maio de 2011

TODO UM SEMPRE - Rosa Guerrera



É doce mergulhar o salgado do teu suor,
sentindo que teu beijo procura estrelas
no céu da minha boca...
É doce me deixar levar na busca das tuas mãos
como a ensaiar no meu corpo uma nova geografia....

É doce esse mergulho leve no profundo oceano
de nós dois , onde orvalhos umedecem canteiros
de sussurros e paixões...
E só nós dois entendemos o quanto somos nômades...
viajantes de um amor imenso,
onde céu e mar se confundem no brilho de olhares
e tremores de mãos.
E sem acertos ou promessas
vamos imortalizando esse amor
num infinito desconhecido onde lado a lado
nossas almas se fundem juntas
PARA TODO UM SEMPRE.


ROS@

Um comentário:

socorro moreira disse...

Por que vibro tanto com um poema de amor, se não me considero romântica ?
Por que fujo dos compromissos em vida, mas desejo tanto um amor na eternidade ?
Por que esta linguagem amorosa nunca deixa de ser tão familiar?
AQcho que o coração nunca para de se aprontar, nem fica pronto...
Acho que dentro dele sempre existirá um suspiro de amor.
Rosa, poeta, quem te ensinou a poetar o amor?