Tenho muito carinho e gratidão por uma grande professora que o Crato já teve. É a saudosa professora dona Lurdinha Esmeraldo. Ela dedicou toda a sua vida ao magistério. Lembro-me muito bem do amor que ela tinha pelos alunos, sempre com o objetivo de formá-los para a vida. Por ser solteira tinha todo um carinho filial com seus alunos. Fui sua aluna de Francês e Religião. Ela era muito competente em tudo que ensinava. A bondade e o amor transpareciam nos seus gestos. A sua fé em Deus e o seguimento de Jesus eram demonstrados na sua animação ao falar de Jesus para os alunos e através do seu testemunho de vida. O comportamento dela fazia com que entendêssemos que o seu objetivo era nos levar para o caminho do bem. O bom professor, além de dar a instrução aos alunos, proporciona a educação como um todo. Dona Lurdinha era assim, cuidava da instrução e da alma, educando também para a vida, através do seu testemunho, da sua bondade e da vocação parar ajudar aos jovens. Pessoa de grande espiritualidade, vivência cristã e testemunho de fé. Freqüentadora diária da igreja e participante da Eucaristia. Lembro sempre dessa querida professora quando leio um trecho do Evangelho de Mateus: “Vocês são o sal da terra. Ora, se o sal perde o gosto, com que poderemos salgá-lo? Não serve só para ser jogado fora e pisado pelos homens. Vocês são a luz do mundo. Não pode ficar escondida uma cidade construída sobre um monte. Ninguém acende uma lâmpada para colocá-la debaixo de uma vasilha, e sim para colocá-la no candeeiro, onde ela brilha para todos os que estão em casa. Assim também: que a luz de vocês brilhe diante dos homens, para que eles vejam as boas obras que vocês fazem, e louvem o Pai de vocês que está no céu.” (Mt 5, 13-16)
Fomos feitos para brilhar. Devemos acreditar na luz de Deus em nós, pois agindo com justiça e retidão, estaremos manifestando a beleza de Deus. Ser sal da terra é dar sabor as coisas e livrar o mundo da podridão dos costumes e da corrupção. Os discípulos de Jesus precisam dar testemunho de suas obras. A querida dona Lurdinha como seguidora de Jesus, irradiava a luz para os outros e principalmente para os seus alunos. Sabia que não devemos esconder a luz de Deus que brilha em nós, pois para sermos discípulos de Jesus, devemos nos comprometer com a construção do Reino de Deus. Essa professora a quem rendo a minha homenagem era comprometida com esse Reino e, transbordava através do seu grande coração o amor de Deus para seus alunos e para todos que a conheciam. Através dela, aproveito para homenagear todos os meus professores e professoras.
Por Magali de Figueiredo Esmeraldo
Fomos feitos para brilhar. Devemos acreditar na luz de Deus em nós, pois agindo com justiça e retidão, estaremos manifestando a beleza de Deus. Ser sal da terra é dar sabor as coisas e livrar o mundo da podridão dos costumes e da corrupção. Os discípulos de Jesus precisam dar testemunho de suas obras. A querida dona Lurdinha como seguidora de Jesus, irradiava a luz para os outros e principalmente para os seus alunos. Sabia que não devemos esconder a luz de Deus que brilha em nós, pois para sermos discípulos de Jesus, devemos nos comprometer com a construção do Reino de Deus. Essa professora a quem rendo a minha homenagem era comprometida com esse Reino e, transbordava através do seu grande coração o amor de Deus para seus alunos e para todos que a conheciam. Através dela, aproveito para homenagear todos os meus professores e professoras.
Por Magali de Figueiredo Esmeraldo
5 comentários:
Você tocou no meu coração.
Adoto as suas lembranças como minhas.
Grande abraço, Magali!
Parabéns pelo tofcante texto.
Socorro,
Ao escrever esse texto, parecia que estava vendo toda a nossa turma, lembrei de todos nós sentados naquelas salas de aulas, de farda azul e branco escutando nossa professora falar. Obrigada pelo incentivo.
Abraços.
Magali
Devo à saudosa tia Lurdinha, uma das minhas tias mais querida, a minha primeira viagem à Fortaleza. Viria com Huberto Cabral, que de última hora não pode vir. O motivo era um jogo da Seleção Carioca contra a Seleção Cearense. E os campeões do mundo viriam. Quando tia Lurdinha me viu decepcionado e discutindo com minha mãe que viria sozinho, depressa ela conseguiu companhie e uma carona com a mulher e os filhos de Tomé Cabral. Vim portanto, muito bem acompanhado, tendo ficado em casa deles até depois do jogo, ao qual assisti na companhia do Marcio, Pulinho e Rômulo, filhos do distinto casal, cuja casa na Av. do Imperador possui um anexo, somente para hospedagem dos parentes e amigos do Crato.
Olá Magali,
Você me fez voltar no tempo e no espaço, alíás seus textos sempre me causam saudades. Lourdinha não foi minha professora, mas era uma muito amiga de mamãe, por isso sempre estava entre nós, levando-nos seus ensinamentos. Era muito elegante, disciplinada e religiosa, sobretudo. Essa foto me é familiar, estava pendurada na parede em uma das salas de sua residência. Que pena não mais existir esta casa! Em prol do desenvolvimento muito de nossa história e cultura vai de água baixo.
Parabéns pela homenagem que fez ao seu pai, dias atrás. Ele foi dentista de toda nossa família. Uma pessoa especial, humana, fraterna e profissional exemplar.
Abraços!
Altina Siebra P.Barreto
Obrigada Altina por ler e comentar o meu texto. É muito bom que através desse blog, estamos sabendo notícias de cratenses que nunca mais tínhamos encontrado. Gostei de saber de você.
Um grande abraço
Magali
Postar um comentário