por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



domingo, 20 de março de 2011

FÁBULA DE ISOPOR: A DÚVIDA DE UM NOME - por Ulisses Germano

A DÚVIDA DE UM NOME
Ulisses Germano

           No município de Jucás-CE. um homem simples, agricultor,  foi para o cartório de sua cidade  para fazer a certidão de nascimento de seu filho. No caminho  pairou uma dúvida sobre o nome que ele queria dar para o infante. Chegando no cartório perguntou para o escriturário:
          -Bom dia senhor. Vim aqui para fazer a certidão do meu filho. Acontece que eu estou com uma dúvida enorme. Minha esposa aconselhou que eu desse um nome que enchesse a boca. Assim, sabe? Um nome cheio de alegria! Assim como a fartura de uma boca cheia, entende? Que nome o senhor acha que eu devo dar para o meu filho?
         O escriturário, com ares de Quintino Cunha, respondeu de pronto:
          -Que tal  A M A N C E B A D O!

          A criança cresceu no roçado. Tempos depois teve um filho  com o nome de Abirobado, sugestão do mesmo escriturário que , malfadado, morreu entediado por se sentir um desalmado. 

MORAL DA HISTÓRIA 

NA DÚVIDA DE QUAL O NOME DEVA DAR PARA O SEU FILHO, JAMAIS PEÇA UMA SUGESTÃO DE UM ESCRITURÁRIO DESALMADO!

Fábula dedicada ao amigo Dr. José Flávio que sempre nos ensina como poeta, compositor, escritor e doutor que o bom humor é  a forma mais simples e natural  de evitar a dor e o  tumor.

(

2 comentários:

Stela disse...

Maravilha, Ulisses!
Bom humor ameniza a dor.
Ou quem sabe, até cura.

Anônimo disse...

E cura o mal humor
de quem não tem harmonia
no cotovelo tem dor
da mais terrível fobia
Bastinha Job